“As leis são um freio para os crimes públicos. A religião para os crimes secretos” Ruy Barbosa
Papa: favorito ou azarão
Amanhã
inicia o conclave para a escolha do 264º. Papa, um dos cargos mais importantes
deste nosso mundinho azul. Mas o processo eleitoral é incomum. Sem partidos,
cabos eleitorais, urnas eletrônicas, campanha na TV, discursos, placas e tudo
mais que envolve uma eleição.
A eleição que vai apontar o líder de
pelo menos 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo é bem particular. Primeiro: o
eleito pode ser qualquer um dos 115 cardeais que participarão do conclave, mas
o velho mundo sempre leva vantagem na escolha, pois 60 dos cardeais votantes,
mais de 50%, são europeus.
Outro elemento que diferencia esta
eleição é a publicidade. Todo o processo eleitoral é feito em segredo e a
comunicação máxima com o mundo externo é uma coluna de fumaça. Que pode ser
preta: quando a votação diária não chega a um consenso e branca, quando um dos
cardeais recebe pelo menos 2/3 dos votos.
Estas são apenas duas
particularidades de uma eleição que chama a atenção do mundo, não pela forma
aberta e democrática, mas pela preservação de regras e tradições que se
confundem com a história milenar da Igreja Católica.
Um cardeal brasileiro, Dom Odilo
Scherer, é um dos favoritos nas bolsas de apostas. Mas a história ensina que os
favoritos da véspera, são os eleitores de fato. Apontar um favorito é a
particularidade que mais aproxima a eleição de um papa de uma eleição comum.
Nos dois casos apontar o favorito é como eliminar o candidato. Salvo raras
exceções.
PSDB e o desembarque
Ao que tudo
indica o desembarque do PSDB, defendido pelo candidato a candidato Senador
Paulo Bauer (PSDB), não encontrou eco em Caçador. O Partido continua firme no
governo e trocando os nomes que ocupam cargos na SDR por alguns mais alinhados aos
candidatos das próximas eleições. Na SDR o tucano Rovilio Ficagnha deu espaço
para o também tucano Jean Carlo Ribeiro, ex-assessor de Saulo Sperotto. Também
foram substituídos, para a acomodação de outros companheiros do PSD, Ruth Goulart, substituída
por Mariane Godinho, na gerencia de esporte e turismo, e Odelir Neves, que ocupava
a gerencia de Desenvolvimento Econômico Sustentável e
Agricultura. Também deve assumir uma gerencia a candidata a vereadora
pelo PSD Sandra Spautz e a desconhecida Karila Thomé, indicada pelo PMDB, na
gerencia de Infraestrutura.
Secretário Regional
Não quero
ser secador, mas dos quatro candidatos apontados para a escolha do governador:
Chico Stefanes, Cláudio Fávero Junior, Paulo Bordignon e Valdir Cardoso dos Santos, dois não reúnem a mínima chance de emplacar, não por que não tenham
qualidades para assumir a vaga. Mas por que não possuem o apoio necessário.
Três risquinhos
Andando
pelos corredores da universidade ou o seguinte papo entre três universitárias:
“Isso estava escrito no capitulo: xis, vê, três risquinhos”. Traduzindo a
acadêmica estava querendo dizer que o texto estava no capitulo XVIII.
Diretório do PSDB
O PSDB
realiza ainda esta semana mais uma reunião preparatória para a escolha do
diretório municipal, que deve ser realizado no dia 23 de março. Membro do atual
diretório, Jean Carlo Ribeiro, afirmou que o partido trabalha com a eleição de
um diretório de consenso. Ribeiro revelou ainda que os possíveis presidentes
são: Chico Strefanes, Arnaldo Bertotto e até Saulo Sperotto. Descartou porem a
recondução de Nereu Baú, que deve permanecer no diretório, mas não como
presidente.
Sucessão de Colombo
O deputado
Joares Ponticelle (PP) já chamou para si a vaga ao senado numa eventual chapa
com PSD/PMDB/PP para a reeleição de Colombo. A ex-deputada Angela Amin retrucou
que Colombo não vai abrir mão da aliança com o PMDB para dar espaço para outros
aliados. Numa leitura simples Angela esta de olho na vaga ao senado, mas
confiando no seu milhão de votos não quer saber de ajudar o PMDB, quer ser
protagonista. Paulo Bauer, por sua vez, disse que o PSDB deve entregar os
cargos e continuar votando pela governabilidade. Aos poucos as nuvens vão se
desenhando.
PHS
Caçadorense
ligado à política recebeu o convite e ficou de estudar a criação em Caçador do
Partido Humanista da Solidariedade (PHS). Revelou também que alguns candidatos
bem posicionados na última eleição, estariam dispostos a acompanha-lo na
empreitada de criar uma nova via para candidatos que se sentem prejudicados nos
partidos ditos grandes.
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