quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Coluna Osni R. Mello 4 Agosto



"A consciência é a última e mais tardia evolução da vida orgânica e, por conseguinte, o que nela existe de menos acabado e de mais frágil" Friedrich Nietzsche


  

ENTREVISTA


Dário Berger: “Quero ser um Senador das pessoas”


A candidatura a Senador da República, engajada a coligação que busca a reeleição do governador, Raimundo Colombo (PSD) e o vice, Eduardo Pinho Moreira (PMDB), é só mais um desafio para Dário Elias Berger (PMDB). De família humilde, trocou a pobreza da vida que levava em Bom Retiro para aventurar-se na região Metropolitana da Capital. De vereador de São José a prefeito num passo. Reeleito com a maior média proporcional de votos de um prefeito no Brasil, conquistando 84% dos votos. Atravessou a ponte e candidatou-se prefeito de Florianópolis. Venceu e reelegeu-se, superando a dinastia dos Amin. Agora, a disputa é para o Senado. Se eleito, pretende ter o foco nas pessoas, no cidadão. “As obras são importantes, mas as pessoas são mais importantes”, resume.


Por Adriano Ribeiro




1 - Qual o principal motivo que fez o senhor concorrer ao Senado Federal?


A vida da gente é feita de momentos. Tem momentos de muita agitação e disputa, mas tem momentos também de calmaria. Esse foi um momento de tomada de decisão, no meu caso político-partidário, que resultou pela indicação do meu nome. Isso me deixou satisfeito e feliz, uma vez que estou representando o PMDB, na chapa encabeçada pelo governador Raimundo Colombo. Isso proporcionou uma união importantíssima do PMDB que partiu unido para esse desafio. A minha vida política sempre foi feita de grandes desafios. Foi uma batalha atrás da outra. Nada para mim foi fácil. As coisas sempre foram difíceis. Mas, com muito esforço e trabalho, fui vencendo etapa por etapa, avançando degrau por degrau e acabei construindo uma história que hoje me proporciona a possibilidade de conquistar uma vaga para o Senado Federal, com pessoas importantes como Luiz Henrique, Casildo Maldaner, Eduardo Moreira e Raimundo Colombo, entre outros.




2 - O que os catarinenses podem esperar do senhor como Senador da República?


Podem esperar um Dário igual ao que sempre fui. Uma pessoa determinada, corajosa, com o espírito de ajudar, de melhorar, de vencer barreiras e obstáculos e construir uma vida melhor para os nossos semelhantes e futuras gerações.




3 - PSD e PMDB disputaram as prefeituras em vários municípios. Como está esta interação política agora com vistas ao Governo do Estado?


Está andando bem. A grande maioria dos municípios já absorveu essa integração. Nos municípios onde houve disputa mais acirrada, as coisas ainda estão em andamento. O governador tem feito um esforço importante em busca do entendimento. Tenho certeza que mais dias, menos dias, essa integração acontece 100% no Estado inteiro. Até porque, o PMDB está votando integralmente, sem nenhuma restrição, no Raimundo Colombo. Então, seria muito justo e razoável, que o PSD, retribuísse, votando no candidato do PMDB ao Senado, que no caso sou eu.




4 - A população do litoral já conhece tua carreira, como prefeito de São José e Florianópolis, duas vezes. Essa tua experiência do Executivo Municipal é uma vantagem na disputa?


Carrego comigo um currículo de vencedor. Uma pessoa que começou de baixo, de família humilde e batalhou, enfrentando os problemas de frente. Tive privilégio de ser vereador, presidente da Câmara e foi eleito prefeito de São José. Fui reeleito com a maior votação proporcional do Brasil, com 84% dos votos. Essa boa administração me possibilitou atravessar a ponte e disputar uma eleição em Florianópolis. Caso inédito no Brasil. Nenhum candidato saiu de um município, foi pra Capital e se elegeu prefeito. Enquanto todo mundo pensava que não venceria, venci e fui reeleito. Com isso adquiri muita experiência municipalista. É no município que as pessoas vivem. São os prefeitos as grandes locomotivas dos serviços públicos nas cidades. É deles que a população cobra a qualidade no atendimento. Precisamos olhar com atenção diferente para um pacto federativo para que as prefeituras possam arcar com suas responsabilidades e oferecer serviço publico melhor.




