"A velhice poderia ser a
suprema solidão, não fosse a morte uma solidão ainda maior." Jorge Luis Borges
Centralização da
saúde
Durante a visita do Secretário Estadual de Saúde a Caçador, o
prefeito Beto Comazzetto e a secretária Rejane Serafini apresentaram seus
projetos para o antigo Hospital Jonas Ramos, onde funciona o PA. O objetivo é
captar recursos no Governo do Estado para reformar a estrutura e centralizar os
serviços de saúde espalhados pela cidade: vigilâncias Epidemiológica e
Sanitária, farmácia e laboratório municipal. “Queremos centralizar os
atendimentos no mesmo local evitando deslocamentos por parte dos
cidadãos”, afirmou a secretária, que aproveitou a oportunidade para solicitar ao secretário recursos para compra de aparelho de ultrassonografia, hematologia e outros. Rejane disse ainda, que no futuro o objetivo é levar todo o centro administrativo da Saúde para a estrutura do antigo Hospital Jonas Ramos, que hoje funciona no PET.
cidadãos”, afirmou a secretária, que aproveitou a oportunidade para solicitar ao secretário recursos para compra de aparelho de ultrassonografia, hematologia e outros. Rejane disse ainda, que no futuro o objetivo é levar todo o centro administrativo da Saúde para a estrutura do antigo Hospital Jonas Ramos, que hoje funciona no PET.
Ferrovias
O governador Raimundo Colombo, na qualidade de presidente do
Conselho de Desenvolvimento de Integração Sul (Codesul) nomeou o secretário de
Infraestrutura, Valdir Cobalchini, coordenador da comissão permanente da
integração ferroviária do sul. Cobalchini terá a missão de discutir com Rio
Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul o desenvolvimento integrado do setor
ferroviário.
Colombo em Caçador nesta
segunda
Como a coluna havia adiantado o governado Raimundo Colombo (PSD) cumpre agenda na
região Meio oeste nesta segunda-feira (6). O roteiro inicia às 8h30 em Caçador, com
visita as obras do contorno (Trevo do Tedesco, Pet, Trevo da Maxiplast).
Durante a manhã, Colombo visita
as prefeituras de Lebon Régis e Santa Cecília, na parte da tarde as prefeituras
de Matos Costa, Calmon, Macieira e Rio das Antas. No município de Rio das
Antas, o governador também irá visitar a unidade de saúde. Finalizando as visitas,
às 18h30 Colombo estará na prefeitura de Caçador.
Concluindo a agenda na região, Raimundo
Colombo irá proferir uma palestra no plenário Osvaldo José Gomes na Câmara de
Vereadores, às 19h30, com o tema “Informações da Gestão e Prestação de Contas”.
Na conversa, o governador irá falar sobre o trabalho de gestão desenvolvido no
Governo do Estado. O evento é aberto para toda a comunidade.
Roteiro
8h30 - Visita as obras do contorno de Caçador;
9h30 - Visita a prefeitura de Lebon Régis
10h40 - Visita a prefeitura de Santa Cecília
13h - Visita a prefeitura de Matos Costa
14h - Visita a prefeitura de Calmon
15h30 - Visita a prefeitura de Macieira
17h - Visita a prefeitura de Rio das Antas e Visita a
Unidade de Saúde
18h30 - Visita a prefeitura de Caçador
19h30 - Palestra
Contra voluntários,
Bombeiros procuram Fux
O Portal da Ilha publicou matéria relatando a visita de comitiva
de militares ao Ministro do Supremo Luiz Fux, para relatar argumentos
contrários à Emenda Constitucional de Santa Catarina, que permite os chamados
Bombeiros Voluntários a fiscalizar normas de segurança. A Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI 4886) foi ajuizada no STF pela Federação
Nacional das Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), que defende
que a atividade é reservada, pela Constituição, aos Bombeiros Militares
A pedido do deputado Sargento
Amauri Soares, o ministro Luiz Fux recebeu a comitiva para ouvir os argumentos
contrários à Emenda Constitucional de Santa Catarina que permite os chamados
Bombeiros Voluntários a celebrar convênio com municípios para fiscalização de
normas de segurança.
O ministro é relator da ADI 4886
contra dispositivos inseridos na Constituição catarinense, apresentada pela
Federação Nacional das Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme). Fux
ouviu todos os argumentos, mas não adiantou seu voto. O ministro garantiu que
vai continuar o debate até apresentar seu relatório à ADI.
Além do parlamentar, estavam
presentes o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina,
coronel Marcos de Oliveira, além de comandantes de outros quatro estados e um
representante da Secretaria Nacional de Segurança Pública, ligada ao Ministério
da Justiça. O coronel catarinense Freddy Harry Schauffert, representando a
Feneme, também estava presente. Leia abaixo notícia sobre a ADI publicada no
portal do STF e entenda melhor o caso:
ADI questiona criação
de corpo de bombeiro voluntário em SC
A Federação Nacional das Entidades de Oficiais Militares
Estaduais (Feneme) ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI 4886) contra dispositivos inseridos na Constituição
de Santa Catarina que estimulam a criação de Corpos de Bombeiros Voluntários e
permitem que os municípios do estado celebrem convênios para que essas
corporações certifiquem o cumprimento de normas de segurança contra incêndio.
Segundo a Feneme, os dispositivos violam diversas regras previstas na Constituição
Federal.
