"A política é uma guerra sem derramamento de sangue; a
guerra uma política com derramamento de sangue" Mao Tse Tung
Tomate: de vedete a
alimento de vaca
No ano passado o tomate foi vendido a R$ 100,00 a caixa,
apareceu em todos os telejornais como o vilão da inflação, no pescoço da Ana
Maria Braga como se joia fosse e deixou muito produtor bem de vida. Neste ano a fruta – da família da berinjela e
do pimentão – não saiu dos R$ 12,00 a caixa e patina para ser comercializado. O
prejuízo dos produtores é acelerado pelo calor dos últimos dias, que faz o
fruto amadurecer mais rápido, tornando comum a cena que fotografei no final de
semana na linha Caixa d`Água. Tomate servido aos montes para o gado no campo.
Punição para
corruptores
Entrou em vigor ontem (29) a nova Lei Anticorrupção, que
prevê punições mais severas para empresas envolvidas em corrupção. Mais focada
no corruptor, a nova lei determina que as empresas devolvam o dinheiro de atos
ilícitos, aplica multas e pune até com o fechamento os casos mais graves. A
legislação também prevê a responsabilização de funcionários, ao contrário do
que ocorre hoje.
O ministro-chefe da Controladoria
Geral da União (CGU), Jorge Hage, disse que a legislação não é um “remédio
milagroso”, mas deve fazer as empresas coibirem as práticas ilícitas. Para ele
a nova lei vai contribuir para a mudança de atitude e mentalidade do
empresariado brasileiro. “Algumas empresas já mostraram interesse em se
preparar para instaurar mecanismos de integridade e códigos de conduta”.
Para o procurador o próximo passo
é a vedação do financiamento empresarial nas eleições. Para ele o adequado é o financiamento
público exclusivo ou de pessoa física, com o teto bem baixo de contribuições
individuais, evitando que as pessoas fossem canais fraudulentos para doação de
grandes empresários. Eliminando também o poder econômico nas eleições, que é a
negação do princípio básico da democracia: um homem, um voto.
Na opinião do procurador é impossível
comparar o que vale o meu ou o seu voto com o de um grande grupo econômico. “O
poder decisivo das empresas doadoras em uma eleição é muito maior que o de
qualquer cidadão. E isso acaba prejudicando o funcionamento do regime democrático.
Hoje desequilibrado”, observou. Com Carta Capital.
Desembarque
Leio na coluna do Ricardo Azevedo, no ND Online, que o
presidente do PSDB, senador Paulo Bauer, não vai orientar aos integrantes do
partido o desembarque do governo. Bauer inclusive se irrita com qualquer
especulação do gênero e afirmou: “É a mídia que quer que nós desembarquemos”. Diria
que o senador esta errado. Não é a mídia que quer o desembarque. É o bom censo.
Como o senador espera fazer uma campanha de oposição, já que ele mesmo afirmou
que o governador Raimundo Colombo (PSD) esta com Dilma (Rousseff), fazendo
parte deste governo.
Cobalchini na Itália
O secretário de Infraestrutura Valdir Cobalchini vai
participar de mais uma missão internacional em fevereiro. Cobalchini retorna a
Itália, para tratar de termos de cooperação com o Automobile Club d'Italia
(ACI), que é uma entidade de direito pública responsável pela pesquisa e
desenvolvimento de políticas de mobilidade através do automóvel, nas áreas
econômica, social e esportiva. Para se ter uma ideia da importância da entidade
na Italia a ACI é responsável pela realização de estudo, análise e pesquisa, até
mesmo em nível internacional sobre questões que afetam a mobilidade em geral.
Além de desenvolver serviços de segurança, guincho 24 horas, cursos de direção
defensiva, promover competições, avaliar a segurança das rodovias entre outros.
Paraquedistas
A campanha nem começou e a revoada de paraquedistas já
iniciou os seus pousos por Caçador. Não faz muito tempo um candidato a senador
pelo PCdoB, que agora milita no PSD, foi visto na cidade. Me contaram que o
nobre tem pretensões de ser candidato a deputado. Este é mais um daqueles que
compra uns cabos eleitorais, arruma uns votinhos na cidade e nunca mais
aparece.
Projetos
Até ontem (29) não havia nenhum projeto na pauta da Câmara
de Vereadores de Caçador, que retorna aos trabalhos na segunda-feira (3) com a
primeira sessão ordinária. O vereador Moacir D’Agostini (DEM) acredita que esta
primeira semana será de trabalhos internos da Casa, como a escolha das novas
comissões temáticas e possíveis alterações nos líderes de bancada. Na próxima
semana, com as comissões já em funcionamento devem entrar projetos importantes,
como a reforma administrativa prometida pelo prefeito Beto Comazzetto (PMDB).
13 milhões de
analfabetos
Apesar de apontado diversas vezes como exemplo positivo e
ter atingido as metas de “educação primária universal” e “habilidade de jovens
e adultos” da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco), o Brasil ainda tem 13 milhões de analfabetos. O que faz do
Brasil o oitavo país com maior número de analfabetos. E o grande nó é a qualidade da educação,
especialmente em relação ao aprendizado. O aluno está na sala de aula, mas não
aprende. É uma exclusão intraescolar que faz 22% dos alunos saírem da escola
sem capacidades elementares de leitura e 39% sem conhecimentos básicos de
matemática.
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