"Quando a verdade for demasiada débil para defender-se é
melhor passar para o ataque" Bertold Brecht
SAEC traz Marcelo
Rosenbaum
É hoje, a partir das 19h no Auditório da Universidade Alto
Vale do Rio do Peixe (UNIARP), no Seminário de Arquitetura e Engenharia Civil
(SAEC), a palestra com o designer Marcelo Rosenbaum. O seminário que já teve Minicurso
de Fundações e palestras sobre: materiais de construção, gestão de carreira,
tecnologia BIM e design e inovação, apresenta nesta sexta-feira (7) a palestra
“Design Essencial” com o designer que ficou famoso reconstruindo residências no
programa Caldeirão do Huck da Rede Globo. O evento, promovido pela UNIARP,
através dos cursos de Arquitetura e Engenharia Civil, conta com o apoio do
CREA/SC, CAU/SC e de empresas caçadorenses.
No escurinho da CPI,
PSDB e PT se entendem
Para os colegas que se arvoram para defender Petralhas e
Tucanalhas um excelente texto de Josias de Souza: Sob refletores, Aécio Neves
fez um pronunciamento de mostruário no plenário do Senado. Peito estufado, soou
enfático: “Chamo a atenção desta Casa e dos brasileiros para o que vou dizer.”
As frases saltavam-lhe dos lábios embebidas de sangue. “Qualquer diálogo tem
que estar condicionado especialmente ao aprofundamento das investigações e
exemplares punições daqueles que protagonizaram o maior escândalo de corrupção
da história desse país, já conhecido como petrolão.”
Com loquacidade ensaiada, Aécio
aproveitou os mais de 51 milhões de votos que recebeu dos brasileiros para
elevar a estatura da oposição. Longe dos holofotes, no entanto, o PSDB dialogou
com o PT para rebaixar o teto na CPI da Petrobras. A portas fechadas, tucanos,
petistas e Cia. definiram o que não desejam investigar. No melhor estilo uma
mão suja a outra, tiraram de cena políticos e operadores que estão pendurados
de ponta-cabeça no noticiário sobre o escândalo da Petrobras.
Pelo lado do PT, foi à gaveta o
requerimento de convocação do tesoureiro João Vaccari Neto, acusado de fazer o
traslado da propina da Petrobras até as arcas do petismo. Enfurnaram-se também
as convocatórias da senadora Gleisi Hoffmann e do seu marido, o ministro Paulo
Bernardo (Planejamento). Ela foi apontada como beneficiária de uma youssefiana
de R$ 1 milhão para a campanha de 2010. Ele foi mencionado como uma espécie de
agenciador.
No jogo de proteção mútua, o
tucanato tirou de cena um potencial depoente chamado Leonardo Meirelles.
Trata-se do empresário que, investido da autoridade de laranja do doleiro Alberto
Youssef, declarou à Justiça Federal ter repassado propinas extraídas de
negócios da Petrobras para o deputado pernambucano Sérgio Guerra, ex-presidente
do PSDB federal, já morto.
Os acertos que transformaram o
discurso de Aécio em palavras cenográficas foram feitos numa reunião a portas
fechadas, antes do início da sessão da CPI. O repórter Gabriel Mascarenhas conta
que o deputado petista Marco Maia, relator da comissão, achou tudo
normalíssimo: “Gente, foi um acordo político, feito por todos os presentes, que
se resolveu, em função da falta de densidade das denúncias, não produzir nenhum
tipo de oitiva neste momento.''
O deputado tucano Carlos Sampaio
dançou conforme a música, um chorinho bem brasileiro: “Decidimos excluir os
agentes políticos e os citados nas delações premiadas. Abrimos mão de ouvir
Gleisi e Vaccari. Todo mundo concordou.'' Repita-se, por eloquente, a última
frase: “Todo mundo concordou”. Espanto! De novo: “Todo mundo concordou”. Pasmo!
Mais uma vez: “Todo mundo concordou”. Estupefação.”
No escurinho da CPI, tucanos,
petistas e toda a banda muda do Congresso desistiram também de quebrar os
sigilos bancários, fiscais e telefônicos das empreiteiras acusadas de fraudar
contratos na Petrobras. Optou-se, veja você, por requerer explicações por
escrito. Estipulou-se um prazo: dez dias. A CPI ameaça torcer o nariz de quem
desobedecer.
Sempre se soube que empreiteiras
enxergam na testa dos políticos apenas o código de barras. E, de tempos em
tempos, surge uma CPI para revelar os atalhos que levam os congressistas para
proveitosos diálogos com potenciais financiadores.
