sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Coluna Osni R. Mello 9 agosto



"Me perguntas por que compro arroz e flores? Compro arroz para viver e flores para ter algo pelo que viver"  Confúcio




Aposentando a velha mídia


Pode soar que sou mal agradecido, já que iniciei minha pequena carreira em um jornal impresso, o Gazeta Regional, mas os jornais estão no limite para fechar as portas. E não pensem que são apenas os grandes, como o Washington Post, que acaba de ser comprado por apenas US$ 250 milhões pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos. Não por acaso uma empresa on-line. 



Os jornais brasileiros, todos, desde os maiores até os locais estão sofrendo e perdendo leitores. Estão sendo substituídos pelas mídias on-line, que oferecem conteúdo grátis, mais opções e opiniões. Pelo visto as pessoas perceberam que não são mais obrigadas a receber a informação pasteurizada da grande e da pequena mídia.

Também influenciaram neste processo as redes sociais. As redes sociais tem o poder de distribuir a informação, como se fosse um mensageiro da notícia. A partir disso a pessoa interessada vai em busca da informação ou das informações sobre o mesmo assunto. Esta tudo ali, com um click você pode ter outras opiniões sobre o assunto e então formar uma opinião.

E os veículos de comunicação, os grandes, por que os pequenos já sabem disso há tempo. Perceberam, que a verdade pode engolir as versões distorcidas, pois um jovem com um celular e um computador também é um jornalista. E as recentes manifestações que aconteceram no Brasil são uma prova disso.



Trabalhadores da Construção civil terão reajuste de 14% 

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Caçador e Região (Siticom) e a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) realizaram no dia 24 de julho a Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014. Durante a convenção foi fechado acordo para um reajuste de 14% sobre o piso de 1º de maio de 2013, data base da categoria.

Ficou definido que os trabalhadores da Construção Civil, não poderão perceber salários inferiores a R$ 798,00 (servente), R$ 890,34 (meio profissional) e R$ 1.062,48 (profissional). Como houve alteração do piso previsto na Lei Complementar nº 593, de 14 de março de 2013, as empresas deverão observar o piso salarial de acordo com a
sua atividade e/ou segmento econômico, ali estabelecido.

REAJUSTE - Em maio de 2013 os salários dos trabalhadores abrangidos pela presente Convenção Coletiva de Trabalho serão reajustados pela aplicação do índice de 8,25%, incidente sobre os salários de 1º de maio de 2012, compensados os adiantamentos legais ou espontâneos pagos no período observado, salvo os decorrentes de promoção, término de aprendizagem, transferência de cargo, função, de estabelecimento ou de localidade. Os empregados admitidos após 1º maio de 2012 terão seus salários reajustados de forma proporcional aos meses trabalhados, a contar do mês de admissão, observado o princípio da isonomia, de forma que nenhum trabalhador mais novo na empresa venha a ter salário superior ao mais antigo na função, considerando-se como parâmetro máximo, o salário reajustado daquele paradigma que já estava empregado no mês de maio de 2012. As empresas pagarão as diferenças que porventura houver até o 5º dia útil do mês de agosto de 2013, sem nenhum acréscimo.

HORAS EXTRAS - As horas extraordinárias efetivamente trabalhadas serão remuneradas com adicional de 60% em relação a hora normal.

ADICIONAL NOTURNO - Fica assegurado ao empregado que prestar serviço em horário noturno, compreendido entre às 22h e às 5h, um adicional de 25% sobre o valor da hora normal.

PRÊMIO ASSIDUIDADE - A partir de 1 de maio de 2013, as empresas concederão um prêmio assiduidade de R$ 23,81 por mês, aos empregados que durante o mês não
tenham falta(s) ao serviço, justificadas ou não pago juntamente com o salário do mês de competência.




Luxemburgo político?


Resposta de Wanderley Luxemburgo a entrevista no jornal O Globo On Line. Você pretende seguir carreira política quando deixar o futebol? “Sim. Não sei se aqui ou no Tocantins (onde tem negócios e uma fazenda). Sou filiado ao PT, atuante, gosto de acompanhar. Todos os políticos e partidos são alvos e se desgastaram muito com as manifestações. Mas, admito, não consigo entender os objetivos dos movimentos. Começou com a passagem em São Paulo. Aì o prefeito (Fernando Haddad, do PT) disse que não iria nem discutir a redução, o que está errado, e a coisa foi aumentando. Veio violência policial, na internet tudo se espalha rapidamente, cresceu. Mas não vejo quais são os objetivos. Não há bandeiras claras. Estão brigando por quê? Corrupção? Tem eleição em 2014, não vote nos corruptos”.



