sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Coluna Osni R. Mello 31 Janeiro


"Em política, nada é desprezível"  Benjamin Disraeli




IPTU: Prefeitura pede suspensão de liminar no STF


Depois de ter emitido até um comunicado afirmando que “...em virtude da decisão liminar do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, ficam suspensas as cobranças dos carnês de IPTU do ano de 2014. Informa ainda, que serão impressos novos carnês apenas com a correção de 5,27% relativo a variação do IGP-M, conforme decreto nº 5809/2013, contendo novas datas de vencimento...”, a prefeitura voltou atrás e protocolou um pedido de suspensão da liminar no Supremo Tribunal Federal (STF).

            O pedido foi protocolado na terça-feira (28) e o presidente em exercício do STF, ministro Ricardo Lewandowski, concedeu um prazo de cinco dias para que o município instrua os autos da suspensão de liminar, com o teor da decisão tomada pelo desembargador. Uma vez que a decisão que acompanha o processo inicial trata apenas do indeferimento do pedido de reconsideração. O número do processo é 20130894483.

            De acordo com fontes da prefeitura a impressão dos novos carnês foi suspensa até que o pedido seja julgado no STF. Na pratica o pedido acentua o que vem acontecendo desde o início deste processo. Falta de sintonia entre a comunidade e o executivo. Se bem que numa nota de uma coluna passada eu havia alertado que o prefeito tinha jogado a toalha muito cedo.

  
  Yukio Yamaguchi


O ex-comandante do 15º Batalhão de Polícia Militar de Caçador , tenente-coronel Yukio Yamaguchi, é o novo Chefe da Casa Militar da Assembleia Legislativa. Yamaguchi, que ficou no comando em Caçador até abril de 2013, atuou por 22 anos em unidades militares do planalto e meio oeste e já trabalhou com o novo presidente da Alesc, deputado Romildo Titon.





Incentivo para quem usa materiais reciclados


O senador Paulo Bauer (PSDB) deu uma grande bola dentro ao apresentar o projeto (PLS 385/2012) que concede incentivo tributário para as indústrias que utilizam materiais reciclados como matéria prima no processo de fabricação de seus produtos. Texto já aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), que deve estar na pauta deste início de ano.

De acordo com a proposta, terá desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a empresa que adquirir materiais reciclados de plástico, papel, cartão e outras fibras celulósicas. O texto original previa apenas incentivos para recicláveis plásticos, mas o relator da CMA, senador Aloysio Nunes (PSDB/SP), quer o benefício também para o setor de celulose reciclada.

O projeto também prevê a redução à zero das alíquotas do PIS e da COFINS incidentes sobre a venda dos materiais reciclados, desonerando assim a indústria de recuperação de plásticos, papeis e papelão. O senador justificou a iniciativa afirmando que a indústria de reciclagem enfrenta dificuldades pelos custos do processo de coleta e separação, que é intensivo de mão de obra e compromete a sua competitividade.

Relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), indica que, anualmente, cerca de 5.200 toneladas de plásticos são coletadas. Se todo este volume fosse reciclado, corresponderia a benefícios na ordem de R$ 5,8 bilhões anuais. Da mesma forma os papéis e papelão que respondem a aproximadamente 6.900 toneladas e gerariam benefícios em torno de R$ 1,7 bilhão anual, caso fossem totalmente reciclados. O projeto não se aplica a produção de sacolas plásticas descartáveis. 



Descartáveis


O estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que os resíduos de plásticos e de celulose representam, respectivamente, 36% e 48% do total de materiais descartados anualmente no Brasil. E que estes materiais totalizam aproximadamente 85% dos resíduos sólidos coletados. A reciclagem destes materiais auxiliariam a reduzir o custo de deposição e a necessidade das prefeituras construírem aterros sanitários, hoje um grande problema para os prefeitos.




Descartáveis 1


Se aprovado o projeto do senador Paulo Bauer (PSDB) trará muitos benefícios para as empresas de Caçador e pode abrir espaço para outras no ramo da reciclagem. Não é novidade para ninguém que Caçador possui algumas empresas que utilizam plástico e celulose recicladas em seus produtos. Também temos algumas iniciativas de empresas que reciclam estes materiais. A redução dos impostos pode ser o diferencial que estas empresas precisam para competir no mercado e ampliar suas atividades.  




Fora do Domicílio


Recebo e-mail do promotor de justiça Glauco José Riffel solicitando a correção de nota publicada na edição de sexta-feira (30) da coluna, veiculada no Jornal Extra e no portal diariocacadorese.com.br, afirmando que o promotor teria realizado "diversas diligências colhendo provas de que o vereador não reside mais em Caçador (...)". O promotor afirma que “possível que o equívoco tenha partido de sua fonte, o Sr. Fernando Scolaro, mas, de qualquer maneira, sinto-me obrigado a esclarecer que as diligências não foram realizadas por mim, mas pela Promotora de Justiça Doutora Andreza Borinelli, quem conduz as investigações do caso. Por não me sentir à vontade ao receber os créditos de um trabalho que não realizei, considero necessário este esclarecimento”.




Posse na Alesc


Assume presidência da Alesc nesta segunda-feira (3), às 15 horas, no Plenário da Casa, o deputado Romildo Titon (PMDB). A posse será realizada logo após a renúncia do atual presidente, deputado Joares Ponticelli (PP) e deve contar com a presença de diversas lideranças políticas. Titon tem 59 anos, esta há 35 na política e no quinto mandato consecutivo na Alesc. Filho de agricultores do interior de Tangará tem como sua base a região de Campos novos. Titon assume o cargo em meio a uma investigação do Ministério Público, que o apontou como um dos envolvidos em irregularidades na perfuração de poços artesianos com recursos públicos.




Bolsa Família


De acordo com dados apresentados pelo vice-presidente para o Meio-Oeste da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), Auri Marcel Baú, Caçador tem 6% da sua população recebendo o Bolsa Família. Apesar de ser um número alto é inferior aos 17% de Santa Cecília, abaixo dos 7% de Chapecó, mas superior aos 2,5% de Rio do Sul, que tem uma população semelhante à de Caçador. 

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