“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que
acredite que ele possa ser realizado” Roberto
Shinyashiki
Brasil pode adotar modelo Australiano
na Educação
A Agencia
Brasil informou que o currículo escolar nacional australiano pode inspirar a
construção da base comum curricular do ensino básico no Brasil. A questão
foi tratada em seminário na Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência
da República (SAE-PR), do qual participaram o ex-presidente do Conselho de
Administração da Autoridade Australiana de Currículo, Avaliação e Relatório
(Acara), Barry McGaw, e o diretor executivo da Acara, Robert Randall.
A decisão tem como base as
semelhanças entre os dois países. Além de ser dividido em Estados ou
territórios, nos quais as decisões educacionais são tomadas, como
no Brasil, a construção da base curricular na Austrália é recente e
baseou-se nas melhores experiências do mundo. O currículo prevê que os estudantes
desenvolvam desde habilidades numéricas à criatividade.
A definição de uma base nacional comum curricular para o
Brasil está no Plano Nacional de Educação (PNE) sancionado no ano passado pela
presidenta Dilma Rousseff. O PNE estabelece metas e estratégias para os
próximos dez anos, de modo a melhorar a educação. Entre as estratégias está a
base nacional comum, que definirá os objetivos de aprendizagem para cada ano do
ensino fundamental e médio. O ministro de assuntos estratégicos, Mangabeira
Unger, afirmou que a ideia não é copiar, mas debater uma experiência que
classifica como “uma das mais interessantes do mundo”.
O modelo australiano define competências a serem
desenvolvidas pelos alunos, que vão de letramento e habilidades numéricas a
pensamento crítico e criativo. Incluem também capacidade de informação e
comunicação tecnológica, capacidades pessoais e sociais, compreensão ética e
compreensão intercultural. Todas essas habilidades são trabalhadas em oito
áreas de aprendizagem: inglês, matemática, ciências, ciências humanas e
sociais, artes, tecnologias, educação física e línguas.
O Plano prevê ainda três temas transversais prioritários, que
são história e cultura dos aborígenes e dos indígenas das ilhas Straights,
sustentabilidade e Ásia e engajamento da Austrália com a Ásia. “O currículo
define o que os alunos precisam aprender, não define como os professores devem
ensinar. Isso é responsabilidade dos professores”, explicou o diretor
australiano Robert Randall.
Barry McGaw acrescentou que o currículo pretende elevar o
nível de todas as escolas, “Sabemos que algumas escolas terão mais dificuldade
na implantação, mas deve ser uma aspiração. Não devemos ter uma versão mais
fácil”, diz. O debate para construção do currículo começou em 2009 e a base comum
terminou de ser implantada em toda a Austrália no ano passado. Pela proposta,
80% da semana nas escolas deve ser para o currículo escolar nacional. Os demais
20% são para que cada unidade desenvolva atividades de interesse local.
Mangabeira afirmou que no Brasil é preciso romper com o que
chama de enciclopedismo, pelo qual os estudantes decoram o conteúdo, em vez de
aprender. “Temos pelo menos dois caminhos”, diz ele. “No primeiro, uma
enciclopédia grande é substituída por uma menor [reduzindo as disciplinas e os
conteúdos]. O segundo é superar o enciclopedismo de uma vez por todas e ter um
ensino pautado no desenvolvimento de competências analíticas, como a
interpretação de texto e raciocínio lógico”. O ministro defende um debate amplo
com o maior número de participantes.
Faltou dizer
O ministro
da educação Renato Janine Ribeiro, disse recentemente que uma proposta inicial
para a base nacional comum deve ser apresentada em dois meses. O assunto está
sendo tratado no Ministério da Educação, no âmbito da Secretaria de Educação
Básica, e tem 29 comissões para tratar das disciplinas que poderão integrar a
base. A discussão envolve também especialistas, professores e entidades civis.
Livro do Menta
Será
realizada no dia 26 de junho, as 17h, na Camara de Vereadores o lançamento do
livro da jornalista Mariana Piacentini: ONÉLIO FRANCISCO MENTA - Liderança
Caçadorense. A obra é um relato importante da vida do político que comandou
caçador em três oportunidades e dos personagens que estiveram envolvidos com
ele. Por isso é um retrato fiel de uma época, de um “tipo” de fazer política. O
livro é resultado de três anos de pesquisa e entrevistas e apresenta a história
desse homem que além de promover o desenvolvimento local enquanto empresário,
imprimiu sua marca quando chefe do Executivo Municipal.
