“Os lugares mais sombrios do inferno são reservados àqueles
que se mantiveram neutros em tempos de crise moral” Dante Aleghieri
ALL diz que vai
recuperar a Ferrovia do Contestado
O aproveitamento da Ferrovia do Contestado como parte da
futura ligação entre o Oeste e o porto de São Francisco do Sul será tema de
duas audiências públicas da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa
nesta sexta-feira (5). A primeira delas está marcada para as 10h na Câmara
Municipal de Canoinhas e a segunda para as 17h, no auditório do campus da
Universidade do Contestado (UNC) de Mafra. O objetivo é discutir formas para
interligar as ferrovias e reduzir o custo do transporte de insumos e produtos
das agroindústrias.
Antes mesmo das audiências
públicas, a concessionária América Latina Logística (ALL) anunciou a intenção
de recuperar os trechos de Mafra a Porto União e o restante do percurso
catarinense da Ferrovia do Contestado, de Porto União a Passo Fundo, até o
final de 2016. O compromisso foi assumido pela gerente de relações
institucionais e patrimônio Renata Trevisan, que procurou o deputado Antonio
Aguiar (PMDB) para prestar esclarecimentos sobre o plano de recuperação de
ramais desenvolvidos pela empresa.
A representante da ALL assegurou
que o trecho Porto União a Passo Fundo, incluindo o percurso pelo meio-oeste
catarinense até Piratuba, deve ser recuperado a partir de janeiro do próximo
ano. Já o percurso desde Mafra até Porto União terá obras de recuperação a
partir de 2015. São compromissos assumidos com o Governo Federal, por meio da
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), relacionados ao contrato de
concessão da malha ferroviária.
A ALL é responsável por mais de
13 mil quilômetros da malha ferroviária e vem recebendo críticas de abandono da
Ferrovia do Contestado: “Chegaram a retirar trilhos bons do trecho entre Mafra
e Porto União, está tudo documentado”, disse o deputado à representante da
empresa. “Desmancharam vagões, o patrimônio está abandonado”, criticou Aguiar.
A ALL alega que a ferrovia é
antiga e tem capacidade limitada para o transporte de carga. “A vocação ideal
seria turística”, disse Renata Trevisan. Aguiar, no entanto, acha que o ramal
ainda pode ter destino econômico, e sugere a revisão da bitola de trilhos e
reforço do berço da ferrovia. Ele defende a integração do ramal ao projeto da
ferrovia Leste-Oeste, ou “Ferrovia do Frango”, ainda em projeto. Mas a
representante da ALL pondera que aquele é um projeto de outra concessionária, a
EPL, e que haverá dificuldade de integrar uma ferrovia moderna com outra
antiga.
PMDB tem nova
executiva e Cobalchini é 2º vice-presidente
Por unanimidade o diretório do PMDB/SC elegeu na tarde desta
quinta-feira (4) a nova executiva do partido, que terá mandato por dois anos.
De acordo com o presidente eleito, vice-governador Eduardo Pinho Moreira, o partido
vai promover um evento festivo para dar posse aos novos membros do diretório e
da executiva. “Temos a responsabilidade de conduzir o partido, representando
cada um de nossos companheiros. Para que tenhamos sucesso, volto a destacar,
nossa principal força é a nossa união”, afirmou.
A nova executiva do PMDB terá
representação das bancadas estadual e federal da sigla, da JPMDB e do PMDB
Mulher, com representantes das duas chapas que disputaram na convenção
realizada no último sábado (29). Além de Eduardo Moreira, na presidência,
assumem: Paulo Afonso Vieira (1ºvice-presidente); Valdir Cobalchini
(2ºvice-presidente); Ada De Luca (3ªvice-presidente); Carlos Chiodini
(secretário Geral); Rogério Peninha Mendonça (secretário Adjunto); Paulo Meller
(1º Tesoureiro); João De Nadal (2º Tesoureiro); Udo Udo Döhler (1º vogal);
Cleonir Branco (2º vogal); Valdir Colatto (3º vogal); e Adelcio Machado dos
Santos (4º vogal). O senador Casildo Maldaner é o presidente de honra do
PMDB/SC.
