“Quando dou comida aos pobres, me chamam de Santo. Quando
pergunto por que são pobres, me chamam de Comunista” Dom Hélder
Câmara
Café da Manhã
Antenado, e não é de hoje, na importância da imprensa o deputado
Valdir Cobalchini se despediu da Secretaria de Infraestrutura oferecendo um
café da manhã, nesta quinta-feira (3), para os profissionais da imprensa da
capital na Associação Catarinense de Imprensa (ACI). Pelas redes sociais
Cobalchini disse que em nome do presidente Ademir Arnon
e do jornalista Moacir Pereira agradecia a todos os jornalistas pelo apoio
durante esses três anos e três meses que ficou a frente da Secretaria de
infraestrutura.
Oposição fragmentada
Talvez seja uma analise um pouco precipitada, visto que
ainda estamos a seis meses da eleição de 2014. Entretanto, as movimentações em
torno dos possíveis candidatos revelam uma aparente fragmentação nas oposições,
seja em nível estadual ou federal. Seja por circunstancias obvias de ideologia,
seja por falta de aprimoramento da condição de oposição e em alguns casos até
fadiga de material.
Pode ser um
palavrório meio enfadonho, mas na pratica é muito simples. Em nível federal é
dada como certa a candidatura à reeleição de Dilma Rousseff (PT), que é a
candidata da posição com o apoio do PMDB, dos partidos de esquerda já aliados
PDT, PCdoB e Cia, e incluídos até alguns de direita, PSD e PP, que podem fazer
um jogo duplo. A oposição, por sua vez, esta dividida nas figuras de Aécio
Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede) que aparentemente
estão juntos, isto se não aparecerem outros no meio do caminho.
No estado
não é diferente. Raimundo Colombo (PSD), que neste momento conta com o apoio do
maior partido do estado, o PMDB, com chances de perder o PSDB e trazer o PP,
ainda não foi ameaçado. Enquanto isso a oposição de debate entre o fraco
desempenho – pelo menos até o momento – do senador Paulo Bauer (PSDB) e da
candidatura certa, mas sem parceiros, de Cláudio Vignatti pelo PT.
Como por circunstancias
obvias de ideologia PT e PSDB não estarão juntos; por falta de aprimoramento da
condição de oposição – também até o momento - PSDB, PP, DEM e PSB não
resolveram “ajuntar” os trapos; E por fadiga de material o PP quer deixar de
ser oposição para receber os benefícios de ser governo. Sou obrigado a afirmar
que a oposição esta fragmentada e, portanto, fraca.
Cochi desmente
mudanças no PTB
Conversei com o presidente estadual do PTB, Francisco Cochi,
ontem (3) pela manhã e ele desmentiu os boatos de que a presidência do partido,
hoje presidido por Moisés Ramos, seria entregue para Nadir Bica ou Osmar
Barcaro. Cochi disse que estava ciente do assunto, mas que não haverá nenhuma
mudança neste sentido, ainda mais próximo das eleições. “Conheço o Dr. Nadir
Bica, sei que é um filiado de alto conceito, mas a executiva prefere que o
partido seja conduzido por partidários que são da cidade. Em relação ao
Barcaro, que é meu amigo há mais de 15 anos, quero dizer que ele era presidente
do PTB e pediu para sair da direção para tratar de assuntos particulares. O
Barcaro é um grande líder, mas não tem como ele assumir o PTB, depois de ele
até já ter anunciado a sua saída para fundar o PR”, explicou. Cochi disse ainda
que a presidência e a executiva estadual estão muito satisfeitas com o trabalho
realizado pelo grupo em Caçador. “Pessoas partidárias que tomam decisões
apoiadas pelo grupo”, acrescentou.
Racional x Emocional
Para um atento observador da política catarinense a disputa
entre os pró manutenção da aliança do PMDB com Raimundo Colombo (PSD) e os
favoráveis a candidatura própria é uma disputa entre razão e emoção. O lado
emocional seria a proposta de candidatura própria, pois apela pelo sentimento
partidário e seria até um pouco inconsequente. O lado racional coube aos
defensores da continuidade. Foi de Luiz Henrique e Cia a responsabilidade por
esta união e continua sendo a sua manutenção.
Delegados
O mesmo observador também afirmou que neste momento é
difícil saber e dizer qual grupo será vencedor, por que os delegados não
manifestam a sua opinião. Eles sabem que independente do lado vencedor, no
outro dia o partido deve estar unido para enfrentar a decisão que tomou. Até
por isso as manifestações de defesa de uma e outra opinião é ponderada e sem
ataques pessoais. Diria que o PMDB faz o embate salutar de crescer com suas
divergências.
Guerra de líderes
Toda eleição é assim. Até que sejam realizadas as convenções,
em junho, o processo é mais uma guerra de líderes, que costura de alianças de
fato. Vejamos: no PP há uma disputa clara entre o casal Amim, Joares Ponticelli
e João
Pizzolatti; No PMDB temos Mauro Mariani, Eduardo Pinho Moreira e Periquito;
fogem a regra o PT, que conseguiu apaziguar os ânimos e eleger apenas um
interlocutor, Claudio Vignatti. E o PSDB que tem apenas o senador Paulo Bauer,
mas neste caso é mais um ato de heroísmo que de convicção, por motivos
óbvios.
SC em 9º no número de
MEIs
Em 2013 Santa Catarina formalizou 35.093 novos microempreendedores
individuais e já ocupa a 9ª posição no número de empreendedores registrados no
Brasil. Até o mês de fevereiro de 2014 o Estado havia registrado 129.473
microempreendedores individuais (MEIs). Em 2009, esse número era de 2.038. No
Sul, a quantidade ainda é a menor em comparação com o Paraná que tem 203.396 e
com o Rio Grande do Sul com 222.750 MEIs.
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