sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Coluna Osni R. Mello 10 Janeiro



"No mundo dos negócios todos são pagos com duas moedas: dinheiro e experiência. Agarre a experiência primeiro, o dinheiro virá depois" Harold Geneen




Estudo revela perfil de novos municípios


Santa Catarina tem 295 municípios. Desses, 76 foram criados entre 1991 e 2000, e outros dois em 2012, Pescaria Brava e Balneário Rincão. O número foi apresentado em pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da edição de dezembro da revista Exame. Estudo onde são apresentadas as razões para a emancipação municipal e os problemas vinculados às pequenas cidades. 


De acordo com estudo cidades com menos de 10 mil habitantes pagam caro para prestar serviços públicos como saúde, educação e segurança e manter o patrimônio necessário para atender a população. Nessas localidades, os custos per capita só são menores do que os de metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo. Outro problema é que, quanto menor o município, maior a dependência de recursos federais para fechar o orçamento.

Em Santa Catarina os 78 municípios emancipados representam 26,4% das cidades catarinenses, mas apenas 313.289 habitantes, número que corresponde a 5,01% da população total. Atualmente, 814 bairros e distritos querem se emancipar no Brasil. A resposta mais frequente para este propósito, segundo os prefeitos, é o “descaso por parte da administração do município de origem”, apontada por 62,9% dos prefeitos dos novos municípios.

Os novos municípios estão de olho nos 90% da arrecadação que são divididos entre os municípios que não são capitais. Destes, 96% são divididos com base na população do município e justamente neste quesito que esta o problema, pois a maioria dos municípios tem menos de 5 mil habitantes.

A pesquisa do Ipea de 1996 aponta que a participação das receitas próprias na receita total corrente dos municípios brasileiros de até 5 mil habitantes era de apenas 9%, número ainda menor no caso dos municípios do Norte e Nordeste: 2,9% e 4,4%, respectivamente. Ou seja: para custear suas despesas, inclusive da própria administração, os pequenos municípios dependem fortemente das transferências de impostos, especialmente dos impostos federais, via Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que são gerados principalmente por municípios mais populosos.




Procurador entrega defesa na segunda-feira


Conversei ontem (10) com procurador geral do município e Caçador, João Paulo Debarba, e ele me disse que vai trabalhar todo o final de semana e na segunda-feira (13), sem falta, vai protocolar a defesa contestado a liminar que suspendeu o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

            João Paulo disse que ainda não leu todo o processo e o que foi alegado na Ação de Inconstitucionalidade, mas garante que a prefeitura possui argumentos para rebater todos os pontos, pois tudo foi feito dentro da lei.

            Sobre algumas propriedades alcançarem uma majoração de 827%, João Paulo afirmou que estes imóveis não representam nem 1% do total e nestes casos o imposto que era de R$ 6,00 passou para R$ 62,00.

            Sobre a liminar João Paulo revelou ainda que ela foi dada ad referendum, foi dada por um dos desembargadores, mas precisa ser referendada pelo plenário do Tribunal de Justiça que esta de recesso e só deve voltar em fevereiro.

João Paulo disse ainda que como a advogado esta confiante que a sua defesa vai ter sucesso. 



Diálogo


Um dos piores problemas da administração pública é perder capacidade de diálogo com a sociedade, com a imprensa e com as instituições. A perda de diálogo pode ocorrer por vários motivos. Desde arrogância ao tratar dos assuntos, até a concessão de privilégios para determinados grupos mais favoráveis em detrimento de outros. Mais importante que saber os motivos para perda de diálogo é saber que uma vez deteriorada esta capacidade, ela dificilmente se reestabelece.  


Frase


Este Reno Caramori não é fraco mesmo. Com apenas uma entrevista e uma opinião corajosa ganhou as páginas da revista Isto é.






















Negociação


O presidente do PTB de Caçador, Moisés Ramos, me revela que o partido esta em negociação com o prefeito Beto Comazzetto (PMDB) para assumir uma nova secretaria na administração municipal. De acordo com Ramos o processo já esta sendo discutido e pode ser concretizado com o envio para Câmara da reforma administrativa. Moisés revelou ainda, que o partido continua firme e apoiando a administração municipal e desenvolvendo ações para melhorar os serviços para comunidade.  




ACLA


Outro objetivo do reitor Adelcio Machado, que também é presidente da Associação Caçadorense de Imprensa, é de apoiar a criação da Academia Caçadorense de Letras e Artes (ACLA). De acordo com ele o desenvolvimento do conhecimento é sempre benéfico e a Universidade deve estar presente nas iniciativas que desenvolvam a sociedade, a ciência e a escola.




Curso de Design


Em entrevista exclusiva ao Jornal Extra o reitor Adelcio Machado revelou que um dos objetivos da Uniarp este ano é viabilizar o Curso de Graduação em Design. Além disso fortalecer as estruturas dos cursos existentes, sobretudo laboratórios e condições de trabalho para o corpo docente.




Sai o Bric entra o Mint


Você já ouviu falar no Mint. A imprensa mundial diz que vai ouvir falar, e muito.  Mint, que no inglês é menta, foi o nome dado pelo economista Jim O’Neill, o mesmo que cunhou o termo Bric - Brasil, Rússia, Índia, China, mais a África do Sul - para México, Indonésia, Nigéria e Turquia, que ele considera os novos candidatos a se tornar gigantes econômicos nas próximas décadas. O próprio O’Neill avaliou os novos emergentes e revelou que a principal característica do grupo é a de serem países com grandes populações, é que por pelo menos por 20 anos terão ótima demografia interna. Ou seja, em todos haverá um aumento no número de pessoas capazes de trabalhar, em relação a aquelas que não trabalham.


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