A deputada estadual Ada De Luca
destacou que o espaço para o qual foi reconduzida é de representação das
mulheres do PMDB e de fundamental importância para o fortalecimento do
segmento.
Já o deputado Carlos Chiodini,
que pela primeira vez integra a executiva peemedebista, falou da importância do
novo desafio que será conciliado à liderança da bancada. “Vamos dar
continuidade a excelente gestão do ex-secretário Renato Hinnig e implementar
novas ações, principalmente de modernização e comunicação com os filiados”,
disse.
Durante a reunião, que foi
conduzida pelo ex-senador Neuto De Conto, membro de mais de idade do diretório
estadual, também foram eleitos os suplentes de executiva e os membros do
Conselho Fiscal do partido.
Doações de campanha
Amigo do Facebook, Almeida Martins, faz uma interessante
contribuição para o processo de doações de campanha, em debate no momento. “Que
as doações sejam feitas exclusivamente por pessoas físicas; que as doações
sejam creditadas ao TSE, em favor do partido da opção do doador, com
identificação on line e aberta do doador e do valor no site do TSE; que o
pagamento de despesas seja feita mediante ordem bancária contra a conta
específica do TSE, com identificação do beneficiário, do serviço prestado e do
valor, também com disponibilização on line no site do TSE. Acho que seria um
avanço contra o abuso do poder econômico e para a transparência no
financiamento das campanhas”.
Caçador de esportes
Recebo e-mail do colega Lucas Arigoni, que acaba de lançar
uma proposta nova para Caçador. Um site exclusivamente dedicado ao esporte
caçadorense, para divulgar os esportes e esportistas que representam a nossa
terra. O endereço do site é http://www.cacadordeesportes.net.
O segredo da
bicicleta de Bartali
Juan Carlos Alvarez Gino Bartali morreu em 2000, sem que
ninguém soubesse a sua história real, do grande corredor que passou dois anos
de sua vida salvando a vida de oitocentos judeus das garras do nazi-fascismo. Para
isto usou sua bicicleta, onde escondia a documentação necessária para enviá-los
para fora da Itália. E assim, sob o pretexto de simples treinamentos, levava os
papéis de um lado para outro.
Ninguém suspeitou naquela época
de um dos grandes mitos do esporte italiano, o homem que conseguiu dar
Mussolini o Tour de France em 1938. Gino Bartali escondeu este segredo por
quase 60 anos. No ano 2000 o segredo foi para o túmulo com ele, mas uma descoberta
ocasional permitiu conhecer a dimensão humana que um dos maiores ciclistas do
século XX alcançou durante a Segunda Guerra Mundial.
Nascido na Toscana, no coração de
uma família pobre de camponeses, Bartali começou a correr porque seu pai
encontrou trabalho em uma loja de conserto de bicicletas. O proprietário
entusiasmado com o trabalho de Gino deu-lhe uma bicicleta e encorajou-o a
treinar. As estradas íngremes da região eram o seu habitat natural, o lugar onde
amadureceu as pernas para enfrentar as do rival Fausto Coppi, no duelo que
dividiu a Itália.
Mas antes de estrelar alguns dos maiores
duelos da história do ciclismo com o campionissimo Coppi, Bartali foi
considerado cavaleiro do regime de Mussolini. El Duce, em seu delírio, sonhava
ver um italiano derrotar os franceses no Tour de France e todos os olhos se
voltaram para Bartali, que em 1936 tinha sido premiado com o Giro de Itália e
se tornou uma celebridade em todo o país. Em 1937, uma queda frustra a sua
missão. Ele havia começado a brilhar na montanha, mas na descida do Col de
Laffrey, desapareceu sobre uma ponte. Seus companheiros ficaram assustados com
o acidente, olharam por cima do penhasco e o encontraram no fundo do riacho.
Ele se movia e ali ganhou o apelido de monge voador, por causa de suas
profundas convicções religiosas.
Em 1938, ele cumpriu o sonho de
Mussolini ao ultrapassar o segundo colocado em mais de 20 minutos. Quando a
estrada era íngreme e o calor e a poeira secavam as gargantas Bartali não tinha
rival. Mas a Segunda Guerra Mundial lhe tirou os anos em que poderia ter
esculpido um histórico espetacular, quando Coppi ainda era um jovem correndo ao
seu lado.
