quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Coluna Osni R. Mello 1º Setembro



"Os indivíduos podem formar comunidades, mas somente as instituições é que fazem a nação" Benjamin Disraeli



Acadêmicos da UNIARP visitam Epagri de Campos Novos


Os acadêmicos da 4ª fase de Agronomia e 6ª de Engenharia Ambiental e Sanitária da UNIARP realizaram, no dia 27 de setembro, viagem de estudos a Estação Experimental da Epagri de Campos Novos, com o objetivo de complementar os estudos da disciplina de Uso e Conservação do Solo. Os alunos foram recepcionados pelo eng. agr. Dr. Milton da Veiga, que pesquisa o uso e a conservação do solo. Veiga apresentou o Laboratório de
Física de Solos, revelou em detalhes as análises e os métodos utilizados e acompanhou os acadêmicos numa visitação às áreas experimentais, onde apresentou o que esta sendo realizado para melhorar a agropecuária catarinense. "A viagem foi muito proveitosa, proporcionando ampliar o nível de conhecimento dos acadêmicos sobre o que a instituição de pesquisa vem realizando, possibilitando o intercâmbio com um pesquisador de alto nível e grande conhecimento na área, assim como oportunizando verificar no laboratório o que havia sido abordado em teoria e visualizar no campo as práticas recomendadas para o uso e conservação do solo", observou o professor Sérgio Omar de Oliveira.

        



Um cidadão, um voto


Dia desses uma amigo me disse que era contra o voto dos analfabetos ou numa concepção mais moderna, analfabetos funcionais. Em principio pensei se tratar de uma brincadeira, mas logo percebi que o negócio era sério e que ele realmente pensa que a nossa nascitura democracia teria uma melhor performance na escolha de seus líderes se apenas os “homens de bem” votassem. Como era no passado!

            Sem entrar no mérito do certo ou errado, afinal é uma visão e uma opinião dele, e eu respeito, é importante lembrar que o voto universal e livre no Brasil é uma conquista de quase 500 anos. Boa parte deste tempo fomos súditos do Império Português, sem direito a opinar e por outro apenas a elite votava na elite. Com a proclamação da república os homens acima dos 21 anos, independente da renda, tiveram direito a voto, as mulheres em 1932 e os analfabetos e maiores de 16 anos somente com a constituição de 1988.

              Há apenas 26 anos os analfabetos conquistaram o direito a voto e deixaram de ser cidadãos de segunda classe e ainda estamos debatendo se eles podem ou não votar. Debatendo se o voto destas pessoas, que a sociedade não foi capaz de incluir, podem participar do processo. Não seria equivalente pensar que como analfabetos eles também não podem trabalhar, receber salários e consumir. Ou nós os queremos como mão de obra barata e consumidores, mas votar já é demais.

            Este pensamento, que se é de um é de outros, é em parte fruto da nossa sociedade oligárquica e medieval, onde os senhores pensam e decidem pelos seus servos. Problema que também se enraíza na concepção do Estado, que pretende tutelar o cidadão e as instituições em todas as suas atividades. Como se a sociedade não fosse capaz de prover suas necessidades.

Dito isto concluo que se o Estado gastasse mais tempo pensando na erradicação do analfabetismo e menos em controlar o cidadão, talvez não precisássemos pensar em proibir o voto dos analfabetos. Até lá, para democracia, todos valem o mesmo. Um voto!   





Quanto você custa? 


Na apresentação das contas da Prefeitura de Caçador, referentes ao segundo quadrimestre de 2014, realizado em audiência pública na Câmara de Vereadores na terça-feira (30), a prefeitura levantou o custo de cada caçadorense para os cofres municipais. Levando em conta um saldo inicial de R$ 138.168.837,37 em todos os programas do PPA e uma população de 74.276 habitantes. Teremos um orçamento de R$ 1.860,21 para cada habitante. Sendo que R$ 1.178,00 já foram investidos e o saldo corresponde a 36,67%  do total orçado.




Telemarketing não pode


Os eleitores de Caçador estão recebendo ligações telefônicas e mensagens de celular de candidatos a deputado, nenhum de Caçador, mas de cidades vizinhas, pedindo votos. Acontece que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu resolução proibindo a prática de telemarketing nas eleições de 2014, independentemente do horário. Pode Arnaldo?




Dobradinhas


Impressão minha ou os candidatos formaram dobradinhas para faturar o debate da RBS TV desta terça-feira (30). O Candidato Claudio Vignatti, do PT, direcionou a maioria das suas perguntas para Afrânio Boppré, do PSol, o eterno candidato Elpidio Neves (PRP) fez dobradinha com Janaína Deitos do PPL e Paulo Bauer (PSDB) encarnou no Raimundo Colombo (PSD). Vignatti claramente direcionou as perguntas para Boppre para esconder os demais candidatos e falar do seu programa de governo. A mesma estratégia foi utilizada pela dupla Janaina e Elpidio, que não por acaso pediram votos para Marina Silva.




Dobradinhas 1


A dobradinha menos afiada foi Bauer e Colombo. Bauer iniciou o debate direto na jugular de Colombo e perguntou como ele se sentia fazendo campanha num momento tão difícil para Santa Catarina. Bauer afirmou: “Conheço Colombo há 30 anos e este não é o Colombo que conheci. O Colombo que eu conheci colocava as pessoas em primeiro lugar, os problemas dos catarinense, não colocava a campanha eleitoral em prioridade”. E Colombo devolveu: “Lamento ouvir isso do Paulo Bauer, amigo de tantos anos. O desespero da eleição faz com que as pessoas se transformem. O que está acontecendo é um ataque ao Estado, à liberdade das pessoas. Não podemos transigir”. O modelo fez com que Bauer fosse questionado apenas duas vezes em todo o debate e foi o que menos apareceu. Colombo foi questionado quatro vezes por Bauer, mas o que mais apareceu entre os três melhores posicionados foi Vignatti.




Torpedos


O candidato Afrânio Boppré (PSol) protagonizou o momento de descontração do debate da RBS TV. Disse que faria uma pergunta para o candidato da presidente Dilma, quando o mediador Mario Motta perguntou se era para Claudio Vignatti (PT) ele afirmou que após a conclusão da pergunta diria e continuou falando na direção de Colombo, que disse não se importar com a brincadeira e que apoia Dilma por gratidão, o que não é muito comum em política.

Nenhum comentário: