"Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê
quando desvia seus olhos de sua meta" Henry Ford
Vereadores em Itapema
Os vereadores Moacir D’Agostini (DEM), Glaci Pereira (PMDB)
e Jorge Savi (PSD) visitaram Itapema ontem (18) para conhecer o sistema de
abastecimento de água e saneamento básico realizados desde julho de 2004 pela Companhia
Águas de Itapema. A empresa pertence a holding Companhia Nacional de Saneamento
(Conasa), que opera no setor de saneamento em vários estados brasileiros e hoje
é acionista da Companhia Águas de Itapema. Desde 2004 a empresa já investiu R$
8 milhões no sistema e aumentou a capacidade de tratamento de 316 mil
litros/hora para 1,67 milhões de litros/hora. Os vereadores foram em busca de
subsídios para deliberar sobre o mesmo processo em Caçador. Na foto, a visita dos vereadores de Caçador
ao sistema da Sanefrai na semana passada.
Água e saneamento
básico
A comunidade caçadorense terá que tomar nos próximos
dias/meses uma decisão que se arrasta há pelo menos 40 anos. Desde a assinatura
do contrato que deu o direto a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan),
para explorar a concessão pública do fornecimento de água tratada e o
saneamento básico.
No primeiro
contrato, de 30 anos, a Casan mal e porcamente investiu no fornecimento de água
- o que realmente rende - e o esgotamento sanitário virou lenda. Tanto que o
único sistema de esgoto da cidade, instalado no bairro Ulisses Guimarães, foi
construído e é administrado pela Prefeitura.
O primeiro contrato
com a Casan encerrou no mandato de Onélio Menta (PMDB). No governo seguinte, de
Saulo Sperotto (PSDB), um contrato de gestão compartilhada foi assinado.
Contrato que entre outras clausulas obrigava a Casan a investir R$ 1 milhão a
cada seis meses.
Na época a Casan depositou
algumas parcelas, realizou algumas obras, mas com a cassação de Saulo houve
também a quebra deste contrato. Voltando a acontecer o que havia acontecido no contrato
anterior, de 30 anos, onde a Casan mais levou do que investiu.
Acontece
que o contrato de gestão compartilhada expira no dia 30 de junho Caçador
precisa tomar uma decisão: seguir com a Casan, agora num contrato de 20 anos e
sem gestão compartilhada, com a promessa que a empresa investirá no
fornecimento de água e num projeto de saneamento. Ou chamar a responsabilidade
para a Administração Pública de Caçador e criar uma autarquia para gerenciar os
serviços.
Faltou dizer
Nesta questão da Casan é importante dizer que a empresa tem
um contrato pronto para assinar com o município de Caçador, mas exige o
controle total do serviço. Ou seja, a qualidade do serviço que será prestado,
os investimentos que serão realizados, tudo que envolve água é saneamento será
concedido a Casan e Caçador não poderá opinar. Na prática a gestão
compartilhada em vez de evoluir, voltaria dez anos no tempo.
Privatização ou
municipalização
O vereador Alencar Mendes escreveu um artigo, que você pode
ler em seu blog: alencarmendesvereador.blogspot.com.br, sobre o contrato de
Saneamento Básico de Caçador com a Casan. No artigo Mendes revela como esta a
questão e como os vereadores estão tratando o assunto. Revela inclusive que
para ter mais opções a Câmara deverá apreciar o projeto que autoriza o Poder
Público a privatizar o serviço, hoje vedado por lei. O vereador entende que o
assunto é muito importante e complexo para ser debatido e aprovado sem a
participação da comunidade. Por isso já esta pré-agendado na Camara uma
Audiência Pública para o dia 2 de junho.
Funerárias na mira
Na
sessão de segunda-feira da Camara de vereadores o assunto capelas mortuárias
voltou a tona. A vereadora Glaci Pereira apresentou uma indicação para a
construção de uma Casa Mortuária no Bairro Martello, um antigo sonho daquela
comunidade que já foi tema de algumas reportagens. O vereador Alencar Mendes
(DEM) reconheceu a necessidade, mas afirmou que mais que ampliar o serviço é
necessário organizar e dar mais transparência para o serviço, pois apesar de
ser uma atividade lucrativa, em Caçador o serviço é oferecido quase que com
exclusividade por uma empresa, prejudicando a comunidade que fica sem opção de
qualidade e preço.
Diário da Copa
Quem é o campeão
Quando eu vejo a Espanha tomar este chocolate de bola do
Chile e a Holanda suar a camisa para vencer a Austrália eu fico mais convicto
naquela máxima de que não existe mais equipe bobinha. Isso prova também que o
empate do Brasil com o México não foi um mau negócio. Brasil, México, Holanda e
agora o Chile estão no mesmo patamar e num confronto direto a vitória de uma ou
de outra equipe é no detalhe.
Engenharia na Copa
Voce
sabia que a cobertura da Arena Corinthians e formada por uma placa única
retangular com dimensões de 190 metros na direção norte-sul e 245 metros na
direção leste-oeste e pesa 6 mil toneladas. E a utilização de métodos modernos
de construção não para por ai. A iluminação tem a mesma tecnologia das TVs 4K e
cada par de treliça pesa 120 toneladas e tem 77 metros em balanço (sem apoio).
O cálculo estrutural e os projetos levaram cerca de um ano e meio para serem
realizados pelo escritório alemão Werner Sobek.
Fuleco x Tatu Bola
Todo mundo anda reclamando do sumiço da mascote da copa, que
os ambientalistas sugeriram que se chamasse Tatu Bola. Acontece que a poderosa
Fifa fez até uma campanha para escolher o nome: Fuleco, mas na hora de assinar
o contrato com a ONG que desenvolveu o projeto, a Associação Caatinga, ofereceu
uns trocados. O presidente da ONG, Rodrigo Castro, revelou que a Fifa tentou um
acordo de última hora com os grupos que defendem a preservação do animal
oferecendo apenas 300 mil dólares (cerca de R$ 669 mil) que seriam doados
em 10 anos. Não aceitaram é claro.
Fuleco x Tatu Bola 1
Segundo a ONG, o valor proposto pela Fifa não teria impacto
no programa de preservação de matas de caatinga e estudo das espécies do sertão
nordestino. "Daqui a 40 anos, as pessoas vão lembrar dos jogos e do
campeão da Copa, talvez até lembrem do mascote Fuleco. Mas nessa época o
tatu-bola pode estar extinto, e as pessoas nem lembrarem dele", lamenta
Castro. A ONG tem esperança de uma nova oferta da Fifa até o fim da Copa.
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