terça-feira, 30 de julho de 2013

Coluna Osni R. Mello 30 julho



"Se o bicho da seda tecesse para ligar as duas pontas, continuando a ser uma lagarta, seria o assalariado perfeito" Karl Marx




Cabalchini reassume a SIE


O secretário Valdir Cobalchini (PMDB) anunciou pelo facebook que esta retornando de férias e reassumiu a Secretaria de Infraestrutura (SIE). Revelou também que hoje (29) estaria com o governador Raimundo Colombo no Rio de Janeiro, no BNDES, tratando da liberações dos recursos de financiamento para obras no Estado. Durante as suas férias a pasta esteve sob o comando do secretário adjunto Wanderley Agostini.







 


Não seja um monstro no Trânsito


Em coletiva realizada hoje (30), na Prefeitura de Caçador, foi lançada a campanha “Não seja um monstro no trânsito", incentivando os usuários do transito de Caçador a ter atitudes que transformem para melhor a convivência no transito. A campanha é uma iniciativa da Dittesc, com o apoio da Polícia Militar e Secretaria Municipal de Saúde. O lançamento da campanha contou com a presença Beto Comazzetto e dos participantes da campanha. O diretor da Dittesc, Alex Atollini, revelou que o objetivo da campanha é transformar as ações dos órgãos que controlam o transito, de punitivas para educativas. Ações que evitem a proliferação de lombadas por exemplo. 



Caçadorense na JPTB nacional


O presidente da Juventude do PTB em Caçador e Santa Catarina, o caçadorense Moisés Ramos, foi eleito Secretário do Meio Ambiente do Diretório Nacional da Juventude do Partido Trabalhista Brasileiro (JPTB). A eleição foi realizada no sábado (27), em Brasília, durante a Convenção Nacional que elegeu por unanimidade Adriano Stefanni como presidente nacional da JPTB.    

Moisés afirmou que a sua eleição para o diretório nacional mostra que o trabalho do PTB e da JPTB de Caçador esta no caminho certo. “Mostra também que os jovens têm muita importância para o PTB, que há mais de 90 dias, antes mesmo das manifestações, estava fortalecendo mobilizando os diretórios da juventude petebista”, observou Ramos, afirmando que os jovens terão um papel mais efetivo nos partidos.

Para o dirigente partidário sem uma base forte ele não teria chegado a ocupar estes cargos. “Por isso a importância do apoio que recebi do PTB de Caçador, dos presidentes do PTB de Santa Catarina Francisco Cochi, do PTB Nacional Benito Gama, do presidente da JPTB Adriano Stefanni, do prefeito Beto Comazzetto (PMDB) e da vice-prefeita Luciane Pereira (PT).





Convenção da JPTB
 

Cerca de 500 jovens de 17 estados brasileiros que tem representação do PTB participaram da Convenção Nacional, nos dias 26, 27 e 28 de julho em Brasília. Eleito há poucos dias presidente estadual da JPTB, Moisés foi o único catarinense a participar da convenção e teve direito a dois votos. “Para mim foi uma grande vitória. Mesmo tendo direito a apenas dois votos, contra delegações onde o PTB tem mais força e votos, consegui ocupar uma posição na direção nacional. Claro que contei com o apoio valoroso da delegação de Alagoas que foi uma grande parceira em todos os sentidos”, revelou   




PTB


O presidente da JPTB, Moisés Ramos, revelou ainda que a partir de agora o trabalho será para fortalecer a JPTB de Caçador e no Estado. Tenho a grande responsabilidade de unir os jovens petebistas e levar a mensagem do presidente. “A mensagem que a nossa juventude é mais do que imaginamos na construção de um partido político. Que a Juventude do PTB tem que passar por um processo de profissionalização política e participar dos movimentos sociais de forma séria e, sobretudo, fazer política ouvindo o que os jovens querem”, finalizou.




Reunião


Esta é da coluna do Roberto Azevedo. O ex-prefeito Saulo Sperotto foi um dos integrantes da comitiva do PSDB que esteve na reunião com o governador Raimundo Colombo (PSD). Saulo que eu encontrei recentemente e me disse que esta na iniciativa privada e cuidando de seus negócios particulares. Na reunião o senador Paulo Bauer, presidente do PSDB/SC, disse que estão dispostos a continuar aliados até o último dia deste mandato. O lançamento de candidatura própria não foi discutido e o novo interlocutor com o governo será o secretário de turismo Beto Martins.   





5 mil empregos


Durante entrevista recente o governador Raimundo Colombo (PSD) comentou o índice que destacou Santa Catarina na geração de empregos formais. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em junho de 2013 foram criadas mais de cinco mil vagas de trabalho com carteira assinada no Estado, número quatro vezes maior se comparado ao mesmo período de 2012.




Empresários não aderem ao pessimismo dos economistas


Os empresários brasileiros começam a divergir e alertar para a onda de pessimismo projetada pelos economistas e replicada pela grande mídia. Dois dos maiores empresários do Brasil, Benjamin Steinbruch, diretor presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e primeiro-vice-presidente da Fiesp e o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco Cappi, alertaram para o fato.

