segunda-feira, 10 de junho de 2013

Coluna Osni R. Mello 9 de maio



“Todos os homens caem, mas só os fracos continuam no chão” Bob Marley




Vice-governador


Para os dirigentes e filiados que compareceram na reunião/almoço deste sábado (8) o secretário de infraestrutura, Valdir Cobalchini (PMDB) não pode ser nada menos que candidato a deputado federal, mas todos afirmaram que querem ver ele candidato a vice-governador. Para todos os prefeitos, vereadores e correligionários 


presentes, seria uma conquista histórica para o interior de Santa Catarina, que há tempos não tem uma liderança política em um cargo desta importância. Cobalchini defende que qualquer que seja o cargo ele deve ser construído em conjunto com o PMDB e os demais partidos que vão apoiar a empreitada. Na foto o secretário Valdir Cobalchini com o peemedebista de Timbó Grande, Messias da Silva, mineiro que há 30 anos reside na região.





LHS ministro


Interlocutores muito próximos a Luiz Henrique da Silveira (PMDB) garantem que se ele conseguir o apoio do PMDB catarinense para a presidenta Dilma Rousseff (PT), receberia como prêmio um ministério no seu governo. LHS, que já foi ministro da Ciência e Tecnologia entre 1987 e 1988, durante o governo José Sarney, resolveu trocar o apoio de Dilma no Senado por algo menos traumático. Já que no Senado o jogo é pesado. 




Cobalchini de consenso


Perguntei ao secretário de infraestrutura, deputado Valdir Cobalchini, se o PMDB de Caçador vai ter candidato a deputado estadual, já que ele ocupa o posto hoje, mas esta cotado para ser candidato a deputado federal, podendo ser candidato a vice-governador. Cobalchini respondeu que nada foi definido e ele ainda pode ser candidato a deputado estadual. “Tem algumas pessoas no partido que ainda entendem que eu devo ser candidato a deputado estadual”, afirmou Cobalchini, revelando que a sua candidatura a qualquer cargo será uma construção, ouvindo o partido e todos que lhe apoiam. E que esta decisão deve ser tomada em mais dois ou três meses.



Dia D de vacinação


Até o prefeito Gilberto Comazzetto (PMDB) e secretário Valdir Cobalchini (PMDB) entraram na campanha da vacinação contra a contra a poliomielite, que no sábado (8) teve o seu dia D. Durante a tarde de sábado eles percorreram postos de saúde para acompanhar as vacinações. “Tivemos um Dia D muito expressivo e parabenizo toda a equipe da Secretaria Municipal de Saúde, em todos os postos, pelo bom atendimento que prestaram neste dia importante onde se busca a erradicação completa desta doença em todos os cantos do Brasil. Vamos continuar ao longo dos próximos dias oferecendo a vacina e nossas unidades de saúde estão prontas para atender os cidadãos”, disse Comazzetto.





Tucanos colocam a mão na massa


Ao trocar os investimentos em renda fixa pela criação de uma empresa que irá investir na construção de imóveis, em razão da queda dos juros, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seus sócios demonstraram, na prática, um dos pontos exitosos do governo petista. Esta é a conclusão do colunista Elio Gaspari, que escreveu o texto a seguir:

Com os juros a 8%, FHC saiu da paz da renda fixa, que durante seu governo pagava 26,6%, e foi para a produção. Fernando Henrique Cardoso, dois de seus ex-ministros e mais seis sócios criaram uma empresa que investirá num empreendimento imobiliário. Chama-se Sarlat e tem R$ 1,9 milhão de capital, com R$ 222 mil dele.

O ex-presidente explicou: "É difícil encontrar investimento em renda fixa que dê alguma coisa". Investimento em renda fixa é aquele em que o sujeito fica em casa e seu dinheiro rende os juros fixados pelo Banco Central. Durante o tucanato, esse tipo de aplicação rendeu, na média, 26,6% ao ano, com um pico de 45%. Hoje, a Selic paga 8%.

Em 1995, quem botava dinheiro em fundos de renda fixa nos Estados Unidos faturava 10,9%. Em Pindorama, naquele ano, renderam 18% em valores reais. FHC tem toda razão: "É difícil encontrar investimento em renda fixa que dê alguma coisa". Portanto, é melhor botar o dinheiro para trabalhar. Os tucanos da Sarlat mostraram que confiam no país e patrocinaram uma linda peça de propaganda para a doutora Dilma.





Beto Cruz na SDR

Aproveitando a presença do ex-secretário regional Beto Cruz (PMDB), no encontro realizado no sábado (8), o secretário Valdir Cobalchini (PMDB) antecipou que no ano que vem, quando ele retornar a Assembleia legislativa, seis meses antes da eleição, em abril, Beto Cruz deve reassumir a SDR de Caçador. Até lá Chico Stefanes (PSDB) será o secretário e Beto o diretor geral. Apesar de que essa situação pode mudar a qualquer momento, quando o PSDB assumir que terá candidato a governador e não vai estar com Raimundo Colombo (PSD). 