Presidente OAB: “É preciso republicanizar o País”


O presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, abriu na noite de quinta-feira (8) o Ciclo de Debates promovido pela Escola Judiciária Eleitoral Juiz Irineu João da Silva (EJESC). Acompanhado do presidente da seccional, Tullo Cavallazzi Filho, Marcus Vinicius aproveitou a vinda ao Estado para lançar a campanha Eleições Limpas. A campanha propõe um novo sistema eleitoral e é apoiada pela entidade em todo o País.

No auditório da seccional catarinense e na presença de autoridades, Marcus Vinicius falou sobre Direito Eleitoral e Reforma Política. “É preciso republicanizar o Pais. Acabar com a reeleição, instituir mandato de 5 anos e implantar a coincidência de mandatos”, disse o presidente da OAB, acrescentando que é urgente construir um novo sistema eleitoral, “que não seja pautado na compra de votos, caixa dois de campanha e uma série de práticas indevidas”.

Marcus Vinicius também elogiou a postura da presidente Dilma Roussef, que retirou da agenda a sugestão de uma Constituinte. “A proposta de reforma política da OAB mantém inalterada a Constituição brasileira”, disse. Segundo ele, o projeto busca atingir três metas básicas: estabelecer o financiamento democrático de campanha (sem a participação de empresas); gastos eleitorais com teto limitado pelo TSE, evitando campanhas milionárias; e criminalização do caixa dois de campanha.




Processo arquivado


O Promotor de Justiça da 3ª Promotoria de Justiça de Curitibanos, Dr. Henrique da Rosa Ziesemer, deixou de apresentar denúncia contra o vice-Prefeito Aldo Dolberth da acusação de estupro da qual foi alvo durante o período eleitoral em agosto de 2012. Após investigações através de inquérito policial, por todos os meios de provas admitidas no Direito brasileiro, o ilustre Promotor de Justiça “deixa de oferecer denúncia em relação ao indiciado Aldo Dolberth, por ausência de justa causa para o exercício da ação penal, notadamente pela ausência de indícios quanto a autoria delitiva e prova da materialidade, consoante a dicção do art. 395, inciso III, do Código de Processo Penal.” Ao ser questionado sobre a decisão, Aldo disse apenas que “a decisão do Ministério Público foi sábia, sensata e justa. Quanto à história divulgada aos quatro cantos da cidade em agosto do ano passado, quem inventou e espalhou que explique”. Do Jornal A Semana.




Engenharia Civil na Unoesc


A Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), de Chapecó, vai lançar, no primeiro semestre de 2014, o Curso de Engenharia Civil. O anúncio foi feito hoje pelo diretor geral da Unoesc Chapecó, professor Ricardo Antônio de Marco. O curso será oferecido no próximo vestibular unificado da Acafe, cujas provas ocorrem em novembro para acesso ao ano letivo que inicia em fevereiro. A partir de 2014 haverá duas entradas (vestibulares) anuais com 50 vagas cada uma. 

            O curso de Engenharia Civil terá um corpo docente de alta qualificação, tendo como coordenador o professor João Gisi. Será ministrado em tempo integral – de manhã, à tarde e à noite – para permitir um processo de ensino-aprendizagem compatível com a alta carga horária de 3.960 horas/aula e os complexos conteúdos científicos da múltiplas disciplinas.

            O diretor geral realçou que, entre os diferenciais do curso, estão as missões internacionais a centros mundiais de excelência em engenharia e o intenso intercâmbio com instituições do setor, como o Conselho Regional de Engenharia, o Sindicato das Indústrias da Construção Civil, as associações profissionais, as entidades empresariais e os centros de pesquisa do Brasil e do exterior.

Ricardo De Marco enfatiza que o mercado está francamente favorável ao profissional da área. O Brasil forma, anualmente, cerca de 30.000 engenheiros para uma necessidade aferida de 60.000 engenheiros/ano.




Mercado Imobiliário


Na região Oeste a construção civil mantém-se aquecida há mais de cinco anos, com forte demanda por edificações residenciais, industriais e mistas, obras de infra e superestrutura, empreendimentos públicos e privados. Nos 20 municípios da base territorial do Sinduscon/Oeste operam mais de 500 construtoras. Somente em Chapecó são cerca de 2.000 projetos aprovados por ano, com mais de 610.000 metros quadrados de área construída.

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