"Aquele que trabalha com suas mãos é um trabalhador
manual; aquele que o faz com suas mãos e sua cabeça é um artesão, porém aquele
que trabalha com mãos, cabeça e coração é um artista" Louis
Nizer
Cobalchini quer
comissão para obras públicas
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Assembléia Legislativa aprovou proposição do deputado Valdir
Cobalchini (PMDB) solicitando que a Fatma forme uma comissão técnica para fazer
o licenciamento de obras públicas. Cobalchini justifica a necessidade desta
comissão em função das inúmeras obras de infraestrutura, incluídas no Pacto por
Santa Catarina, que sofrem atrasos por falta de licenças ambientais.
O deputado justificou sua
indicação afirmando que o quadro técnico da Fatma nas coordenadorias regionais
é pequeno diante da demanda de licenciamento ambiental. “Entendo que por isso
se faz necessário que a presidência da Fatma forme uma comissão, com seus
técnicos, para que se dedique integralmente ao licenciamento dessas obras,
porque a sociedade catarinense está perdendo com isso”, afirmou.
Segundo o deputado, que foi
secretário de Infraestrutura até o final de março, o licenciamento ambiental é
um dos principais problemas enfrentados pela Secretaria de Infraestrutura e
pelo Deinfra para acelerar as obras. “Entendo a dificuldade da Fatma, que
possui muito trabalho para pouca gente, e as exigências da legislação, mas
temos prazos, financiamentos contraídos pelo Estado e as obras não podem ficar
esperando”, finalizou.
O déficit na educação
superior regional
A Audiência Pública que debateu e aprovou a instalação em
Caçador de um Campus da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), levantou
alguns dados preocupantes da educação na região de Caçador. Uma região que é
conhecida pelos mais baixos IDHs do Estado de Santa Catarina e reúne cerca de
250 mil habitantes.
De acordo
com dos dados levantados pelo “Diagnóstico da Educação Básica da Região da
Uniarp”, estudo realizado pelo prof. Dr. Ludimar Pegoraro, a região tem cerca
de 6.800 alunos no ensino médio. Aproximadamente 2.635 no último ano do ensino
médio e prontos para frequentar a universidade.
Acontece
que as duas maiores instituições que atendem a região: Uniarp e Unoesc e outras
iniciativas de menor demanda como Senac e de ensino a distância, é consenso
entre os especialistas, não conseguem oferecer mais que 600 vagas por ano.
Restando um déficit de mais de 2000 alunos, que não darão segmento aos estudos,
por falta de opção.
Claro que
terão aqueles que não vão frequentar a universidade por opção. Mas a maioria
dos candidatos não irá frequentar por falta de condições financeiras. É neste
segmento que entra a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), de oferecer
ensino gratuito e de qualidade. Não que a sua presença vá resolver o problema.
Mas dará uma grande contribuição no sentido de elevar a oferta e a qualidade.
Sem
perder a ternura
O reitor Adelcio Machado, militante histórico do PMDB do
qual já foi presidente estadual, revelou que estava satisfeito com o resultado
da pré-convenção do PMDB. Não pelo resultado - pois venceu a vontade da maioria
dos delegados - mas pela condução do pleito que ocorreu sem divergências.
“Coordenei
a votação e proclamei o resultado sem qualquer impugnação ou contestação. Segui
o princípio de Ernesto Guevara, de acordo com o qual se deve endurecer, sem,
contudo, jamais perder a ternura”, afirmou.
Dia do Trabalhador
Neste dia, dedicado aos trabalhadores, me congratulo com
todos aqueles que cedo, ainda antes do sol nascer já estão nos seus afazeres
dignificando suas existências. Me junto aqueles que mesmo não levantando cedo,
ou realizando tarefas tão importantes quando dirigir uma nação ou uma usina
hidrelétrica, fazem de seu trabalho o sustento honesto de suas famílias. Não
importa o que você realize, seu trabalho é importante para você, para sua
família, para a nação, para o mundo. Não deixe que ninguém diminua sua
importância. Parabéns para nós trabalhadores.
Errata
Na coluna de segunda-feira escrevi que o deputado Valdir Cobalchini
(PMDB) esta trabalhando seu projeto para Deputado Estadual. Ato falho, na
verdade ele esta trabalhando o seu projeto para Deputado Federal. Desculpem
pela falha.
Segundo grau
Eu sou do tempo que o três últimos anos da fase escolar era
chamado de Segundo Grau. Agora esta fase é chamada de ensino médio, mas os
problemas na sua qualidade permanecem. Pelo menos esta é a opinião do Prof. Dr.
Ludimar Pegoraro, que realizou um estudo sobre o assunto para a Uniarp e na
Audiência Pública da UFFS falou sobre ele. Para o professor a presença da
Universidade na região é excelente, por que será a partir dela ou por sua causa,
que vamos enfrentar a necessidade de elevar a qualidade do ensino médio, hoje
sofrível.
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