Horas antes de Aécio discursar
sobre suas condições para o diálogo, Dilma Rousseff dissera no Planalto que,
passada a eleição, é hora de “desmontar os palanques”. Na CPI, as “condições''
e os “palanques'' já sumiram. Ali, tucanos e petistas estreitam a inimizade e
exercem seu último privilégio, que é o de poder escolher seus próprios caminhos
para a desmoralização. Por sorte, sempre que a Polícia Federal e o Ministério Público
entram numa jogada, como na Operação Lava Jato, a promiscuidade pode acabar na
cadeia.
O PMDB e a reforma
política
O vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) participou na
quarta-feira (5), em Brasília, da reunião do conselho político do PMDB Nacional.
A pauta principal do encontro foi a defesa de um projeto de consenso para a
reforma política. Pinho Moreira defende que o projeto esteja à disposição do Congresso
para análise a partir de 1º de Janeiro, para que seja votada até setembro. “Só
desta forma teremos mudanças válidas para a eleição de 2016”, explicou Moreira,
afirmando que o partido criará uma comissão específica para dar sequência às
tratativas. Mas adiantou que já existe consenso em diversos pontos como: fim da
eleição proporcional; reformulação da propaganda política; eleições
conjuntas e não mais a cada dois anos; entre outros.
Modelo alemão
O vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) sinalizou que
o partido tende a defender o modelo alemão de representatividade para o
congresso. Modelo misto que é tema de estudo do deputado federal Marcelo Castro
do PMDB do Piauí. “Na Alemanha metade dos deputados é eleito pelo voto
proporcional de lista fechada e a outra metade, pelo voto distrital”, observou
Moreira, afirmando que também devem ser avaliadas outras propostas já
existentes. Destacou ainda que o caminho do PMDB a partir de agora será
estabelecer prioridades. “O PMDB sai na frente defendendo a urgência da reforma
política, alinhando os pontos de vista e ajudando a construir de fato uma
proposta”, afirmou.
MPF vai
investigar irregularidades em cisternas
O Ministério Público Federal abriu um Inquérito civil para
investigar as irregularidades no programa do governo do estado de construção de
cisternas na região Oeste. As cisternas apresentam sérios problemas de
construção que impedem o armazenamento de água da chuva pelos agricultores. O
governo federal repassou ao governo catarinense R$ 13 milhões para construção
de 4.908 cisternas. Documentos enviados por câmaras de vereadores de vários
municípios, evidenciam que um grande número de cisternas, construídas em
propriedades rurais para armazenar água da chuva, estão inutilizadas. As
estruturas, com capacidade para armazenar 16 mil litros de água, apresentam
rachaduras que provocam vazamentos e outros defeitos de construção. Também há
casos de cisternas que desmoronaram. Além disso, o edital de licitação de
construção, feito pelo governo catarinense, previu apenas o reservatório, sem o
respectivo sistema hidráulico, não sendo possível coletar e nem retirar a água
armazenada.
Água boa
Sem nenhum juízo de valor, olha só esta notícia. O
governador de São Paulo Geraldo Alckmim (PSDB) anunciou que duas estações de
produção de água de reuso (água de esgoto) vão gerar três mil litros por
segundo. O volume será devolvido à represa Guarapiranga e ao rio Cotia,
aumentando a oferta de água nos mananciais. Em seguida, a água de reuso será
novamente tratada e transformada em água potável.
PEC da bengala
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e três entidades
ligadas à magistratura lançaram manifesto contra a PEC da Bengala, proposta de
emenda à Constituição que amplia de 70 para 75 anos a idade limite para a
permanência de juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores.
Além da OAB, assinam ainda a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)
e a Associação Nacional dos magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). Para
as entidades, a PEC imobiliza a carreira ao deixar magistrados por mais tempo
nos postos de comando, impedindo a ascensão dos mais jovens.
Catarinenses com
Michel
O vice-presidente da República Michel Temer (PMDB)
promoveu na terça-feira (4) um jantar de confraternização no Palácio
do Jaburu para os peemedebistas eleitos em outubro e que já ocupam mandato. Santa
Catarina marcou presença com o vice-governador Eduardo Pinho Moreira, os senadores
Luiz Henrique, Casildo Maldaner e Dário Berger, bancada federal e com o prefeito
de Lages Elizeu Mattos. O objetivo do encontro, mais uma vez, a união do
partido.
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