No processo, a federação explica
que o parágrafo 2º do artigo 109 da Constituição do Estado de Santa Catarina,
inserido especificamente no capítulo da defesa civil, estabelece que o estado
"estimulará e apoiará, técnica e financeiramente, a atuação de entidades
privadas na defesa civil, particularmente os corpos de bombeiros
voluntários". Segundo a entidade, a medida incentivou associações privadas
a "desempenhar funções típicas e indelegáveis do estado, que
constitucionalmente são reservadas aos Bombeiros Militares", previstas no
parágrafo 6º do artigo 144 da Constituição Federal.
Para a Feneme, a real intenção da
emenda de iniciativa parlamentar que inseriu tal previsão na Constituição
catarinense é "incentivar a substituição dos Bombeiros Militares por
entidades privadas", mas como a norma seria flagrantemente
inconstitucional, "procurou-se disfarçar esse propósito tentando
caracterizá-la como se fosse incentivo à defesa civil".
A federação afirma que foram
criadas em Santa Catarina "inúmeras entidades de bombeiros privados para
exercer o poder de polícia reservado pela Constituição Federal, com
exclusividade, aos Bombeiros Militares" e acrescenta que essas entidades
privadas utilizam uniformes, distintivos, insígnias e emblemas semelhantes aos
usados pelo Corpo de Bombeiros Militar, confundindo a "população
catarinense" e prejudicando "o símbolo da autoridade de bombeiro
militar, com as prerrogativas a ela inerentes".
Na ação, a Feneme argumenta que,
como o disposto no parágrafo 2º do artigo 109 não garante "segurança
jurídica para os Corpos de Bombeiros Voluntários", essas entidades
buscaram junto à Assembleia Legislativa de Santa Catarina a aprovação de outra
Emenda à Constituição Estadual capaz de legitimar seu exercício do poder de
polícia. Nesse sentido, foram apresentadas quatro Propostas de Emenda à
Constituição do Estado de Santa Catarina, todas arquivadas por vício de
inconstitucionalidade. Já a quinta proposta apresentada por deputados estaduais
acabou aprovada e acrescentou o parágrafo único ao artigo 112 da Constituição
do Estado de Santa Catarina.
O dispositivo estabelece que os
municípios poderão, no exercício da competência de fiscalização de projetos,
edificações e obras nos respectivos territórios e nos termos de lei local,
"celebrar convênios com os Corpos de Bombeiros Voluntários legalmente
constituídos até maio de 2012, para fins de verificação e certificação do
atendimento às normas de segurança contra incêndio".
Segundo a entidade, o dispositivo
configura clara "usurpação de iniciativa privativa do governador do Estado
de Santa Catarina", já que altera atribuições administrativas conferidas a
um órgão (Bombeiro Militar) de segurança pública integrante da Administração
Pública Estadual que se encontra subordinado diretamente ao governador do
Estado.
Administração Pública
- A Femene destaca ainda que como os Bombeiros Voluntários não podem
exercer atividades típicas da Administração Pública, uma vez que estas são de
responsabilidade dos Bombeiros Militares, os dispositivos também violam o
disposto no caput do artigo 37 da Constituição Federal, segundo o qual "a
administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência".
A entidade acrescenta que mesmo
que fossem superados os impedimentos constitucionais apontados, os municípios
catarinenses apenas poderiam contratar os serviços dos Corpos de Bombeiros
Voluntários "mediante prévia licitação pública", conforme determinado
no inciso XXI do artigo 37 e no artigo 175 da Constituição. Os dispositivos
fixam a obediência aos procedimentos licitatórios para a Administração Pública
Direta e Indireta de qualquer um dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
Ainda de acordo com a federação,
a denominação "Corpo de Bombeiros Voluntários" é equivocada porque
"as pessoas envolvidas na execução dos serviços são remuneradas, o que
retira o caráter da voluntariedade".
Pedidos - No STF,
a federação pede a concessão de liminar para suspender os efeitos dos
dispositivos inseridos na Constituição catarinense, alegando que a atuação dos
Bombeiros Voluntários pode gerar "prejuízo para a sociedade que muitas
vezes é irreparável, tanto por não terem qualificação técnica para o mister,
quanto por exercerem competência privativa do agente público, com previsão
constitucional".
No mérito, pede que a Suprema
Corte declare a inconstitucionalidade formal e material dos dispositivos
impugnados. O ministro Luiz Fux é o relator do caso no STF.
Feneme
Com todo respeito à aos Bombeiros Militares, corporação da
qual fiz parte por algum tempo, mas as alegações ao Ministro e este nome dado a
associação são motivo de espanto. Para mim FNM era aquele caminhão desajeitado,
lento e beberrão desenvolvido pela indústria nacional com o apoio do Governo
Militar – por isso se chamava Fabrica Nacional de Motores (FNM), para servir
como solução de transporte.
Uma
descrição adequada para o tipo de debate que os Bombeiros Militares, apoiados
por alguns deputados, estão propondo para esta questão. E desmistificar este
processo é fácil. Santa Catarina tem 295 municípios, os Bombeiros Militares
estão presentes em 109, cerca de 37% dos municípios. Os Bombeiros Voluntários
estão em 41 municípios, mas alguns, como Caçador, tem a disposição os dois. Portanto
temos quase 150 municípios que não são atendidos pelos voluntários e muito
menos pelos Militares, que reclamam da falta de capacidade de investimento.
Proponho
uma solução, até que todos os municípios catarinenses não estejam servidos
pelos bombeiros militares eles deixam a comunidade realizar o seu papel, que é
cuidar dos seus interesses.
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