5 - Além desse foco municipalista, quais serão suas bandeiras como senador?


Um senador tem que pensar também nos problemas cruciais que o Brasil enfrenta. Qual o maior problema hoje. Acho que a carga tributária é um dos grandes problemas; para mim como pessoa física, para os empresários, para todos. Trabalhamos quase metade do ano para o governo. A carga tributária está chegando a quase 40%, é um absurdo. E, a contrapartida desses recursos, não tem deixado a população satisfeita. Primeiro ponto: não me falem em aumentar imposto. Estou fora. Meu negócio é reduzir imposto. Isso ajuda as empresas a terem mais competitividade, gerar mais empregos. Precisa uma reforma fiscal. Hoje, o empresário tem o departamento jurídico maior que o departamento contábil. Temos que desburocratizar, simplificar a tributação. A outra questão está ligada ao Pacto Federativo, que vou me associar ao senador Luiz Henrique. Esse País não pode continuar imperialista. Quase 70% do que é produzido nas cidades vai para a União; somente ficando nos municípios 13% e o restante no Estado. Está errado. Está provocando a falência dos municípios.




6 - Qual será sua postura como Senador?


Serei o Dário de sempre. Não vou mudar porque agora vou ser senador. Pelo contrário, se tiver que brigar com gente grande, vou brigar. Aliás, a minha vida foi sempre brigar com gente grande. E venci, porque me dediquei, porque me empenhei, porque consegui realizar.




7 - Um senador não tem papel de executar diretamente obras. Como o senhor vai se adaptar a função?


Quero ser um Senador das pessoas. Não me adianta discutir, por exemplo, um contrato internacional. Claro que vai fazer parte do meu dia a dia e vou me preparar para isso. Mas serei um cara preocupado com o desenvolvimento das pessoas em suas regiões. Se você não trabalhar para as pessoas, que sentido vai fazer de um mandato de senador. As obras são importantes, mas as pessoas são mais importantes.





Linha Cachoeirinha não é aterro industrial


Tem umas coisas que são meio incompreensíveis em Caçador. Uma delas é a falta de consciência da comunidade na utilização e a falta de critério dos responsáveis para instalação e funcionamento de simples lixeira situada na Linha Cachoeirinha. Lixeira que na semana passada foi removida pela Fundação Municipal de Meio Ambiente de Caçador (Fundema), depois que esta foi tema de reportagem do Extra. Lembrando que a lixeira já esteve situada na rodovia, próximo à entrada da Linha Cachoeirinha, e foi removida pelo mesmo motivo. 

            Neste problema esta faltando consciência em ambos os lados. Tanto de quem utiliza, que acaba depositando no local resíduos industriais. Como de quem é responsável, que não consegue determinar e fiscalizar a correta utilização da lixeira. Antes de mais nada cabe ressaltar que o lixeiro que estava no local servia a comunidade e tinha a função de recolher lixo reciclável, pois quem mora no interior tem espaço suficiente para depositar o lixo orgânico no seu quintal.

Mas o que acontece neste e em outros locais é que moradores, e empresários que não querem arcar com o custo para destinação correta, estão utilizando os lixeiros e as beiras de estrada como depósito de resíduos industriais. Na semana passada um morador denunciou que o veículo de uma oficina mecânica estava no local depositando resíduos. No domingo passei pelo local e tinha uma lava roupas no lixo, mas já presenciei pessoas depositando de telhas para cima.

            Não quero ensinar o trabalho de ninguém, mas teria o maior prazer de noticiar o flagrante destes usuários que querem se safar do custo para destinação dos “seus” resíduos industriais e acabam emporcalhando a casa dos outros. Não existe a menor necessidade disso, basta aprender a reciclar e dar a destinação correta para os resíduos. A comunidade da Linha Cachoeirinha agradece.   



Lançamento


Não foi definida a data exata, mas o lançamento da candidatura do deputado estadual Valdir Cobalchini (PMDB) deve ser realizada no dia 15 ou 16 de agosto em Caçador.  




Visita 


O Núcleo Jovem Alcateia Empreendedora da Acic de Caçador realiza hoje (5) visita na empresa Viposa.

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