quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Artigo



Os motivos da Economist

Por Osni R. Mello


A Economist tem razão. Estamos muito mal mesmo. No momento que o mundo, o mundo não por que alguns estão bem, a Europa e os Estados Unidos, vivem a sua pior crise, com 20 milhões de desempregados no velho mundo e outros tantos no EUA, o Brasil registra a mais baixa taxa de desemprego, 5,7% - na Inglaterra é quase 8%. Mas isso deve ser obra do acaso.


 

No momento que algumas das principais economias registram crescimento negativo ou crescimento acompanhado de um zero na frente e os Estados Unidos suspende o pagamento de 800 mil funcionários públicos, o Brasil registra um pibinho de 2,5%. Reconheço, é pouco, mas poderia ser bem pior. Mas isso também deve ser obra do acaso. 

Mas deixemos de conversa mole e vamos aos fatos, concretos. A consultoria ATKearney, que há anos produz um índice de investimento estrangeiro direto (em inglês, FDI, Foreign Direct Investment), aponta que o Brasil subiu várias posições nos últimos anos, e hoje está em terceiro lugar no ranking global, atrás apenas de EUA e China. Enquanto a Inglaterra, terra da Economist, tem perdido pontos, e ocupa o oitavo lugar.

Na avaliação da consultoria o Brasil tem 40% de razões positivas e 10% de negativas e aponta como atrativos os jovens em idade produtiva e o aumento da renda dos trabalhadores. Em 2012, o investimento estrangeiro direto no Brasil, segundo a empresa, foi de US$ 65,2 bilhões, só um pouquinho abaixo do recorde registrado no ano anterior, de US$ 66,7 bilhões.

            No mesmo período, e ai deve estar parte da motivação, a Inglaterra recebeu US$ 62,7 bilhões de investimentos estrangeiros diretos em 2012. Antes disso, em 2008, recebeu quase US$ 90 bilhões. Mas os investidores não são tão passionais, seguem a avaliação que a ATKearney faz do Reino Unido, com 24% de razões positivas, contra 13% negativas.

            Mas alguns preferem acreditar no Papai Noel. Com informações do blog O cafezinho.

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