"O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um
jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente. E assim é com a vida;
você mata os sonhos que finge não ver" Mário Quintana
Mais representatividade
Falando em Valdir Cobalchini (PMDB), fonte próxima ao deputado revelou que ele assumiu de vez as negociações para fortalecer o partido em Caçador. É de Cobalchini a iniciativa para levar o grupo do PTB, o suplente de vereador Tessaro e outras negociações. Reflexo do resultado obtido pelo partido na última eleição, que não agradou o deputado. Mas as investidas do PMDB não estão sendo bem recebidas pelos demais partidos. E tem mais, os últimos movimentos no PMDB mostram que o deputado estadual Valdir Cobalchini, neste momento presidente estadual do partido, está dando as cartas. Passam por ele as negociações do novo secretariado, bem como a indicação dos nomes do PMDB. Bom para Caçador que terá um representante forte na assembleia e no novo governo. Uma representação com peso para Caçador continuar recebendo a atenção que recebeu neste governo.
Vereadores debatem reforma política em Florianópolis
Os vereadores Neri Vezaro (PMDB), Glacy Pereira (PMDB), Moacir
D’Agostini (DEM) e o presidente da Câmara, Wilson Binotto (PDT), estão participando
em Florianópolis do Congresso Estadual de Vereadores, promovido pela União de
Vereadores de Santa Catarina (Uvesc). Evento que encerra hoje (5), com a
eleição da nova diretoria do conselho da entidade, promoveu ontem um debate
sobre a reforma do sistema político brasileiro.
O presidente e o vice da Comissão
de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC), Alexandre
Canella e Mauro Antônio Prezotto, abordaram os principais pontos da proposta
elaborada pela campanha por eleições limpas no Brasil. A proposição foi lançada
pelo Conselho Federal da OAB em parceria com cerca de 100 entidades no dia 24
de junho de 2013.
O objetivo do movimento é coletar
assinaturas em apoio ao anteprojeto de lei de iniciativa popular para a reforma
política do Brasil, a exemplo da mobilização feita em prol da Lei da Ficha
Limpa. "A ideia é atingir ao menos 1,5 milhão de assinaturas para
encaminhar a proposta ao Congresso Nacional. A intenção dessa iniciativa é
contribuir com uma proposição que introduza, efetivamente, mudanças
significativas no sistema eleitoral brasileiro", disse Prezotto.
A OAB defende alterações no
financiamento das campanhas eleitorais, como o impedimento de contribuições
financeiras de pessoas jurídicas. Também propõe a paridade de gênero.
"Hoje temos na proporcional a exigência de 30% de candidaturas femininas
na coligação. A ideia inicial é que seja aumentada para 50%. Também se estuda a
proposta de estender isso para a composição partidária. A justificativa é que
fortaleceria a participação da mulher nos partidos", ressaltou Canella.
Outro ponto destacado pelo
presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/SC é o voto para eleição de
legisladores em dois turnos. De acordo com Canella, a proposta é que os
eleitores votem no primeiro turno nos partidos e, no segundo turno, a partir de
uma lista de candidatos escolhidos em convenções partidárias. "Seria feita
uma eleição prévia nos partidos com todos os filiados para compor uma lista de
candidatos. No primeiro turno das eleições, se votaria só na legenda.
Assim seria possível contabilizar
quantas vagas ao cargo em questão estariam disponíveis para cada partido",
explicou. "Se um partido garantir 11 vagas, por exemplo, 22 candidatos
teriam direito a disputá-las no segundo turno, em conformidade com a lista dos
mais votados na convenção partidária. Ou seja, o número de candidatos
corresponderia ao dobro do número de vagas." Os palestrantes também
debateram as sugestões de atualização do sistema político brasileiro
encaminhadas pela Uvesc ao Congresso Nacional em moção no ano de 2011.
Vitória de Cobal
A experiência de ter sido secretário de infraestrutura e ter sofrido com a burocracia criada pelo governo, para o próprio governo, motivou o deputado Valdir Cobalchini a propor o Projeto de Lei nº 113/14, que unifica o licenciamento ambiental para obras públicas (construção, reforma, revitalização, recuperação, ampliação) em apenas um processo. Projeto aprovado esta semana na Alesc, que também isenta do licenciamento as obras de revitalização, recuperação e restauração de rodovias. Uma das aberrações da burocracia. O projeto segue para a sanção do governador.
