segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Coluna Osni R. Mello 1 dezembro

"Antes de começar a criticar os defeitos dos outros, enumera ao menos dez dos teus" Abraham Lincoln 


STF x Câmara

Nos dias que se seguem mais uma polêmica vira a tona. A quem cabe o direito de cassar o mandato dos condenados pelo mensalão, os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). O Supremo Tribunal Federal deve condenar à perda dos mandatos os deputados condenados, mas o assunto criará divergências entre o tribunal e a Câmara dos Deputados. Pelas contas de integrantes da Corte, ao menos seis ministros votarão pela cassação imediata dos mandatos. Os outros ministros deverão julgar que a cassação dos mandatos depende da votação do plenário da Câmara.


Os ministros que defendem essa tese argumentam que a Constituição, no artigo 15, prevê a cassação de direitos políticos de quem for condenado pela prática de crime com sentença transitada em julgado, ou seja, não passível de recursos. Se a cassação dependesse da Câmara, o parlamentar condenado e com os direitos políticos cassados poderia continuar a exercer o mandato. Situação que esses ministros classificam como absurda.
Para o presidente da Câmara, Marco Maia, a decisão cabe aos deputados. “Na minha avaliação, a Constituição é muito clara quando trata do assunto. Em julgamentos criminais ou em condenações de parlamentares a decisão final é da Câmara dos Deputados ou do Senado de acordo com o caso”, afirmou. “Foi uma votação que contou com o voto de Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Luiz Inácio Lula da Silva, Nelson Jobim, Bernardo Cabral, Mauricio Corrêa, que depois também veio a ser ministro do STF. Portanto, não foi uma questão menor”, emendou Maia sobre a regra do artigo 55.
O artigo 55 diz que “Perderá o mandato o Deputado ou Senador: VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado”.


O Contestado – Restos Mortais

Foi um sucesso a exibição do filme de Sylvio Back, O Contestado – Restos Mortais em Matos Costa (foto) e Calmom. Em Calmon Back foi homenageado pelo Prefeito Alcides Boff, onde mais de 350 pessoas assistiram a exibição do filme. Em Matos Costa o filme foi prestigiado pelo presidente da Câmara Edgair Scheffer, pelo prefeito eleito Raul Ribas Neto e pelo prefeito em exercício Luiz Cardoso.

  
Jovens Ideias

O Colégio de Aplicação da UNIARP lançou dia 26 de novembro mais uma edição do Livro Jovens Ideias, com 131 publicações dos alunos. O livro é mais uma iniciativa de valorização da cultura e do incentivo a leitura e produções literárias. O trabalho envolveu professores e alunos em ações desenvolvidas ao longo do ano.


Advogados

Fonte muito próxima do prefeito Beto Comazzetto (PMDB) e Luciane Pereira (PT) revelou que eles já contrataram uma empresa de advocacia para auxiliar na defesa do processo de cassação. Os advogados da empresa se integram ao advogado Rubiano Schmitz, que já estava cuidando do processo na sua fase de primeira instância.


Bolsa Economia

Todos os meses são injetados cerca de R$ 170 mil, mais de R$ 2 milhões por ano em Caçador pelo programa do Governo Federal Bolsa Família. São 1.356 famílias atendidas (dados de junho de 2102) pelo programa que recebem algum tipo de ajuda. Para alguns o programa é mero assistencialismo. Para outros uma forma de redistribuir a renda que é retirada da sociedade em forma de impostos e retorna como ajuda a parcela da sociedade que necessita sair de sua condição de pobreza e fazer parte do mercado consumidor. Os empresários e comerciantes sabem do que estou falando.


Tranquilo

Durante a reunião do Conselho de Saneamento o prefeito eleito Beto Comazzetto (PMDB) comentou a decisão do juiz eleitoral André Milani, que pediu a cassação do seu mandato por abuso do poder político. Beto afirmou que apesar do stress que uma decisão como esta provoca, está muito tranquilo pois entende que não cometeu nenhum tipo de irregularidade. Beto lembrou que no dia da referida reunião não ocupava mais o cargo de secretário regional, que foi convidado pela comunidade para uma reunião, que a doação das tesouras foi um dos assuntos entre tantos e principalmente que a alegada doação de bem público não existe já que as tesouras pertenciam a empresa responsável pela construção e ela sim fez a doação dos materiais.  


Tapa Buraco

No ano de 2012, que ainda não terminou, a Prefeitura de Caçador gastou mais de R$ 85 mil em serviço e materiais para tapar os buracos abertos pela Casan. E o motivo principal dos reparos são os vazamentos na rede envelhecida por mais de 30 anos de uso. 

Nenhum comentário: