terça-feira, 25 de março de 2014

Coluna Osni R. Mello 24 Março




“Eu sei ver cego dormindo e manco sentado. Eu sei o que vai acontecer se fizermos a aventura de uma candidatura própria” Luiz Henrique da Silveira




Uniarp na Feicon Batimat 2014


Acadêmicos dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (Uniarp) participaram na semana que passou, em São Paulo (SP), da 20ª edição da Feicon Batimat. O mais conceituado salão da construção da América Latina foi realizado no Centro de Convenções Anhembi, de 18 a 22 de março, reunindo em 85 mil m² de feira 1.050 marcas, inclusive a caçadorense Vert do Grupo Adami, mais de 130 mil visitantes. O objetivo dos alunos foi o de conhecer e se familiarizar com o mercado da construção, mas a maioria dos visitantes esteve na feira para fazer negócios, resultando num saldo de R$ 430 milhões.




PMDB se reúne em Caçador


No final de semana que passou foi a vez de Caçador, Concórdia, Videira e Joaçaba receberem os encontros regionais do PMDB. Como em encontros anteriores os líderes Luiz Henrique da Silveira, Eduardo Pinho Moreira, Casildo Maldaner, Moacir Sopelsa e Valdir Cobalchini, defenderam a continuidade da aliança com Raimundo Colombo (PSD) e a candidatura própria em 2018. Decisão que poderá ser homologada no próximo dia 26 de abril, durante a pré-convenção que o PMDB realizará na Capital.

Para o grupo o PMDB faz parte e tem um compromisso com o atual Governo e adiantar uma candidatura agora seria um “suicídio” político. “Lembro de uma situação semelhante a esta quando Ulysses Guimarães foi candidato a presidente em 1989 e lhe disse: Não é o momento Dr. Ulysses, o povo não vai entender. O senhor é o vice-presidente, assumiu o governo José Sarney dezenas de vezes, o MDB tem ministros e tem milhares de pessoas ocupando cargos no governo, não vai dar certo. O MDB insistiu, foi candidato. Acompanhei e senti a repulsa de sua candidatura, a repulsa ao maior estadista desta República. O povo dizia: O MDB, comeu, comeu e virou o gamelão!”, lembrou Luiz Henrique.

            LHS afirmou também que se fosse para ter candidatura própria, o PMDB deveria ter saído do Governo com antecedência, como aconteceu em Joinville, onde os peemedebistas entregaram os cargos um ano e meio antes para disputar a prefeitura.

Eduardo Moreira ressaltou a trajetória e experiência política dos senadores e o conhecimento das bases dos deputados Cobalchini e Sopelsa  e pediu racionalidade aos companheiros. “Temos uma responsabilidade neste partido. Agora estamos vivendo um momento de decisão. Não podemos ficar isolados. Não podemos satisfazer nossos egos. Nós somos governo, temos governador. Não podemos entregar tudo que conquistamos. No momento certo, em 2018,  teremos candidato, vamos construir isso sem arriscar o patrimônio do PMDB, que é hoje o maior partido de Santa Catarina”, afirmou. 

Pinho Moreira também recorreu a argumentos incontestáveis. De acordo com ele nas últimas eleições, em 2012, o PMDB concorreu sem ter o governador e teve um aumento de 200 mil votos. Reconquistando cidades importantes. “Desde 2002 o PMDB só cresce e fortalece sua base, não vamos arriscar isso antecipando as coisas, vamos ter coerência”, observou. 




PMDB visita


Antes da reunião do PMDB em Caçador, Eduardo Moreira, Valdir Cobalchini, Luiz Henrique e Casildo Maldaner foram visitar o ex-prefeito Onélio Menta, que administrou o município por três vezes. Menta, que está com 87 anos, resgatou uma foto da convenção nacional do PMDB de 1989 (que homologou a candidatura de Ulysses à presidência) onde aparece com Luiz Henrique e Ulysses Guimarães.





Açougueiro


O senador Luiz Henrique da Silveira estava inspirado na reunião realizada sábado (22) em Caçador. Sobre o processo que partido vive ele soltou as seguintes frases de efeito. Sobre a candidatura própria disse: “Político velho é igual ao açougueiro. Quando pedimos 100 gramas e ele dá um talho na carne, pesa, e dá 100 gramas”.

Sobre os companheiros de jornada: “O Gelson Merisio (PSD) e o João Rodrigues (PSD) são nossos algozes, não vão deixar não, o governador Colombo é muito jovem para pegar o pijama. Em 2018 vai se inverter o papel, ele renuncia para concorrer ao Senado e o PMDB, com o governo na mão, vai para reeleição”.

Sobre Mauro Mariani (PMDB): “Na minha visão, o que está se propondo por eles (Mariani) é um projeto sem consistência eleitoral. Não há sentimento de mudança”.




Pré-candidatos


O Partido dos Trabalhadores (PT) definiu, em encontro Tático Eleitoral, realizado no aábado (24), em São José, os seus pré-candidatos a deputado estadual e federal, senado e governo. O ato reuniu mais de 1,5 mil filiados do partido que respaldaram a pré-candidatura de Claudio Vignatti ao governo, Décio Lima, Jailson Silva e Ideli Salvati ao senado, ficando a vice-governança para negociação com outros partidos. Claudio Vignatti pediu unidade no partido para construção de um projeto alternativo para Santa Catarina. “Vamos construir uma proposta de mudança para o Estado, vamos ganhar os catarinenses com um projeto de desenvolvimento”, declarou. O ex-prefeito Carlito Mers advertiu que “o PT caminha para o isolamento outra vez”.


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