O que ninguém imaginava é que
naqueles anos sombrios Bartali, um símbolo do Partido Nacional Fascista, foi um
dos personagens chave de uma organização dedicada a salvar vidas de judeus
italianos dos alemães que queriam envia-los para seus crematórios. Gino Bartali
seguia treinando e fazia longas sessões de treinamento pelas estradas da
Toscana e da Umbría. Ninguém poderia supor que no quadro de sua bicicleta ou
sob o assento ele transportava documentos e passaportes para os judeus
escondidos em mosteiros italianos.
Bartali não despertou qualquer suspeita,
apesar da guerra impedir qualquer competição, era estranho ver alguém treinado
nesse ambiente. Bartali corria com uma roupa que permitia ler seu nome, o que
lhe permitia percorrer vários quilômetros recebendo os cumprimentos efusivos
dos soldados italianos, pois era um ídolo. E quando uma patrulha alemã lhe
parava a resposta era simples: "Eu estou treinando para as corridas que virão
mais tarde". E os soldados o deixavam seguir. Os exércitos estavam
acostumados com Bartali passando de um lado para outro em sua bicicleta,
subindo e descendo as montanhas, mudando continuamente de rota. Era o correio
perfeito.
Nos conventos e mosteiros a rede
organizada por Giorgio Nissim, com o apoio de vários arcebispos, se dedicava a
produzir passaportes destinados a salvar a vida de centenas de judeus e Bartalli
transportava arriscando sua vida por aquelas estradas que ele conhecia como ninguém,
mas que podiam trazer uma desagradável surpresa a qualquer momento. Durante
1943 e 1944 o corredor da Toscana, o Monge Voador, se dedicou a esta missão sem
que ninguém o traísse. A guerra acabou e aqueles quilômetros de treinamento lhe
valeram, com 32 anos ele conseguiu vencer o Giro de Itália em 1946 e com 34
anos, em 1948, se destacou nas sete primeiras etapas do Tour de France, numa
demonstração de força nas montanhas.
Bartali se retirou para sua
cidade natal, Florença, e por 50 anos não disse nada sobre o seu trabalho para
ajudar os judeus que viviam na Itália. Durante décadas, ele carregou o rótulo
de ser o corredor dos fascistas. Ele não se importava. Bartali morreu em 2000 e
o mundo só descobriu o seu tamanho em 2003, quando os filhos de Giorgio Nissim
encontraram um antigo diário de seu pai, em que ele detalhou a forma como trabalhou
a rede clandestina dedicada a conseguir documentos para salvar a vida dos
judeus.
Ali, naqueles papéis, estava
explicado em detalhes as viagens feitas por Bartali, os quilômetros
percorridos, os papéis que escondia na sua bicicleta e, acima de tudo, a dedicação
abnegada à causa. Os Nissin contaram o que seu pai escreveu e então tudo começou
a fazer sentido, tanto treinamento em um período que era difícil ver um
ciclista pelas estradas italianas. A Itália descobriu um de seus maiores
heróis. Os Nissin também revelaram o dado mais importante que escondia o diário
de seu pai, 800 judeus deixaram de seguir para algum campo de concentração dos
alemães, graças às pernas de Gino Bartali.
MANIFESTO 116
O texto é um pouco extenso mas vale a pena ler o manifesto
produzido por algumas entidades em defesa da BR 116, que serve a Caçador e
região, mas curiosamente não tem a participação da Amarp e de Caçador.
Acompanhe:
A Amures, Amurc e a Amplanorte,
representando dezenas de municípios lindeiros à BR-116, em Santa Catarina
realizaram uma Audiência Pública Regional que aconteceu no Município de Santa
Cecília no dia 7 de Junho de 2013. O movimento reuniu lideranças
representativas do Poder Executivo, Poder Legislativo e representantes de
associações e entidades da região.
Em clima de unidade e consenso,
emanamos o presente documento que servirá de guia de reivindicação e
organização de municípios e sociedade organizada e atingida pela administração
da concessão da BR 116. Os signatários são portadores de reivindicações e
demandas sociais, econômicas, políticas e jurídicas de milhares de pessoas que
residem e coabitam com a vida e história da Rodovia BR 116. Com esta tarefa que
acima de tudo é de responsabilidade política e cidadã, anotamos:
1. A concessão rodoviária da BR 116 e os serviços a ela
inerentes são demandas de competência federativa e portanto, em última análise,
representam os interesses da população brasileira, primeira interessada no
acesso a serviços de infraestrutura rodoviária eficiente e uma organização
social digna. Somos interessados diretos!