O fator Mauro Mariani


Cobalchini fez duras críticas ao companheiro de partido Mauro Mariani pela antecipação da disputa eleitoral, travestida na disputa pela direção do PMDB, que deve acontecer no dia 29 de junho, na eleição do Diretório Estadual. “Não estou contra o Mauro (Mariani), mas ele não me consultou. Ele não veio aqui e disse: ‘Olha eu penso ser candidato a presidente do PMDB, o que vocês acham’. Então eu quero dizer, se o Mauro pretender ser candidato a majoritária no ano que vem o partido soberanamente vai decidir, mas não será atravessando, não é impondo, por que ninguém se impõe candidato a presidente do PMDB, ninguém se impõe candidato a governador. No PMDB não funciona assim, aqui é no diálogo e na conquista, é na construção, passo a passo, devagarzinho e as vezes demora para acontecer, mas eu sou o exemplo dessa persistência, mas nunca foi por imposição”, afirmou.    




Calendário Oficial


Recebo e-mail do vereador Vilso Soares (PDT) se manifestando sobre nota onde comentei sobre a iniciativa do Legislativo em solicitar o Calendário Oficial do Município.

O e-mail na integra: “Á titulo de informação sobre o respectivo calendário, recebemos um oficio da Feibemo solicitando informações sobre o Calendário Oficial do Município no dia 09/05/2013 na mesma semana recebemos a visita do Sr. Aliduino Zanella presidente da mesma cobrando as devidas providencias da Comissão De Educação, Cultura, Saúde, Assistência Social Turismo e Desporto.

Entramos em contato com o Secretario Adjunto da Secretaria de Indústria Comércio Turismo, Sr. Paulo Cezar de Moraes o qual nos passou a informação que o calendário ainda não estava pronto - veja bem mês cinco de 2013 - e que dentro de alguns dias o calendário seria entregue a todas as entidades do município.

Passado alguns dias recebo a visita do Sr. Aliduino novamente, mas precisamente no dia 04/06, trinta dias depois dizendo que o calendário não havia sido entregue ainda e os mesmos precisavam se organizar em relação as festividades da Feibemo. Ligamos novamente para a Secretaria e para nossa surpresa o calendário ainda não estava pronto. Eles alegaram que encaminharam email para todos os interessados em participar da construção deste calendário e que não haviam obtido retorno ainda para finalizá-lo, mas o Sr Aliduino me garantiu que a Federação de Entidades Ítalo-Brasileiras do Meio Oeste e Planalto Catarinense (Feibemo) Não recebeu tal email.

Devido a este ocorrido e tendo em vista que algumas entidades precisam captar recursos para executar suas festas e atrativos culturais se viu a necessidade de encaminhar um Requerimento cobrando dentro de um prazo legal o referido calendário. E sem contar que com o andar da carruagem, o ano acaba e sai um calendário para as festividades de 2014. Desde já agradecemos e pedimos sua ajuda para ajudar-nos a divulgar tais casos simples aparentemente, mas que ficam sem solução”.




Seminário de piscicultura em Lages


A Comissão de Pesca e Aquicultura da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Dirceu Dresch (PT), realiza hoje (10), em Lages, seminário regional para debater o Plano Safra Pesca e Aquicultura e os desafios para o setor da pesca na região Serrana. O evento acontece às 14 horas, no auditório da  Udesc.

O evento em Lages integra um roteiro de seminários regionais promovido pela Comissão em parceria com a superintendência estadual do Ministério da Aquicultura e Pesca.  O seminário vai reunir autoridades, produtores rurais e representantes de bancos e cooperativas.

“Queremos divulgar, esclarecer, trocar experiências, tirar dúvidas quanto ao funcionamento de todas as ações previstas no Plano Safra Pesca e sobre os problemas que a atividade enfrenta para se desenvolver, como a questão das licenças ambientais”, destaca Dresch.

O deputado relata que, nos primeiros eventos, foi constatado que o principal entrave para a expansão da atividade é a obtenção de licença ambiental. Cerca de 95 mil propriedades rurais em Santa Catarina produzem peixes, mas 90% delas operam sem licença ambiental. A Fatma não tem estrutura suficiente para atender a demanda. A alternativa seria, por meio de convênio, autorizar os municípios a fazerem a concessão de licenças ambientais para projetos de piscicultura. Os produtores também enfrentam problemas relativos à comercialização e ao custo da ração. 



Potencial


O Brasil detém somente 1% da produção mundial de pescado, apesar de possuir 14% da água doce do mundo. O país tem potencial para aumentar a produção. O objetivo do governo federal é dobrar a produção em dois anos e passar de um consumo médio de 9 kg per capita para 18 kg per capita/ano. Dados do Ministério da Pesca mostram que a produção de peixes nas pequenas propriedades rurais pode dar lucro de R$ 1 por quilograma.          

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