Luiz Trabuco, em reunião com a presidente Dilma Rousseff na semana passada, disse que o banco oferecerá crédito de longo prazo para os vencedores dos leilões de concessões de estradas, que o governo realiza a partir do mês que vem. Benjamin Steinbruch escreveu um artigo onde diz que “se levarmos a sério discursos de alguns analistas, o país estaria à beira de uma hecatombe econômica e política". Leia o artigo publicado originalmente Jornal do Comércio do RS. 




Xô, pessimismo

Pelo pessimismo no discurso de alguns analistas, parece que o país está à beira de uma hecatombe

A pior coisa que pode acontecer a uma pessoa, a uma empresa ou a um país é se deixar levar por ondas de pessimismo. E o Brasil corre esse risco neste momento.

Se levarmos a sério discursos de alguns analistas, o país estaria à beira de uma hecatombe econômica e política.

A inflação estaria perigosamente descontrolada; a atividade econômica, no caminho inevitável da recessão; as contas públicas, totalmente desarrumadas; as contas externas, no rumo do default; a corrupção, em ritmo desenfreado em todas as esferas públicas e privadas.

Temos efetivamente problemas com inflação, atividade econômica, contas públicas, contas externas, corrupção e em muitas outras áreas. Mas só pessoas impregnadas por pessimismo doentio ou mal-intencionadas podem considerar esses problemas como insuperáveis.

A inflação, de fato, subiu, ultrapassou a teto da meta de 6,5% ao ano. Foi puxada pela alta dos preços dos alimentos, impulso que já passou. O mais recente IPCA-15 mostrou que estamos próximos da inflação zero, com possibilidade até de deflação no índice oficial de julho, agora sob influência da queda dos custos de alimentos e transportes.

Isso não significa que acabaram as preocupações com a inflação, até porque os preços dos serviços continuam em alta e o efeito câmbio pode impactar preços neste segundo semestre. Mas também não é o caso de propagar a ideia de que está de volta o velho dragão dos tempos da hiperinflação.

A atividade econômica está fraca, muito aquém do desejável. A indústria, principalmente, muito prejudicada pela concorrência das importações, reduziu investimentos. Mas o país não segue a rota inevitável da recessão.

Em artigo recente, o economista Francisco Lopes mostrou que os dados trimestrais do IBC-Br, do Banco Central, indicam uma aceleração da economia, em ritmo anual de crescimento próximo de 4%.

Os gastos do governo preocupam, especialmente porque eles são pouco direcionados para investimentos. Mas o deficit está longe da calamidade pública. O deficit nominal, indicador usado em todo o mundo, é inferior a 3% do PIB, índice que daria ao Brasil uma condecoração se estivesse na União Europeia.

Na área externa, o deficit nas transações correntes cresceu para US$ 43 bilhões no primeiro semestre, nível muito acima dos US$ 25 bilhões do mesmo período do ano passado. Mas o ingresso de investimentos diretos, que havia caído, voltou a aumentar e atingiu US$ 7,17 bilhões em junho. E o país tem gordas reservas de US$ 370 bilhões para qualquer eventualidade.

A corrupção é uma epidemia no país há muito tempo. Eu era menino quando surgiu Jânio Quadros com o jingle "varre, varre vassourinha/ varre, varre a bandalheira/ que o povo está cansado de sofrer dessa maneira". O fato é que a corrupção nunca foi varrida e certamente hoje é maior que na época de Jânio.

Varrer a corrupção é talvez uma das mais importantes razões pelas quais as massas foram às ruas em junho. Não quero ter a pretensão de interpretar a voz dos manifestantes, algo que os sociólogos podem fazer muito melhor. Mas foi possível observar a ausência de cartazes sobre deficit público, inflação, desaquecimento e desemprego.

Eis um ponto importantíssimo. O mundo está em crise profunda desde 2008, há desemprego por toda a parte e, nesses cinco anos, o Brasil criou 9,9 milhões de empregos formais. No mês passado, foram mais 124 mil vagas, informação que o pessimismo conseguiu divulgar de forma negativa. Para o ano, a previsão é de 1,4 milhão de novas vagas.

Imagino, portanto, que as ruas estão pedindo um novo salto de qualidade ao país. Beneficiadas pelos avanços das últimas duas décadas, reclamam por infraestrutura, educação, saúde e combate à corrupção.

As ruas estão certas, e as manifestações, excluídas naturalmente as que descambam para o vandalismo e a violência, devem ser objeto de comemoração. Não podem ser usadas para alimentar pessimismo que espalha desânimo, inibe investimentos empresariais e crescimento da economia.

Nem otimismo ingênuo, nem pessimismo doentio. Essa seria uma boa norma de conduta para todos os que torcem pelo Brasil e batalham pela melhoria de vida dos brasileiros.

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