quinta-feira, 5 de junho de 2014

Coluna Osni R. Mello 5 Junho



“Não perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti. Pergunta o que tu podes fazer por ela” John Kennedy




Caso SDR: Secretário faz esclarecimento



O secretário regional Francisco Stefanes envia esclarecimento, relatando que após as suspeitas de irregularidades no destino e aplicação do dinheiro público em 2013, durante sua gestão, começou a analisar e investigar os fatos, além de entrar em contato com órgãos governamentais competentes do Estado, o que resultou em uma auditoria no mês de fevereiro de 2014.

“Todos os atos tomados, jamais tiveram cunho político, e sim uma forma de dar satisfação ao contribuinte, que é que paga o meu salário. A palavra “dinheiro público”, diz tudo, é dinheiro do povo. Desde o início das investigações, procurei lideranças do PMDB, colocando as a par das possíveis irregularidades, mostrei provas e nenhuma das lideranças contestou ou tentou convencer-me em mudar o posicionamento investigatório. Muito pelo contrário, todos deram parecer favorável para que eu tomasse atitudes que eu achasse mais correta para esclarecer tais irregularidades na fiscalização e aplicação do recurso público.

A ética vem de berço, mas o dia a dia de nossas vidas é uma escola, e a minha primeira escola na vida pública foi de 1982 a 1988, onde aprendi convivendo com políticos éticos, entre eles, o então prefeito Onélio Menta, Imar Rocha, Silvério de Barba, entre outros. Todos do PMDB. Assim sendo, jamais ousaria criar um fato político que atingisse os éticos desse partido, que é a grande maioria. O motivo desse esclarecimento é para que a sociedade não julgue a maioria ética desse partido devido às irregularidades, as quais denuncio. Quero deixar claro também que a decisão do afastamento pelo governador foi tomada devido parecer da auditoria que comprovou as irregularidades”, afirmou.




Caso SDR: Secretário assinou pagamento de suposta “obra fantasma”


Os funcionários da 10ª SDR exonerados por causa do envolvimento na denuncia, Marinês Bigarella, Romualdo Machado e Karila Thomé, emitiram nota conjunta contestado a versão do secretário Chico Stefanes e colocando vários pontos em sua defesa. Nota que segue na integra.
           “Os três servidores exonerados estão sendo “condenados” sem nem sequer conhecerem os termos das acusações. Não existe processo administrativo e, tão pouco processo judicial. Portanto, está sendo obstruído o princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório. As supostas irregularidades ocorreram no ano de 2013. Quem era o gestor? Quem era o ordenador primário?

A suposta obra fantasma trata-se da reforma do telhado do refeitório e depósito da SDR, o qual foi alvo do grande volume de chuvas que ocorreram no início de 2013. Como o local é usado para depósito de merenda escolar e material para as escolas, em caráter de urgência foi efetuada a obra de reforma, com 3 orçamentos. Porém, o processo para pagamento ocorreu após a obra, pois no início do ano, o sistema contábil de governo não libera o orçamento para estes procedimentos. Portanto, a obra não é fantasma. Ela existiu.

O secretário em exercício sabe disso e concordou com a tramitação para efetuar o procedimento, tanto que assinou o primeiro pagamento. Portanto é responsável também em caso de uma possível irregularidade;

Até dia 4 de junho - dia das publicações das matérias nos jornais locais - os três servidores haviam sido exonerados tão somente pelo Moacir Pereira em seu blog e nota no Diário Catarinense. O ato de exoneração, segundo informações, ocorreu ontem (5), com a publicação oficial no Diário Oficial. A acusação não é jurídica nem administrativa, mas sim política, pois não tem nenhum processo administrativo ou judicial contra os três servidores;

A senha do SIGEF que o Secretário “Chico” alega que lhe foi furtada, não ocorreu, pois senha é algo pessoal e intransferível a qual ele recebeu por email diretamente do SIGEF em seu email de governo, imprimiu e passou para a Servidora Marinês (temos cópia do email), sob a alegação que ele não sabe manusear o sistema; Portanto, não houve furto de senha;

A vida pessoal e profissional dos três servidores sempre foram revestidas de extrema idoneidade, senão vejamos:


MARINÊS BIGARELLA - iniciou a sua carreira profissional na antiga UCRE, hoje GERED, no dia 1º de março de 1980, tendo atualmente mais de 34 anos de carreira marcada por extrema competência e dedicação. É concursada no Estado. Portanto, não é uma pessoa passageira. Foi exonerada apenas da função de confiança.


ROMUALDO MACHADO – Advogado bem sucedido junto a nossa Comarca. Atua como Consultor Jurídico a 11 anos na SDR de Caçador. Não é ordenador de despesa. Seu papel se restringia a emitir pareceres em todos os processos administrativos. Lembrando que parecer tem caráter precário, pois não tem o condão de ser definitivo. Pode ser contrariado pelo próprio Secretário. O que não foi o caso.


KALINA AUGUSTA THOMÉ – Arquiteta em início de carreira, com idoneidade ilibada diante da educação recebida de seus pais Celso e Cristiane Thomé. A arquiteta Karila não tinha competência legal para fazer medições na Obra do Colégio Estadual Dom Orlando Dotti, pois em obras grandes as medições são efetuadas por engenheiros do DEINFRA de Florianópolis. No caso foi nomeado o Eng. Arilton que efetuou as medições. Sendo assim, descabidas as acusações de qualquer situação envolvendo os servidores acusados na obra do CE Dom Orlando Dotti.





Esquentou


Como se diz na gíria popular: A chapa esquentou na aliança que pretende reeleger o governador Raimundo Colombo (PSD). O último ato foi a subida de tom do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), que não gostou dos últimos movimentos do PSD em favor do PP e revidou promovendo um encontro com o presidente do PT Claudio Vignatti. Se era para azedar os ânimos as ações foram certeiras, por que LHS parece estar sinceramente irritado com os últimos acontecimentos.




Esquentou 1


Tudo indica que LHS chegou ao seu limite com a insistência de alguns integrantes do PSD em empurrar goela abaixo o deputado Joares Ponticelli (PP), assunto que sempre foi tratado pelo Senador como tabu. Para alguém que chegou agora pode parecer uma disputa com base na velha rivalidade entre LHS e Amim. Quem segue a política catarinense sabe que para o PMDB trazer o PP junto é fortalecer o adversário que vai desafiá-lo na próxima eleição. E pior, com a parceria do PSD pois as cartas já estão marcadas. 

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