Representantes da Celesc falaram, falaram, mas pouco
explicaram. Mais uma vez a culpa foi das árvores. Será que todos os dias cai
uma árvore na rede? João Batista, jornalista em Matos Costa sobre a
audiência pública de segunda-feira (7)
Ovinocultura de Caçador
em alta
A ovinocultura tem ganhado cada vez mais espaço em Santa
Catarina, saindo de um rebanho de 250 mil cabeças na década de 80, para mais de
300 mil nos dias atuais. A prova deste crescimento são os investimentos
realizados por criadores em todas as regiões do Estado, inclusive em Caçador,
com resultados excelentes.
A Cabanha Vale do Contestado é
uma prova desta nova condição. Situada no Km 6,5 da rodovia SC 302 - Caçador a Porto
União - a cabanha de propriedade do caçadorense Beto Sorgato, recentemente
conquistou dois prêmios com animais do seu rebanho. No 4º Simpósio de Ovinos e Caprinos
de Iomerê, de 14 a 16 de fevereiro em Iomerê, conquistou o título de Grande
Campeã Adulto com um casal de animais
da Raça White Dorper.
Neste final de semana, na Expofrai
2014, em Fraiburgo, a Cabanha conquistou o título de Grande Campeão com um
exemplar macho adulto Dorper, mais a Reserva de campeã White Dorper adulta e Reserva
de Campeã Dorper adulta. Na foto (esq.) Neiva
Toniolli, PaollaToniolli Sorgatto e Beto Sorgatto (de chapéu), proprietarios da
Cabanha Vale do Contestado com o Dorper campeão da Expofrai 2014.
Ovelha
Você sabia que 80 % da carne de cordeiro consumida em Santa
Catarina é importada. Embora o otimismo seja grande para 2014 na
ovinocultura, o maior desafio continua sendo a falta de animais. Atualmente o
produtor ganha cerca de R$ 5 por quilo vivo de ovelha e R$ 12 a R$ 15 pela
carcaça. O pesquisador da Epagri e diretor técnico da Associação Catarinense
dos Criadores de Ovinos, Volney Ávila, disse que Santa Catarina tem potencial
para a atividade, que pode ser desenvolvida em pequenas áreas com mão de obra
familiar.
Nova Zelândia
O deputado Reno Caramori (PP), que no ano passado esteve na
Nova Zelândia e Austrália representando a Assembleia Legislativa em missão da
Secretaria de Agricultura, revelou que os dois países são muito avançados na agricultura
e pecuária, mas em termos de saúde são como o Brasil, principalmente a Austrália.
Na Nova Zelândia, onde a pecuária leiteira é muito desenvolvida, Reno disse que
conheceu um sistema de consorcio de pasto com chicória, pois a planta tem características
que melhoram a digestão dos animais e a produção leiteira. Reno disse que seria
muito importante aplicar estas técnicas em Santa Catarina.
Reno na Rússia
Na mesma viagem Reno também esteve na Rússia e com muita resistência
conseguiu visitar o interior de Moscou. Disse que ficou apavorado com o
abandono em que se encontra o campo na sociedade russa. Para ele ainda um
reflexo dos tempos do comunismo. Tempo em que o campo era cultivado por grandes
fazendas subsidiadas pelo governo central.
Rubiano no PP
O presidente do PP, Marvile Morona, disse que ainda aguarda
o contado do ex-vereador Rubiano Schmitz para voltar a se filiar no partido.
Morona disse que já chegaram a conversar sobre o assunto, mas nada foi
concretizado. Morona disse que Rubiano tem aspirações políticas e por isso quer
garantias para voltar ao partido.
Cair fora não
Para o presidente do PMDB estadual, o vice-governador Eduardo
Moreira este governo teve muitas conquistas com a participação do PMDB e ainda
muitas obras e ações que serão efetivadas no próximo mandato. “Há muito a ser
feito, muitas realizações apenas estão iniciando, não podemos simplesmente cair
fora e abrir espaços para outros colherem o que o PMDB plantou”, afirmou.
Mudança
O senador Luiz Henrique também vai na mesma linha. Afirma
que hoje não há sentimento de mudança em Santa Catarina, por isso o projeto de
candidatura própria é arriscado. "O nosso Estado só perdeu em índices de
emprego para Singapura, nossos índices de desenvolvimento humanos são os
melhores, o analfabetismo é o menor do país, somos o melhor destino turístico”,
observou.
Comércio vende menos
Apesar do crescimento de 3,4% nas intenções de compras no
crediário ou cheque no mês de março, na comparação com fevereiro, o movimento
no comércio catarinense teve retração de 4,13% na comparação com o mesmo mês de
2013. Na avaliação de Sergio Medeiros, presidente da Federação das CDLs de
Santa Catarina (FCDL SC). “A nona elevação seguida da taxa Selic só piora as
coisas para o setor produtivo. A medida mostra-se ineficaz para conter os
índices inflacionários e ainda inibem o consumidor de comprar. A inadimplência voltou
a subir em SC. Após leve redução de janeiro para fevereiro, o índice passou de
0,70% para 1,86% em março. Para Medeiros reflexo das contas de fim e início de
ano. “Os três primeiros meses são utilizados pelas pessoas para equilibrar o
orçamento, pagando as compras de Natal, Ano-Novo e impostos como IPVA, IPTU. É
normal essa variação”, observou.
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