"O Socialismo não produziu socialistas. O Socialismo é
um estado de espírito" José Saramago
Jacu
Flagrante de um Jacu no interior de Caçador. Os jacus são
aves de grande porte, que podem atingir 85 cm de comprimento e sete
espécies ocorrem no Brasil. A cauda é longa e arredondada, bem como as asas. O
pescoço é relativamente longo e termina numa cabeça pequena. A pele em torno
dos olhos está exposta e tem uma cor azulada, na maioria das espécies. Os jacus
têm um papo vermelho e saliente na zona da garganta. A plumagem é uniforme e
escura, em geral preta (ou uma cor 'chumbo') e com um aspecto escamado. Este
efeito é produzido pelas penas do dorso e peito, que são debruadas a branco. A
generalidade dos jacus têm patas avermelhadas.
Antes tarde do que
nunca
Parece que o governador Raimundo Colombo (PSD) reconheceu
que o papel das secretarias regionais é fundamental para o desenvolvimento de
Santa Catarina. Seu reconhecimento veio depois de constatada, em reunião na
semana passada, que 70% dos funcionários da administração e inclusive os
próprios secretários regionais não conheciam as ações desenvolvidas pelo
governo em suas regiões. Resultado de uma política de esvaziamento implementada
pelo próprio Colombo, que centralizou as decisões e agora parece estar disposto
a reverter este quadro. Anunciou para iniciar em 18 de setembro uma série de
visitas a todas as SDRs. A conferir.
Reitor da Uniarp
participa de conferência
O Reitor da Uniarp e Presidente da Associação Caçadorense de
Imprensa (ACIJO), Prof. Pós-Dr. Adelcio
Machado dos Santos, participou no final de semana da
2ª Conferência Estadual de Educação de Santa Catarina, no Centro de Eventos da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Para Adelcio é muito importante
a
Universidade se engajar nas lutas educacionais, não apenas no nível superior,
mas também quanto à educação básica, que se constitui no cerne do sistema
escolar.
Para evidenciar esta necessidade
e a
relevância da discussão para o processo de ensino-aprendizagem ele cita ainda
Joseph Lowman: “Aconteça ela em pequenos seminários ou em aulas de
discussão-preleção com grande número de alunos, a discussão requer que o
professor possua uma excelente capacidade de comunicação e habilidade
interpessoais. Se bem conduzida, a discussão pode promover pensamento
independente e motivação, assim como aumentar o envolvimento do aluno”.
Ferrovia da Desunião
Esta na coluna do Moacir Pereira. Durante o “Fórum Nacional
dos Secretários de Planejamento, em Salvador, ressaltou o que já se sabe: a
desunião dos catarinenses prejudica ações do governo federal. Foi o que
constatou o secretário Murilo Flores. Primeiro em conversa com o ministro Cesar
Borges. Depois, na atuação dos líderes do nordeste, centro oeste e sudeste.
“Todos unidos”, constatou Flores, falando objetivamente da Ferrovia da
Integração. Isto não me espanta, Caçador é uma das maiores interessadas neste
processo da Ferrovia da Integração é até o momento não tem nenhum movimento de
mobilização das instituições Públicas: Prefeitura e Câmara para participar do
debate.
Tribunal Ambiental
Paridade entre representantes do governo e das classes
produtoras rurais na composição do Tribunal Administrativo Ambiental (TAA) é a
reivindicação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa
Catarina (FAESC). A criação do Tribunal está sendo discutido na Assembleia
Legislativa, que aprecia o Projeto de Lei 177 encaminhado pelo governador
Raimundo Colombo. Atualmente, compete ao Conselho Estadual do Meio Ambiente
(CONSEMA), o julgamento dos recursos administrativos decorrentes das aplicações
de penalidades por infrações ambientais. No período de 2006 até outubro de 2011
foram protocolados 13.742 processos, gerando uma grande demanda processual. No
ano de 2010, por exemplo, foram interpostos 364 recursos, cujo valor das multas
aplicadas atinge o montante aproximado de 4 milhões de reais.