2. O leito da BR 116 está assentado em dezenas de
municípios, portanto em território que pertence a entes federativos
constitucionalmente instituídos que são atingidos pela rodovia. Temos relação
de confrontação limítrofe com a rodovia. A economia dos municípios tem relação
estreita com a faixa de domínio e o desenvolvimento regional por ela é
condicionado. Cidades são literalmente partidas ao meio e são atingidas em sua
qualidade de vida e em sua infraestrutura de mobilidade. Dito de outro modo,
temos diante de nós uma relação complexa, de ordem jurídica e política que
trata e repercute sobre a soberania dos entes municipalistas e a vasta
legislação que regula a constituição do espaço urbano e o direito inalienável
das cidades e dos cidadãos. Tratamos de tema muito mais amplo e complexo que o
contrato de concessão que neste momento é tomado como termo isolado e
autoritário, em desfavor das pessoas, das cidades e seu desenvolvimento.
3. Significa dizer que as relações contratuais e
especialmente as relações sociais e culturais derivadas do processo de
concessão contém elementos de interesse direto dos municípios. Nesse sentido
registramos com determinação que os órgãos federais responsáveis pela fiscalização
e cumprimento do contrato de concessão e especialmente os responsáveis pelos
serviços da concessão tem o dever de valorizar, respeitar e integrar os
municípios e suas administrações na consecução da gestão e dos serviços
derivados desse bem público de relevante interesse regional. A grande teia de
relações e processos que derivam da concessão são de interesse dos municípios e
especialmente, da sociedade que aqui representamos.
4. Necessário afirmar que os municípios e a sociedade não se
sentem informados e incorporados ao processo de gestão dos serviços de
concessão. É unânime o sentimento de lideranças políticas e sociais: não há
canais de diálogo oficial entre os detentores da concessão em relação aos
municípios e à sociedade. Em verdade, constata-se que a gestão da rodovia não
promove nenhum mecanismo de diálogo e parceria, condições primeiras de uma
relação respeitável com municípios e sociedade política. Por isso, a disposição
de diálogo, a mudança nos princípios de relacionamento e respeito com
municípios e seus gestores é uma condição indispensável e exigência primeira
deste fórum de organização regional. A Autopista Planalto Sul e seus gestores
precisam dialogar e ouvir a sociedade!
5. A Audiência de Santa Cecília expressa com firmeza a sua
disposição de lutar em defesa dos direitos históricos da população lindeira. A
cidadania e o direito pátrio garantem dentre os direitos inalienáveis da
sociedade o direito à valorização de sua cultura, proteção dos costumes,
segurança jurídica, direito à propriedade, direito de livre circulação, direito
de participação da sociedade nos processos que repercutem sobre sua vida. Nesse
contexto a sociedade regional manifesta sua disposição em exigir canais de
diálogo e mecanismos de transparência sobre o contrato de concessão. A
mobilização de Santa Cecília demonstraram que a sociedade é constantemente
atacada com ações judiciais, notificações extra-judiciais, impedimento
reiterado de obras públicas em perímetros urbanos, fechamento arbitrário e
unilateral de acessos rurais e urbanos. A sociedade defronta-se com situações
de risco de vida de crianças, alunos, trabalhadores. Pesarosamente, a Audiência
ouviu relatos sobre vidas ceifadas e risco constante e continuado à população.
6. Não há transparência ou informação adequada sobre as
obrigações inerentes ao contrato de concessão. Julgamos urgente, em nome da
sociedade, obter acesso a análises oficiais sobre o cumprimento das obrigações
contratuais, especialmente, obras de melhoria de acessos e segurança em perímetros
urbanos. Trata-se de direito consagrado de municípios e sociedade obter
continuadamente relatórios sobre o contrato de concessão.
7. A Audiência Pública de Santa Cecília reconhece a
legitimidade do contrato vigente entre a federação e a Auto Pista Planalto Sul.
