terça-feira, 15 de abril de 2014

Coluna Osni R. Mello 14 Abril



"Não há conselho mais leal do que o que é dado num navio em perigo" Leonardo da Vinci




Responsabilidade social da Uniarp


O Reitor da Uniarp e Presidente da Associação Caçadorense de Imprensa (ACIJO), Prof. Pós-Dr. Adelcio Machado dos Santos, está realizando estudos para possível implantação do Curso de Graduação em Terapia Ocupacional. A decisão nasceu de um tema que lhe muito caro – a responsabilidade social da Universidade, uma vez que o pedido nasceu de representação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs) e da Federação Catarinense das APAEs.



Toda publicidade para criança é abusiva


Resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) (163), publicada no Diário Oficial no dia 4 de abril, considera como abusiva toda a comunicação mercadológica voltada à criança. O texto diz que “a prática do direcionamento de publicidade e comunicação mercadológica à criança com a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço” é abusiva e, portanto, ilegal segundo o Código de Defesa do Consumidor.

A aprovação do texto é uma vitória histórica da sociedade civil e um avanço na proteção integral da infância. Com a declaração é posta em xeque uma prática mercadológica que coloca a criança no centro de uma estratégia de criação de desejos. Uma aposta de mercado que explora os dados de uma pesquisa do Interscience (2003), onde as crianças participam do processo decisório de 80% das compras da casa.

No entanto, a ideia da criança como consumidora e promotora de vendas tende a confrontar importante conquista da sociedade brasileira: a noção da criança como um sujeito de direitos, previstos no artigo 227 da Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente. E o direcionamento da publicidade à criança uma forma de tirar proveito de um indivíduo em desenvolvimento físico, social e psíquico que não atingiu a plenitude de seu senso crítico para compreender o caráter persuasivo da mensagem publicitária.

O mercado publicitário, editorial e radiodifusor, ignorou a resolução do órgão e continua incorrendo nesse direcionamento ilegal às crianças. Em uma nota assinada pelas nove maiores entidades do setor, as associações se colocam como defensoras do Estado Democrático de Direito, favoráveis à competência exclusiva do Legislativo para tratar de normas para a publicidade e tentam deslegitimar a atuação do Conselho Nacional.

Porém, a resolução do Conanda não contraria essa prerrogativa do Legislativo expressa na nota dos representantes do mercado. A 163 não cria uma nova lei sobre a prática de publicidade, mas normatiza, nos limites de sua atribuição, outras práticas abusivas também contempladas no artigo 37, § 2º, do Código de Defesa do Consumidor – formulado e aprovado pelo Legislativo –, que considera ilegal a publicidade que se vale da deficiência de julgamento e experiência da criança. Portanto, a competência do legislador não está sendo ignorada ou desrespeitada, ao contrário, está sendo enfatizada pela resolução do Conselho. Do Blog do Intervozes na Carta Capital.




Missão Técnica


A Associação das Micro e Pequenas Empresas da Região do Contestado (Ampe), em parceria com o SEBRAE, promovem no dia 9 de maio Missão Técnica para visitar a empresa Anjo Tintas, de Criciúma. O objetivo da missão é o de buscar formação e crescimento dos empresários e profissionais autônomos de atividades e problemas semelhantes, na busca de soluções em comum. O evento terá um custo de R$ 60 reais por pessoa (ônibus) e apenas 22 vagas. Inscrições abertas na Ampe pelo telefone: (49) 3567 5391, ou no e-mail: ampeconsultoria@gegnet.com.br, com Caren e Samara.  




Os cinco poços


O secretário de agricultura da época, Tiago Borga (PT), relembra o episódio dos poços artesianos, os mesmos que levaram o deputado Romildo Titon a sofrer investigação do Ministério Público, com um misto de alegria e tristeza. Tristeza por Caçador não ter recebido os cinco poços prometidos e alegria por não estar envolvido no episódio que acabou virando um escândalo.    




Gato do Mato


A ONG Gato do Mato realizou no sábado (12) a sua primeira reunião do ano, com o objetivo principal de definir o plano de ação da entidade para 2014. Entre os assuntos debatidos a definição que a OnG vai participar das comemorações do dia do meio ambiente, 5 de junho. As ideias para participação serão apresentadas até o final do mês. A Gato do Mato é uma entidade 100% voluntária e já ganhou diversos prêmios a nível estadual e nacional, e vem contribuindo com o processo de conscientização ambiental em nossa região a mais de 12 anos. Não podemos deixar esta história morrer! Vamos colaborar pessoal. Conto com vocês.





Berneck


A Berneck esta para consolidar a terceira fase de investimentos no parque industrial de Curitibanos (SC). A empresa que fabrica MDF e MDP adquiriu uma nova linha contínua para produção de MDP, com capacidade de 800 mil m³ por ano. A previsão é que a primeira chapa seja prensada entre junho e julho de 2015. A Berneck também investiu em sua terceira linha para revestimento em BP, que pode ser utilizada tanto no MDF quanto no MDP. Com capacidade para 15 mil m³ por mês, a previsão é que a nova linha entre em funcionamento em maio de 2015.




Veja pagar 1 milhão para Collor


A revista Veja, da Editora Abril, da família Civita, vai depositar esta semana cerca de R$ 1 milhão numa conta bancária indicada pelo senador e ex-presidente da República, Fernando Collor (PTB-AL). A revista foi condenada, em última instância, a o ex-presidente por ofensas morais publicadas. Desse total, R$ 945 mil já foram depositados pela Abril em juízo. Outros R$ 195 mil ainda são objeto de questionamento e referem-se ao tempo em que a editora comandada por Fabio Barbosa protelou a execução da sentença. A decisão final do Superior Tribunal de Justiça foi tomada por uma razão simples. Collor foi absolvido das acusações de corrupção relacionadas ao processo que redundou em seu impeachment, em 1992. No acórdão, o ministro Sidnei Beneti rejeitou os embargos da Abril que questionavam o valor da indenização – valor considerado "módico" pelo ex-presidente.

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