Bosque Modelo Caçador
A Associação Empresarial de Caçador (Acic) estuda a
possibilidade de formar uma parceria inédita com o Bosque Modelo Caçador
(BMCDR). Para debater o assunto foi realizada uma reunião na quarta-feira (3),
onde foi levantada a possibilidade do BMCDR utilizar a estrutura da associação
para receber recursos, auxilio jurídico, serviços gerais, prestações de contas,
etc., sem ter que formar uma associação, o que demoraria muito tempo. Durante a
reunião também foi explicado o que é o BMCDR e os objetivos. O assunto será
levado para diretoria da Acic de Caçador e para a FACISC, para entenderem o que
é o BMCDR, mas já adiantaram que é possível realizar a parceria. Se a parceria
for firmada o BMCDR teria estrutura de contabilidade, jurídico, serviços gerais
e em contrapartida teria que se associar a Acic e pagar uma mensalidade. Como uma
nova associação também teria custos, a proposta foi considerada viável. Na
próxima semana a Acic deve ter uma resposta e o grupo vai se reunir para explicar
o assunto.
Segurança alimentar
A Secretaria Municipal de Agricultura da Prefeitura de
Caçador em parceria com a Estação Experimental da Epagri, realizam nesta
sexta-feira (5) evento voltado a rastreabilidade e segurança alimentar em Santa
Catarina. O evento será realizado a partir das 19h30 no auditório da Associação
Empresarial de Caçador (Acic) e o tema central será “Rastreabilidade e
Responsabilidade na produção de Alimento Seguro”, com três palestrantes. O diretor
comercial da Paripassu (Sistema de Rastreamento em frutas, verduras e
hortaliças), Giampaolo Buso; o responsável pelo planejamento e controle da
execução do Programa Alimento sem Risco pelo Ministério Público Estadual,
Nelson Lorenz; e o agente fiscal do CREA (Inspetoria Regional Videira/Caçador),
Alan Edgar Claudino.
Mercado de votos
Se todo mundo considera humilhante os Deputados e Senadores
ficarem condicionados a votar com o governo para receber as famosas emendas.
Porque “raios” os mesmos, que são os responsáveis pela elaboração das leis, não
acabam com as referidas e repassam os recursos diretamente para os municípios
na forma de aumento das alíquotas de repassem de impostos. Eu respondo, porque
assim como o governo, vossas excelências também fazem com o eleitor o joguinho
do Governo. Ou seja, trocam as obras que são implantadas nas suas áreas de influência
eleitoral por votos. Querem reclamar do que?
Valorização dos Jornais
do interior
O deputado Dirceu Dresch (PT) reuniu-se esta semana
com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Romildo Titon (PMDB), para
tratar da valorização dos jornais do interior do estado. Conforme Titon,
o Legislativo catarinense estuda uma campanha de prestação de contas para
o início do próximo ano, que deverá ser veiculada também nos jornais
regionais e demais veículos de comunicação do interior. "Defendemos a
democratização das verbas de publicidade. Os jornais do interior, os veículos
de comunicação locais, sejam jornais semanários ou diários, além da grande
abrangência, têm uma função social extremamente relevante de informar a
população. É por esses veículos que a população acompanha e tem
conhecimento do trabalho do Legislativo catarinense", apontou Dresch.
O deputado também defendeu que o Poder Legislativo destine as verbas
publicitárias com critérios de distribuição regional e que o faça com absoluta
transparência.
Lei Antifumo
A nova Lei Antifumo, que entrou em vigência na quarta-feira
(4), é destas decisões que a sociedade toma que eu classifico como Marcos
Civilizatórios. Se a cada cinco minutos um brasileiro morre vítima do fumo e no
tempo que escrevi esta nota pelo menos duas pessoas morreram, não tem mais como
o Estado não tomar uma providência. Para mim a lei foi até branda. Na minha opinião
já passou da hora do governo tomar alguma providência com relação as pessoas
que adoecem em função do uso do cigarro e depois vão para o Serviço Único de
Saúde (SUS) gastar os escassos recursos do cidadão com tratamentos para curar
as doenças resultantes do seu vício. Tomando o lugar de uma pessoa que nunca
fumou.