A creche e o cachorro
Na
entrevista com o apresentador Jó Soares a presidente Dilma Rousseff (PT) contou
uma história interessante, que revela o espirito corrupto de alguns políticos,
que quero crer é da minoria. A presidente revelou que foi criado um sistema
para os prefeitos provarem que haviam construído as creches projetadas. Para
comprovação o prefeito devia enviar uma foto, via telefone celular, da creche
construída. Um prefeito espertinho mandou as fotos das quatro creches que
deveriam ser construídas na sua cidade. Digo deveriam por que para as quatro
obras ele mandou a mesma foto. Foi traído por um cachorro parado em frente a
única creche construída, que aparecia em todas as fotos.
Pensata
No tempo do PSDB o nosso dinheiro era
usado até para salvar banqueiros falidos. Hoje o BNDES não pode emprestar
dinheiro para as empresas que promovem desenvolvimento.
Tem médicos?
Os
vereadores Jorge Antônio Savi (PSD) e Moacir Elvis D’Agostini
(DEM), assinaram requerimento pedindo informações ao gerente do INSS
Agência de Caçador, Rodrigo Poggere, sobre a suposta falta de atendimento
habitual aos usuários que procuraram a agência no decorrer da semana passada e
a suposta falta de água na agência bem como os motivos, também ocorrido na
semana passada. Os vereadores também solicitaram relatório contendo o atual
quadro funcional de médicos alocados na Agência de Caçador e se o referido
quadro funcional se encontra completo e se os médicos alocados estão atendendo
normalmente.
As viúvas de Saulo
Não tenho
nada contra o político Saulo Sperotto (PSDB), acho até que ele foi um bom
prefeito, mas essa dependência que o PSDB e a oposição têm do seu nome para
fazer frente a uma candidatura à reeleição de Beto Comazzetto (PMDB) é surreal.
No mínimo é um reconhecimento da falta de candidatos com coragem e competentes
para o embate. E isso tenho certeza que não é um problema para oposição. A
última investida de Saulo como candidato a deputado federal teria sido patética
se não tivesse conquistado tantos votos. Que na verdade não conquistou, pois
nem a sua divulgação foi permitida. Para o bem da oposição, do PSDB e do
próprio Saulo seria mais prudente construir uma candidatura viável, do que
ficar sonhando com algo que pode não ocorrer. Enquanto o fantasma do Saulo
rondar a oposição, a sua candidatura será um factoide que pode cansar o eleitor
e deixá-lo livre para escolher qualquer candidato. A não ser que este seja o
objetivo.
Menos confiáveis
O título
poderia ser os Mais confiáveis, mas em homenagem aos principais personagens
desta coluna, os políticos, escolhi menos confiáveis, que foi o título recebido
por eles na pesquisa divulgada pela Escola de Direito de São Paulo da
Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na pesquisa a proporção de respondentes que
afirmavam confiar no Judiciário caiu de 30% para 25% entre um período e outro.
A confiança no governo federal recuou 10 pontos percentuais, passando de 29% no
primeiro trimestre de 2014 para 19% no primeiro trimestre de 2015. Outras
instituições que viram a confiança da população cair entre o primeiro trimestre
de 2014 e 2015 foram partidos políticos (de 7% para 5%) e grandes empresas (de
38% para 37%).
Menos confiáveis 1
Por outro
lado, as forças armadas se consolidam como a instituição em que o brasileiro
mais confia. No primeiro trimestre de 2014, 64% da população afirmava confiar
nas Forças Armadas. Essa taxa subiu para 68% no primeiro trimestre deste ano.
Em seguida, aparece a Igreja Católica, que passou a ter 57% da confiança da
população, contra 54% em 2014; emissoras de TV viram sua confiança subir de 31%
para 34% em um ano e a polícia teve um aumento de 30% para 33%. Mantiveram o mesmo
nível de confiança em um ano o Ministério Público (45% dos respondentes) e o
Congresso Nacional, com 15% das respostas.
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