Mas, compreende que a complexidade política e jurídica e o inarredável direito
de municípios e sociedade exige a implementação de mecanismos de diálogo,
instrumentos de participação social eficazes, ferramentas de comunicação
adequadas e especialmente, ajustes administrativos e legais na administração
rodoviária que tomem em consideração os
temas que abaixo assinalamos como reivindicações e encaminhamentos:
7.1. Exigimos a constituição urgente de um canal oficial de
diálogo entre a concessionária e representantes de municípios, associações de
municípios e sociedade. Solicitamos que o Ministério Público e as Procuradorias
da República acompanhem esse processo.
7.2. Propomos a realização (urgente) de reunião entre
representantes da concessionária, ANTT e municípios, para a implantação de
mecanismos de diálogo e negociação.
7.3. Solicitamos que a Autopista Planalto Sul suspenda
temporariamente todas as ações judiciais tangentes à faixa de domínio.
7.4. Sugerimos que a concessionária apresente um documento
formal contendo regras e critérios de manutenção de serviços nos perímetros
urbanos, destacando deveres e obrigações das partes envolvidas. É urgente
ajustar e assegurar que serviços de conservação de ruas, jardins, iluminação
sejam executados sem perturbação, em favor da sociedade.
7.5. Requeremos que a Autopista Planalto Sul implante,
imediatamente, ferramentas e canais de
comunicação de fácil acesso público para assegurar a realização de
serviços de manutenção urbana e rural, nas áreas de faixa de domínio e limite
com a mesma.
7.6. Requeremos que a Autopista Planalto Sul se comprometa a
não mais efetuar fechamento de acessos rurais ou urbanos, sem prévia discussão
pública, assegurando a participação de municípios e sociedade.
7.7. Propomos que municípios e Autopista Planalto Sul
constituam relatório comum de problemas e demandas, de forma a organizar e
socializar informação sobre as obras, responsabilidades, prazo de execução e
especialmente, informação aos atingidos e interessados. Que estes relatórios
fixem, em especial, as questões de segurança no trânsito e acessos.
7.8. Solicitamos que a concessionária apresente relatório
detalhado das obrigações tangentes a investimentos e programação de obras
tangentes à concessão.
7.9. Pedimos que em nome da construção de uma nova forma de
relação, a empresa responsável pela concessão estabeleça termo de cooperação
com os municípios, assegurando que estes possam utilizar a sobra de material
asfáltico quando da pavimentação da rodovia. Este material é de grande valia na
conservação de vias públicas urbanas.
Por fim, a Audiência Pública De
Santa Cecília, instituiu uma Comissão de Representantes que será formada por um
representante de Cada Associação de Municípios, um prefeito de cada região e
assessoria técnica, em especial, de ordem jurídica.
O presente documento será
encaminhado a todos os Deputados da Bancada Federal Catarinense, Assembléia
Legislativa de Santa Catarina, Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano
da Alesc, Denit, Ministério dos Transportes, ANTT e Autopista Planalto Sul.
A Comissão de Representantes está
encarregada de organizar reuniões técnicas, contatos com parlamentares e órgãos
governamentais, bem como promover as reuniões de articulação política e
jurídica tangentes ao tema.
No prazo de 60 dias, o Fórum de
Mobilização promoverá nova Audiência Pública, para avaliação dos
encaminhamentos e tomada de novas decisões.
Por fim, a Audiência Pública De
Santa Cecília, deseja conclamar os órgãos federais e especialmente a Autopista
Planalto Sul à implantação de um novo momento, de diálogo, parceria e
transparência. Estamos certos que as pautas acima anotadas são justas e que a
sociedade regional é merecedora dos esforços mais profundos na construção de
conceitos de integração e fortalecimento da cidadania e direito de todos os
envolvidos.
Santa Cecília, 07 de Junho de 2013.
AMURES – Associação dos Municípios da Região Serrana
AMURC – Associação dos Municípios da Região do Contestado
AMPLANORTE – Associação dos Municípios do Planalto Norte
Catarinense
Apoios:
Facisc – Federação das Associações Empresariais de Santa
Catarina
Sindicombustíveis SC – Sindicato dos Combustíveis de Santa
Catarina
Secretaria de Desenvolvimento Regional de Curitibanos
Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Santa
Catarina
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