terça-feira, 12 de março de 2013

Coluna Osni R. Mello 11 de março


“As leis são um freio para os crimes públicos. A religião para os crimes secretos” Ruy Barbosa

 
Papa: favorito ou azarão


Amanhã inicia o conclave para a escolha do 264º. Papa, um dos cargos mais importantes deste nosso mundinho azul. Mas o processo eleitoral é incomum. Sem partidos, cabos eleitorais, urnas eletrônicas, campanha na TV, discursos, placas e tudo mais que envolve uma eleição.

            A eleição que vai apontar o líder de pelo menos 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo é bem particular. Primeiro: o eleito pode ser qualquer um dos 115 cardeais que participarão do conclave, mas o velho mundo sempre leva vantagem na escolha, pois 60 dos cardeais votantes, mais de 50%, são europeus.



            Outro elemento que diferencia esta eleição é a publicidade. Todo o processo eleitoral é feito em segredo e a comunicação máxima com o mundo externo é uma coluna de fumaça. Que pode ser preta: quando a votação diária não chega a um consenso e branca, quando um dos cardeais recebe pelo menos 2/3 dos votos. 

            Estas são apenas duas particularidades de uma eleição que chama a atenção do mundo, não pela forma aberta e democrática, mas pela preservação de regras e tradições que se confundem com a história milenar da Igreja Católica.

            Um cardeal brasileiro, Dom Odilo Scherer, é um dos favoritos nas bolsas de apostas. Mas a história ensina que os favoritos da véspera, são os eleitores de fato. Apontar um favorito é a particularidade que mais aproxima a eleição de um papa de uma eleição comum. Nos dois casos apontar o favorito é como eliminar o candidato. Salvo raras exceções.




PSDB e o desembarque


Ao que tudo indica o desembarque do PSDB, defendido pelo candidato a candidato Senador Paulo Bauer (PSDB), não encontrou eco em Caçador. O Partido continua firme no governo e trocando os nomes que ocupam cargos na SDR por alguns mais alinhados aos candidatos das próximas eleições. Na SDR o tucano Rovilio Ficagnha deu espaço para o também tucano Jean Carlo Ribeiro, ex-assessor de Saulo Sperotto. Também foram substituídos, para a acomodação de outros companheiros do PSD, Ruth Goulart, substituída por Mariane Godinho, na gerencia de esporte e turismo, e Odelir Neves, que ocupava a gerencia de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Agricultura. Também deve assumir uma gerencia a candidata a vereadora pelo PSD Sandra Spautz e a desconhecida Karila Thomé, indicada pelo PMDB, na gerencia de Infraestrutura.




Secretário Regional


Não quero ser secador, mas dos quatro candidatos apontados para a escolha do governador: Chico Stefanes, Cláudio Fávero Junior, Paulo Bordignon e Valdir Cardoso dos Santos, dois não reúnem a mínima chance de emplacar, não por que não tenham qualidades para assumir a vaga. Mas por que não possuem o apoio necessário.




Três risquinhos


Andando pelos corredores da universidade ou o seguinte papo entre três universitárias: “Isso estava escrito no capitulo: xis, vê, três risquinhos”. Traduzindo a acadêmica estava querendo dizer que o texto estava no capitulo XVIII.




Diretório do PSDB


O PSDB realiza ainda esta semana mais uma reunião preparatória para a escolha do diretório municipal, que deve ser realizado no dia 23 de março. Membro do atual diretório, Jean Carlo Ribeiro, afirmou que o partido trabalha com a eleição de um diretório de consenso. Ribeiro revelou ainda que os possíveis presidentes são: Chico Strefanes, Arnaldo Bertotto e até Saulo Sperotto. Descartou porem a recondução de Nereu Baú, que deve permanecer no diretório, mas não como presidente.




Sucessão de Colombo


O deputado Joares Ponticelle (PP) já chamou para si a vaga ao senado numa eventual chapa com PSD/PMDB/PP para a reeleição de Colombo. A ex-deputada Angela Amin retrucou que Colombo não vai abrir mão da aliança com o PMDB para dar espaço para outros aliados. Numa leitura simples Angela esta de olho na vaga ao senado, mas confiando no seu milhão de votos não quer saber de ajudar o PMDB, quer ser protagonista. Paulo Bauer, por sua vez, disse que o PSDB deve entregar os cargos e continuar votando pela governabilidade. Aos poucos as nuvens vão se desenhando.




PHS


Caçadorense ligado à política recebeu o convite e ficou de estudar a criação em Caçador do Partido Humanista da Solidariedade (PHS). Revelou também que alguns candidatos bem posicionados na última eleição, estariam dispostos a acompanha-lo na empreitada de criar uma nova via para candidatos que se sentem prejudicados nos partidos ditos grandes.

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