quarta-feira, 3 de julho de 2013

Coluna Osni R. Mello 3 de julho


“Quem nada teme não é menos poderoso que aquele a quem todos temem” Friedrich Schiller



Floresta da Epagri é o terceiro Bosque Modelo do Brasil 


A conhecida Floresta da Epagri, que faz parte da Estação Experimental da Epagri, acaba de ser reconhecida como o terceiro bosque modelo brasileiro, reconhecido pela Rede Iberoamericana de Bosques Modelo (RIABM). A inserção formal do Bosque na Rede aconteceu em reunião realizada na no dia 17/06, no Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza – Catie, na Costa Rica. 



Os Bosques Modelo buscam o desenvolvimento sustentável de uma paisagem ou território onde a floresta desempenha um papel importante. Por isso, contribuem para redução de pobreza, valorização dos produtos não madeiráveis e busca de alternativas de renda para toda a população, aliados à conservação dos recursos naturais. Com a inclusão de Caçador, o número de Bosques Modelo passa a ser 59, distribuídos em 14 países da América, Ásia, África e Europa, contemplando mais de 31 milhões de hectares.

O Bosque Modelo Caçador (BMC) tem sua área núcleo na Estação Experimental da Embrapa em Caçador, gerenciada como campo experimental da Embrapa Florestas (Colombo/PR), com uma reserva florestal de mais de mil hectares. Desde o ano de 2002, a equipe do Laboratório de Monitoramento Ambiental desenvolve no local pesquisas ligadas à área de silvicultura e manejo para a conservação e uso sustentável da floresta com araucária.

O BMC foi criado com 98 mil ha, cobrindo a área do município de Caçador, mas poderá ser ampliado ao longo de sua maturação. Segundo a pesquisadora Maria Augusta Doetzer Rosot, “pretende-se intensificar a atuação da Embrapa e parceiros na área, oferecendo aos proprietários rurais locais opções de renda e soluções tecnológicas já validadas na área florestal e agroflorestal e, em próximas etapas, aproximar pesquisadores de outras áreas e Unidades de Pesquisa para a integração de esforços em torno das pequenas propriedades e, também, das empresas ligadas ao setor florestal”.

O Bosque Modelo Caçador é o terceiro a ser criado no Brasil e o primeiro na região Sul, sendo os outros, o BM Mata Atlântica e o BM Pandeiros, no estado de Minas Gerais. Atualmente o Serviço Florestal Brasileiro – parceiro da Embrapa Florestas em projetos como o Inventário Florestal Nacional – é o representante do Brasil no Diretório da Rede Iberoamericana de Bosques Modelo. Da Embrapa Florestas.




A vontade do povo é plebiscito 


Esta na moda falar sobre plebiscito, mas quantos já foram consultar no dicionário, ou no Google, o que isso significa. Eu fui e como suspeitava plebiscito vem do Latin plebiscitu, ou decreto da plebe, conforme a sua origem na Roma antiga. Não preciso explicar que plebe quer dizer povo, então decreto do povo.     

            Na sociedade moderna e de modo amplo o plebiscito é colocado como sinônimo de referendo e ambos convocados antes da criação de uma lei para que os cidadãos, por meio do voto, aprovem ou rejeitem a questão que lhes for submetida. Mas antes de se considerar plebiscito como sendo o mesmo que referendo é necessário observar que os dois conceitos tem objetivos diferentes.

O plebiscito é utilizado quando as instituições tem o interesse de consultar o povo antes de uma lei ser constituída, de modo a aprovar ou rejeitar as opções que lhe são propostas. Já o referendo é uma consulta ao povo após a lei ser constituída pelas casas legislativas: Câmara e Senado, em que o povo ratifica a lei já aprovada pelo Estado ou a rejeita.

Para Maurice Battelli o plebiscito é uma manifestação direta da vontade do povo que delibera sobre um determinado assunto, enquanto que o referendo seria um ato mais complexo, em que o povo delibera sobre outra deliberação, já tomada pelo órgão de Estado respectivo.

Para Marcelo Caetano o referendo é um processo próprio de uma conjuntura governativa instituída, enquanto que o plebiscito seria próprio de tomadas de decisão que visassem alterações profundas na estrutura do regime político governante, em geral, da própria Constituição.




Querem calar a voz das ruas


Não sei o leitor, mas estou considerando que os políticos ainda não entenderam o que os protestos estavam pedindo. Já vi político criticando reunião da presidente enquanto o Congresso estava ocupado pelos manifestantes. Já político falando que o problema não esta na reforma política, mas nos políticos ... não entendi. Tem político usando a tribuna do Senado para afirmar que o plebiscito é um golpe e eles estão aprovando os projetos necessários a reforma.

Por falar em plebiscito, esta cada vez mais claro que os representantes da direita conservadora de sempre não quer ouvir o que o povo tem a dizer. Para estes senhores povo é bom quando grita na rua e eles podem manipular. Mas daí o povo pensar que pode dar a sua opinião nos destinos da nação já é um pouco demais. Eles não aceitam. Preferem preparar um prato bem a seu gosto, com acertos de sempre e de preferência com a manutenção das mordomias e entregar para o povo dar o seu aval.  

É preciso lembrar ao povo como governaram o Brasil os que hoje cinicamente atacam o governo. Lembrar os anos FHC, o desemprego, com o país quebrado duas vezes, a privataria, o escândalo da reeleição – com a qual agora querem acabar –, o câmbio fixo que arruinou nossa indústria, os juros altos (de 27,5% reais ao ano) que dobraram a nossa dívida interna, que agora nos custa 5% do PIB, que falta na educação e na saúde, nos investimentos em inovação e tecnologia, em saneamento e mobilidade urbana.




FUG forma novas turmas 


A Fundação Ulysses Guimarães (FUG) vai promover novas cerimônias de formatura dos cursos de Formação Política do Programa de Ensino à Distância (EAD), em Santa Catarina. Nesta quinta-feira (4), serão entregues certificados aos formando de Araranguá e no próximo dia 19 em Tubarão. Cerce de 100 alunos participam da formatura. Segundo o presidente da FUG em Santa Catarina, deputado Renato Hinnig, os cursos estimulam a participação e a consciência política junto às bases do PMDB e capacitam lideranças que representam a sigla no exercício de atividades públicas. “A formação política é essencial não só para aqueles que vivem a atividade partidária, mas, para a sociedade em geral.  Para entender os problemas da atualidade é preciso compreender o universo político”, afirma.




Esfriou


Uma coisa boa os protestos produziram. O debate político para as eleições de 2014 foram para o fundo do armário. Com a comunidade em alerta os políticos estão com medo de pensar no seu futuro, sem resolver o futuro da nação. A exceção é o eterno candidato a presidente José Serra (PSDB), que depois de ser incluído em pesquisa no Paraná - nenhuma novidade, é o Estado do senador Álvaro Dias –  passou a se comportar como candidato. Se Aécio não decola...

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