Projeto eleva
contribuição sindical de empresas em 1.140%
É isso mesmo. As Maiores entidades sindicais patronais do
país, as confederações do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da
Agropecuária (CNA) e da Indústria (CNI) se uniram para pressionar o Congresso a
elevar em até 1.140% o valor das contribuições sindicais pagas pelas empresas,
estabelecer um indexador inflacionário para obter reajustes anuais e estender a
cobrança para as micro e pequenas empresas.
O projeto vai reforçar o caixa da
entidades, que não revelam o valor arrecadado com a contribuição compulsória,
embora o dinheiro seja público. O governo tampouco preocupa-se com a
publicidade – a Caixa Econômica Federal, responsável por distribuir o recurso,
diz que os dados são sigilosos. O imposto sindical está previsto na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943. Para os trabalhadores com
carteira assinada, corresponde a um dia de trabalho – e, por isso, aumenta
anualmente com os reajustes para recompor as perdas inflacionárias.
Para as empresas, o valor está
congelado desde 2000, quando o indicador que era usado para fazer o cálculo foi
extinto. A maioria das entidades tentou negociar com suas filiadas o aumento do
reajuste, quase sempre sem sucesso, e alguns sindicatos fizeram reajustes com
base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Esses aumentos, porém,
são contestados em ações na Justiça. O projeto torna o INPC o índice oficial de
reajuste, o que acabaria com a insegurança jurídica.
Pela lei, o valor a ser pago por
empresas como contribuição sindical obrigatória é de no mínimo R$ 11,40 e no
máximo R$ 5.367,94. O imposto é cobrado sobre um percentual do capital social
da empresa, que varia de 0,8% a 0,02% de acordo com o tamanho da companhia.
Projeto apresentado pelo deputado
Laércio Oliveira (PR-SE), vice-presidente da CNC, aumenta o piso para R$ 141,53
e o teto para R$ 66.615,34. A proposta também estende o pagamento da
contribuição sindical às micro e pequenas empresas, que hoje ficam isentas ao
aderirem ao Simples, programa que reduz os tributos para os pequenos
empreendedores.
Para Oliveira, o reajuste na
contribuição sindical vai dar mais clareza sobre o imposto e fortalecer as
lutas dos empresários. “Há muitos sindicatos com problemas financeiros, que
recebem o mesmo que em 2000. Como trabalhar se não tiver o mínimo de
recursos?”, questiona. “É claro que vai ter aumento de custos para as empresas,
mas não é nada irregular nem descabido, só a correção inflacionária”, diz.
Bolha Imobiliária no
Brasil
Para o professor Robert Shiller, da Yale University, um dos
principais estudiosos do mundo sobre preços de ativos e bolhas, o Brasil pode
estar alimentando uma bolha imobiliária. As evidências são que os imóveis mais
que dobraram de preço no Rio de Janeiro e em São Paulo nos últimos cinco anos
(segundo números da pesquisa FipeZAP).
“E o que aconteceu em cinco anos
de tão dramático para os preços subirem assim? A inflação não foi muito menor?
Os preços caíram 25% em Los Angeles e Nova York no mesmo período. E por que os
preços no Brasil foram para cima ininterruptamente? Eu não posso cravar que
exista uma bolha no Brasil porque não conheço a fundo as características do
mercado local.
Mas comparando os dados
brasileiros com os de outros países, posso dizer que a alta sugere cautela. Os
preços dos imóveis no Japão tiveram o mesmo movimento na década de 1980 e
depois, no início dos 1990, começaram a cair sem parar e perderam dois terços
do valor até agora. São pessoas que investem em imóveis, não são “hedge funds”.
Você acha que os preços dobraram por fundamentos econômicos ou por um movimento
psicológico?
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