sexta-feira, 4 de abril de 2014

Coluna Osni R. Mello 3 Abril




“Quando dou comida aos pobres, me chamam de Santo. Quando pergunto por que são pobres, me chamam de Comunista” Dom Hélder Câmara




Café da Manhã


Antenado, e não é de hoje, na importância da imprensa o deputado Valdir Cobalchini se despediu da Secretaria de Infraestrutura oferecendo um café da manhã, nesta quinta-feira (3), para os profissionais da imprensa da capital na Associação Catarinense de Imprensa (ACI). Pelas redes sociais Cobalchini disse que em nome do presidente Ademir Arnon e do jornalista Moacir Pereira agradecia a todos os jornalistas pelo apoio durante esses três anos e três meses que ficou a frente da Secretaria de infraestrutura.




Oposição fragmentada


Talvez seja uma analise um pouco precipitada, visto que ainda estamos a seis meses da eleição de 2014. Entretanto, as movimentações em torno dos possíveis candidatos revelam uma aparente fragmentação nas oposições, seja em nível estadual ou federal. Seja por circunstancias obvias de ideologia, seja por falta de aprimoramento da condição de oposição e em alguns casos até fadiga de material.

            Pode ser um palavrório meio enfadonho, mas na pratica é muito simples. Em nível federal é dada como certa a candidatura à reeleição de Dilma Rousseff (PT), que é a candidata da posição com o apoio do PMDB, dos partidos de esquerda já aliados PDT, PCdoB e Cia, e incluídos até alguns de direita, PSD e PP, que podem fazer um jogo duplo. A oposição, por sua vez, esta dividida nas figuras de Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede) que aparentemente estão juntos, isto se não aparecerem outros no meio do caminho.  

            No estado não é diferente. Raimundo Colombo (PSD), que neste momento conta com o apoio do maior partido do estado, o PMDB, com chances de perder o PSDB e trazer o PP, ainda não foi ameaçado. Enquanto isso a oposição de debate entre o fraco desempenho – pelo menos até o momento – do senador Paulo Bauer (PSDB) e da candidatura certa, mas sem parceiros, de Cláudio Vignatti pelo PT.

            Como por circunstancias obvias de ideologia PT e PSDB não estarão juntos; por falta de aprimoramento da condição de oposição – também até o momento - PSDB, PP, DEM e PSB não resolveram “ajuntar” os trapos; E por fadiga de material o PP quer deixar de ser oposição para receber os benefícios de ser governo. Sou obrigado a afirmar que a oposição esta fragmentada e, portanto, fraca.




Cochi desmente mudanças no PTB


Conversei com o presidente estadual do PTB, Francisco Cochi, ontem (3) pela manhã e ele desmentiu os boatos de que a presidência do partido, hoje presidido por Moisés Ramos, seria entregue para Nadir Bica ou Osmar Barcaro. Cochi disse que estava ciente do assunto, mas que não haverá nenhuma mudança neste sentido, ainda mais próximo das eleições. “Conheço o Dr. Nadir Bica, sei que é um filiado de alto conceito, mas a executiva prefere que o partido seja conduzido por partidários que são da cidade. Em relação ao Barcaro, que é meu amigo há mais de 15 anos, quero dizer que ele era presidente do PTB e pediu para sair da direção para tratar de assuntos particulares. O Barcaro é um grande líder, mas não tem como ele assumir o PTB, depois de ele até já ter anunciado a sua saída para fundar o PR”, explicou. Cochi disse ainda que a presidência e a executiva estadual estão muito satisfeitas com o trabalho realizado pelo grupo em Caçador. “Pessoas partidárias que tomam decisões apoiadas pelo grupo”, acrescentou. 

  


Racional x Emocional


Para um atento observador da política catarinense a disputa entre os pró manutenção da aliança do PMDB com Raimundo Colombo (PSD) e os favoráveis a candidatura própria é uma disputa entre razão e emoção. O lado emocional seria a proposta de candidatura própria, pois apela pelo sentimento partidário e seria até um pouco inconsequente. O lado racional coube aos defensores da continuidade. Foi de Luiz Henrique e Cia a responsabilidade por esta união e continua sendo a sua manutenção. 




Delegados


O mesmo observador também afirmou que neste momento é difícil saber e dizer qual grupo será vencedor, por que os delegados não manifestam a sua opinião. Eles sabem que independente do lado vencedor, no outro dia o partido deve estar unido para enfrentar a decisão que tomou. Até por isso as manifestações de defesa de uma e outra opinião é ponderada e sem ataques pessoais. Diria que o PMDB faz o embate salutar de crescer com suas divergências. 




Guerra de líderes


Toda eleição é assim. Até que sejam realizadas as convenções, em junho, o processo é mais uma guerra de líderes, que costura de alianças de fato. Vejamos: no PP há uma disputa clara entre o casal Amim, Joares Ponticelli e João Pizzolatti; No PMDB temos Mauro Mariani, Eduardo Pinho Moreira e Periquito; fogem a regra o PT, que conseguiu apaziguar os ânimos e eleger apenas um interlocutor, Claudio Vignatti. E o PSDB que tem apenas o senador Paulo Bauer, mas neste caso é mais um ato de heroísmo que de convicção, por motivos óbvios.   




SC em 9º no número de MEIs


Em 2013 Santa Catarina formalizou 35.093 novos microempreendedores individuais e já ocupa a 9ª posição no número de empreendedores registrados no Brasil. Até o mês de fevereiro de 2014 o Estado havia registrado 129.473 microempreendedores individuais (MEIs). Em 2009, esse número era de 2.038. No Sul, a quantidade ainda é a menor em comparação com o Paraná que tem 203.396 e com o Rio Grande do Sul com 222.750 MEIs.

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