sexta-feira, 20 de junho de 2014

Coluna Osni R. Mello 18 Junho



"Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando desvia seus olhos de sua meta" Henry Ford




Vereadores em Itapema


Os vereadores Moacir D’Agostini (DEM), Glaci Pereira (PMDB) e Jorge Savi (PSD) visitaram Itapema ontem (18) para conhecer o sistema de abastecimento de água e saneamento básico realizados desde julho de 2004 pela Companhia Águas de Itapema. A empresa pertence a holding Companhia Nacional de Saneamento (Conasa), que opera no setor de saneamento em vários estados brasileiros e hoje é acionista da Companhia Águas de Itapema. Desde 2004 a empresa já investiu R$ 8 milhões no sistema e aumentou a capacidade de tratamento de 316 mil litros/hora para 1,67 milhões de litros/hora. Os vereadores foram em busca de subsídios para deliberar sobre o mesmo processo em Caçador. Na foto, a visita dos vereadores de Caçador ao sistema da Sanefrai na semana passada. 


Água e saneamento básico


A comunidade caçadorense terá que tomar nos próximos dias/meses uma decisão que se arrasta há pelo menos 40 anos. Desde a assinatura do contrato que deu o direto a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), para explorar a concessão pública do fornecimento de água tratada e o saneamento básico.

            No primeiro contrato, de 30 anos, a Casan mal e porcamente investiu no fornecimento de água - o que realmente rende - e o esgotamento sanitário virou lenda. Tanto que o único sistema de esgoto da cidade, instalado no bairro Ulisses Guimarães, foi construído e é administrado pela Prefeitura.

            O primeiro contrato com a Casan encerrou no mandato de Onélio Menta (PMDB). No governo seguinte, de Saulo Sperotto (PSDB), um contrato de gestão compartilhada foi assinado. Contrato que entre outras clausulas obrigava a Casan a investir R$ 1 milhão a cada seis meses.

Na época a Casan depositou algumas parcelas, realizou algumas obras, mas com a cassação de Saulo houve também a quebra deste contrato. Voltando a acontecer o que havia acontecido no contrato anterior, de 30 anos, onde a Casan mais levou do que investiu. 

            Acontece que o contrato de gestão compartilhada expira no dia 30 de junho Caçador precisa tomar uma decisão: seguir com a Casan, agora num contrato de 20 anos e sem gestão compartilhada, com a promessa que a empresa investirá no fornecimento de água e num projeto de saneamento. Ou chamar a responsabilidade para a Administração Pública de Caçador e criar uma autarquia para gerenciar os serviços.





Faltou dizer  


Nesta questão da Casan é importante dizer que a empresa tem um contrato pronto para assinar com o município de Caçador, mas exige o controle total do serviço. Ou seja, a qualidade do serviço que será prestado, os investimentos que serão realizados, tudo que envolve água é saneamento será concedido a Casan e Caçador não poderá opinar. Na prática a gestão compartilhada em vez de evoluir, voltaria dez anos no tempo. 




Privatização ou municipalização


O vereador Alencar Mendes escreveu um artigo, que você pode ler em seu blog: alencarmendesvereador.blogspot.com.br, sobre o contrato de Saneamento Básico de Caçador com a Casan. No artigo Mendes revela como esta a questão e como os vereadores estão tratando o assunto. Revela inclusive que para ter mais opções a Câmara deverá apreciar o projeto que autoriza o Poder Público a privatizar o serviço, hoje vedado por lei. O vereador entende que o assunto é muito importante e complexo para ser debatido e aprovado sem a participação da comunidade. Por isso já esta pré-agendado na Camara uma Audiência Pública para o dia 2 de junho.




Funerárias na mira


Na sessão de segunda-feira da Camara de vereadores o assunto capelas mortuárias voltou a tona. A vereadora Glaci Pereira apresentou uma indicação para a construção de uma Casa Mortuária no Bairro Martello, um antigo sonho daquela comunidade que já foi tema de algumas reportagens. O vereador Alencar Mendes (DEM) reconheceu a necessidade, mas afirmou que mais que ampliar o serviço é necessário organizar e dar mais transparência para o serviço, pois apesar de ser uma atividade lucrativa, em Caçador o serviço é oferecido quase que com exclusividade por uma empresa, prejudicando a comunidade que fica sem opção de qualidade e preço.  



Diário da Copa




Quem é o campeão 


Quando eu vejo a Espanha tomar este chocolate de bola do Chile e a Holanda suar a camisa para vencer a Austrália eu fico mais convicto naquela máxima de que não existe mais equipe bobinha. Isso prova também que o empate do Brasil com o México não foi um mau negócio. Brasil, México, Holanda e agora o Chile estão no mesmo patamar e num confronto direto a vitória de uma ou de outra equipe é no detalhe.




Engenharia na Copa


Voce sabia que a cobertura da Arena Corinthians e formada por uma placa única retangular com dimensões de 190 metros na direção norte-sul e 245 metros na direção leste-oeste e pesa 6 mil toneladas. E a utilização de métodos modernos de construção não para por ai. A iluminação tem a mesma tecnologia das TVs 4K e cada par de treliça pesa 120 toneladas e tem 77 metros em balanço (sem apoio). O cálculo estrutural e os projetos levaram cerca de um ano e meio para serem realizados pelo escritório alemão Werner Sobek.




Fuleco x Tatu Bola


Todo mundo anda reclamando do sumiço da mascote da copa, que os ambientalistas sugeriram que se chamasse Tatu Bola. Acontece que a poderosa Fifa fez até uma campanha para escolher o nome: Fuleco, mas na hora de assinar o contrato com a ONG que desenvolveu o projeto, a Associação Caatinga, ofereceu uns trocados. O presidente da ONG, Rodrigo Castro, revelou que a Fifa tentou um acordo de última hora com os grupos que defendem a preservação do animal oferecendo apenas 300 mil dólares (cerca de  R$ 669 mil) que seriam doados em 10 anos. Não aceitaram é claro.




Fuleco x Tatu Bola 1


Segundo a ONG, o valor proposto pela Fifa não teria impacto no programa de preservação de matas de caatinga e estudo das espécies do sertão nordestino. "Daqui a 40 anos, as pessoas vão lembrar dos jogos e do campeão da Copa, talvez até lembrem do mascote Fuleco. Mas nessa época o tatu-bola pode estar extinto, e as pessoas nem lembrarem dele", lamenta Castro.  A ONG tem esperança de uma nova oferta da Fifa até o fim da Copa.


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