“Quem nada teme não é menos poderoso que aquele a quem todos temem” Friedrich Schiller
Floresta da Epagri é
o terceiro Bosque Modelo do Brasil
A conhecida Floresta da Epagri, que faz parte da Estação
Experimental da Epagri, acaba de ser reconhecida como o terceiro bosque modelo
brasileiro, reconhecido pela Rede Iberoamericana de Bosques Modelo (RIABM). A
inserção formal do Bosque na Rede aconteceu em reunião realizada na no dia
17/06, no Centro Agronómico Tropical de Investigación y Enseñanza – Catie, na
Costa Rica.
Os Bosques Modelo buscam o
desenvolvimento sustentável de uma paisagem ou território onde a floresta
desempenha um papel importante. Por isso, contribuem para redução de pobreza,
valorização dos produtos não madeiráveis e busca de alternativas de renda para
toda a população, aliados à conservação dos recursos naturais. Com a inclusão
de Caçador, o número de Bosques Modelo passa a ser 59, distribuídos em 14
países da América, Ásia, África e Europa, contemplando mais de 31 milhões de
hectares.
O Bosque Modelo Caçador (BMC) tem
sua área núcleo na Estação Experimental da Embrapa em Caçador, gerenciada como
campo experimental da Embrapa Florestas (Colombo/PR), com uma reserva florestal
de mais de mil hectares. Desde o ano de 2002, a equipe do Laboratório de
Monitoramento Ambiental desenvolve no local pesquisas ligadas à área de
silvicultura e manejo para a conservação e uso sustentável da floresta com
araucária.
O BMC foi criado com 98 mil ha,
cobrindo a área do município de Caçador, mas poderá ser ampliado ao longo de
sua maturação. Segundo a pesquisadora Maria Augusta Doetzer Rosot, “pretende-se
intensificar a atuação da Embrapa e parceiros na área, oferecendo aos
proprietários rurais locais opções de renda e soluções tecnológicas já
validadas na área florestal e agroflorestal e, em próximas etapas, aproximar
pesquisadores de outras áreas e Unidades de Pesquisa para a integração de
esforços em torno das pequenas propriedades e, também, das empresas ligadas ao
setor florestal”.
O Bosque Modelo Caçador é o
terceiro a ser criado no Brasil e o primeiro na região Sul, sendo os outros, o
BM Mata Atlântica e o BM Pandeiros, no estado de Minas Gerais. Atualmente o
Serviço Florestal Brasileiro – parceiro da Embrapa Florestas em projetos como o
Inventário Florestal Nacional – é o representante do Brasil no Diretório da
Rede Iberoamericana de Bosques Modelo. Da Embrapa Florestas.
A vontade do povo é
plebiscito
Esta na moda falar sobre plebiscito, mas quantos já foram
consultar no dicionário, ou no Google, o que isso significa. Eu fui e como
suspeitava plebiscito vem do Latin plebiscitu, ou decreto da plebe, conforme a
sua origem na Roma antiga. Não preciso explicar que plebe quer dizer povo,
então decreto do povo.
Na
sociedade moderna e de modo amplo o plebiscito é colocado como sinônimo de
referendo e ambos convocados antes da criação de uma lei para que os cidadãos,
por meio do voto, aprovem ou rejeitem a questão que lhes for submetida. Mas
antes de se considerar plebiscito como sendo o mesmo que referendo é necessário
observar que os dois conceitos tem objetivos diferentes.
O plebiscito é utilizado quando
as instituições tem o interesse de consultar o povo antes de uma lei ser
constituída, de modo a aprovar ou rejeitar as opções que lhe são propostas. Já o
referendo é uma consulta ao povo após a lei ser constituída pelas casas
legislativas: Câmara e Senado, em que o povo ratifica a lei já aprovada pelo
Estado ou a rejeita.
Para Maurice Battelli o plebiscito
é uma manifestação direta da vontade do povo que delibera sobre um determinado
assunto, enquanto que o referendo seria um ato mais complexo, em que o povo
delibera sobre outra deliberação, já tomada pelo órgão de Estado respectivo.
Para Marcelo Caetano o referendo é
um processo próprio de uma conjuntura governativa instituída, enquanto que o plebiscito
seria próprio de tomadas de decisão que visassem alterações profundas na
estrutura do regime político governante, em geral, da própria Constituição.
Querem calar a voz
das ruas
Não sei o leitor, mas estou considerando que os políticos ainda
não entenderam o que os protestos estavam pedindo. Já vi político criticando
reunião da presidente enquanto o Congresso estava ocupado pelos manifestantes.
Já político falando que o problema não esta na reforma política, mas nos
políticos ... não entendi. Tem político usando a tribuna do Senado para afirmar
que o plebiscito é um golpe e eles estão aprovando os projetos necessários a
reforma.
Por falar em plebiscito, esta
cada vez mais claro que os representantes da direita conservadora de sempre não
quer ouvir o que o povo tem a dizer. Para estes senhores povo é bom quando grita
na rua e eles podem manipular. Mas daí o povo pensar que pode dar a sua opinião
nos destinos da nação já é um pouco demais. Eles não aceitam. Preferem preparar
um prato bem a seu gosto, com acertos de sempre e de preferência com a
manutenção das mordomias e entregar para o povo dar o seu aval.
É preciso lembrar ao povo como
governaram o Brasil os que hoje cinicamente atacam o governo. Lembrar os anos
FHC, o desemprego, com o país quebrado duas vezes, a privataria, o escândalo da
reeleição – com a qual agora querem acabar –, o câmbio fixo que arruinou nossa
indústria, os juros altos (de 27,5% reais ao ano) que dobraram a nossa dívida
interna, que agora nos custa 5% do PIB, que falta na educação e na saúde, nos
investimentos em inovação e tecnologia, em saneamento e mobilidade urbana.
FUG forma novas
turmas
A Fundação Ulysses Guimarães (FUG) vai promover novas
cerimônias de formatura dos cursos de Formação Política do Programa de Ensino à
Distância (EAD), em Santa Catarina. Nesta quinta-feira (4), serão entregues
certificados aos formando de Araranguá e no próximo dia 19 em Tubarão. Cerce de
100 alunos participam da formatura. Segundo o presidente da FUG em Santa
Catarina, deputado Renato Hinnig, os cursos estimulam a participação e a
consciência política junto às bases do PMDB e capacitam lideranças que
representam a sigla no exercício de atividades públicas. “A formação política é
essencial não só para aqueles que vivem a atividade partidária, mas, para a
sociedade em geral. Para entender os problemas da atualidade é preciso
compreender o universo político”, afirma.
Esfriou
Uma coisa boa os protestos produziram. O debate político
para as eleições de 2014 foram para o fundo do armário. Com a comunidade em
alerta os políticos estão com medo de pensar no seu futuro, sem resolver o
futuro da nação. A exceção é o eterno candidato a presidente José Serra (PSDB),
que depois de ser incluído em pesquisa no Paraná - nenhuma novidade, é o Estado
do senador Álvaro Dias – passou a se comportar
como candidato. Se Aécio não decola...
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