sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Coluna Osni R. Mello 16 Outubro



Sou o cara que terá de morrer quando chegar minha hora, então deixem eu viver minha vida da forma que eu quiser" Jimi Hendrix




Pais pela Educação


Entre os dias 29 de setembro e 10 de outubro a Regional da FIESC, através do SESI realizou a palestra: "Participar da vida escolar dos filhos: este é o dever de casa dos pais". O trabalho envolveu colaboradores das unidades de cozinha do SESI e das farmácias de Caçador e de Videira. A palestra, ministrada por Luiz Carlos Bondicz, diretor regional do SESI faz parte da Campanha Pais pela Educação realizada pela FIESC, no âmbito do Movimento A Indústria pela Educação, por meio do SESI, SENAI, IEL. Teve o objetivo de oportunizar aos participantes a reflexão sobre a importância do tema e a identificação de formas de participar da vida escolar dos filhos.



O Sul, é o meu país?


Sempre que o Brasil é confrontado com as suas diferenças sociais, culturais e econômicas - necessariamente nesta ordem -, como agora por ocasião das eleições, a simplória ideia de separar os estados do Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, do “resto” do Brasil, volta a ser cogitada.

A ideia não é original, pois com o mesmo objetivo já foram realizadas a Guerra dos Farrapos e a própria Guerra do Contestado, onde os inocentes caboclos tentaram fundar uma república no coração do Sul. Mas a versão mais recente da brilhante ideia guarda uma esperteza. Os defensores cuidaram para que o estado de São Paulo, que faz parte da região Sudeste, fosse incluído no pacote, para que a sua defesa ficasse, digamos, mais competitiva.

Antes de seguir com o assunto gostaria de contar uma pequena história. No início dos anos 90 do século passado, quando cursava administração na Universidade do Contestado de Curitibanos, surgiu no meio acadêmico o movimento O Sul É o Meu País.

Movimento liderado pelo gaúcho Irton Marx e pelo catarinense Adilcio Cadorin, que conquistou a simpatia de muitos estudantes, inclusive a minha, mas acabou com a prisão de Marx e de outros líderes pela Polícia Federal por defenderem ideias contrarias a nossa constituição, que no seu primeiro artigo diz que a República Federativa do Brasil é "formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal".

Na época, como todo jovem, eu também acreditava que estas ideias revolucionárias resolveriam os problemas do Brasil. Hoje não mais.

Para fundamentar esta tese poderia recorrer a uma série de motivos. As nossas riquezas naturais cristalizadas em minas de ferro, petróleo, bauxita e até o cobiçado nióbio, poderia citar o potencial hídrico do norte que será a próxima fronteira energética, poderia citar ainda o potencial bilógico da nossa Floresta Amazônica.

Mas para não humilhar os defensores desta aberração separatista vou falar do que é mais importante: do Povo. Assim, com letra maiúscula. Porque sem povo não existe nação e sem nação não existe Brasil ou qualquer nome que venhamos a ter.

Pode parecer piegas, nacionalista, démodé e até xarope da minha parte, defender estes valores para separatistas que reclamam falta de autonomia e de equidade na repartição do bolo dos impostos.

Mas que porcaria de nação nos seremos se não tivermos a humildade de reconhecer que o que nos torna fortes é esta diversidade de raças, culturas, condições sociais e econômicas. O que nos torna fortes é esta ânsia por fazer e ter o que fazer, por criar, de ser autocrítico, de não nos levarmos muito a sério, de rir com a desgraça.

O que nos torna forte é que somos todos brasileiros e que apesar das diferenças continuamos unidos.


  

Comunidade na Palavra Livre


Representantes do Bairro Martello e vereadores bateram duro na administração municipal de Caçador, na sessão de terça-feira (14) da Câmara de Vereadores, por causa da falta de ação na resolução de problemas da comunidade com tubulações e pavimentação, também em obras na Avenida Beira Rio e da agricultura. A comunidade, utilizando a palavra livre, afirmou que esta sendo mal atendida e que muitas vezes os funcionários são até grosseiros. O prefeito Beto Comazzetto (PMDB) se defendeu afirmando que Caçador tem 236 ruas sem pavimentação e que a Prefeitura precisa trabalhar dentro do orçamento. Disse também que todas as ruas apresentadas pelos moradores estão no projeto de pavimentação e saneamento básico e aguardam os recursos do Fundam para serem iniciadas e outras concluídas.

            


Comunidade na Palavra Livre 1


Uma das indignações dos moradores é com a falta de educação de alguns funcionários no atendimento a comunidade. Relato da conta que durante reclamação da precariedade do trafego em uma das ruas do bairro o funcionário afirmou que traria algumas caçambas de pedra brita e que o restante do trabalho, de espalhar a pedras, os moradores teriam que fazer no “muque”.  




Agricultura


Sobre os problemas nas estradas do interior, reclamação recorrente dos vereadores, o prefeito Beto Comazzetto (PMDB) se defendeu afirmando que a sua administração realizou melhorias em 451 quilômetros. Mas que as chuvas e principalmente o transito de caminhões pesados, principalmente no transporte de madeira com excesso de peso, estão danificando as estradas. “É um trabalho constante, e só sabe quem realmente administra. Pois a Secretaria de Infraestrutura chega com as máquinas, faz as melhorias, para um dia depois a estrada receber excesso de peso de caminhões e o trabalho realizado ser prejudicado”.




1 bilhão em publicidade


No último debate, na TV Bandeirantes, a candidata Dilma Rousseff (PT) questionou o candidato Aécio sobre os gastos do governo seu governo em Minas Gerais (2003/2010), com publicidade nas rádios de propriedade da sua família. Aécio disse que as contas tinham sido aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) e Dilma indicou que todos visitassem o site do tribunal para verificar o valor de R$ 1 Bilhão gasto com publicidade. Mas qual foi a surpresa dos que foram até o site. O referido ficou horas fora do ar e quando voltou os relatórios mencionados haviam desaparecido. Tudo isso relatado pelo jornal Folha de São Paulo.  




Pensata


Você votaria num candidato que em pouco mais de seis anos de mandato aumentou a divida do estado de R$ 24 bilhões para R$ 70 bilhões e mesmo assim, neste mesmo período, de Janeiro de 2003 e março de 2010, o crescimento médio da economia deste estado foi de 3,29%, enquanto o Brasil cresceu 3,8%.






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