quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Coluna 18 de dezembro


“Talvez para Florianópolis ou Joinville que são cidades grandes não faça diferença. Mas para Caçador a SDR foi a diferença”  Beto Comazzetto


Uma equipe técnica

O prefeito eleito Beto Comazzetto (PMDB) anunciou hoje (18) o seu secretariado e o que chamou atenção foi o caráter eminentemente técnico que ele deu a equipe. A exceção do secretário da Administração Assis Pereira (PMDB) e do coordenador da Defesa Civil, Sérgio Bisotto, os demais tem formação nas áreas em que vão atuar. Alguns inclusive com pós-graduação e larga experiência na pratica. Experiência na pratica também caso de Assis e Bisotto, o primeiro empresário e o outro dispensa apresentações.
                Então vamos aos nomes com as respectivas indicações partidárias. Na chefia de gabinete Mario Luiz Cachinski (PMDB); Procuradoria, Rubiano Schmitz (PMDB); Fazenda, Gilberto Haudsch (PMDB); Assistência Social, Beatriz Ribeiro (PMDB); Saúde, Rejane Serafini (PTB); Agricultura, Tiago Borga (PT); Infraestrutura, Denise Chiarello (PMDB); IPPUC, Dilson Edgar Thomé (PMDB); Comunicação, Alessandro Almeida (PMDB), Fundema, Luiz Gustavo Pavelski (PMDB); FMEC, João Darci Coelho (PMDB); Educação, Aldonir Anciutti (PT) e Cultura, Patricia Cruz (PMDB).


Separados no nascimento

Eles garantem que não são irmãos gêmeos, mas frequentemente são confundidos. O novo chefe de gabinete do prefeito Beto Comazzetto, o peemedebista Mario Luiz Cachinski garante que já foi chamado de Sérgio D’Agostini e Sérgio garante que já lhe perguntaram se ele era o Mario. Aquele. Brincadeira a parte os dois garantem que a semelhança das barbas brancas é tanta que também já foram confundidos com o professor João Pedro Carneiro.


Ficha Limpa

Durante o anuncio de seu secretariado o prefeito Beto Comazzetto (PMDB) comentou afirmação da candidata a prefeito e vereadora Sirley Ceccatto (PSD), que distribuiu matéria com o título: “Acima de tudo, saio como Ficha limpa”. Para Beto isso não existe. “Ficha Limpa não é mérito de ninguém, não é opcional, ou você é ou não é, isso faz parte da pessoa”. Beto Também afirmou que a eleição foi a maior experiência de sua vida e a administrar Caçador será tranquilo frente a tudo que passou nos três meses de campanha. “Eu fui testado a exaustão, com ameaças e mensagens, coisas que aconteceram na campanha conosco eu achei que não aconteceria mais neste século. Por várias vezes a nossa coordenação disse, baixe o nível, e eu disse que se baixasse o nível no outro dia eu estaria fora, nos não precisamos disso. Não vamos fazer política com o fígado,  nos vamos a partir do dia 1º. Ser prefeito de Caçador e não do PMDB/PT/PTB/PCdoB”, afirmou. 


Espaços

Como podemos observar na nominata acima o PMDB ou seus indicados ocuparam a maioria dos espaços no primeiro escalão do governo da coligação PMDB/PT/PTB/PCdoB. O PT diminui seu espaço ficando com a agricultura e a educação e o PTB conquistou a saúde. O PCdoB vai ocupar cargos no segundo escalão. Mas como o prefeito Beto Comazzetto (PMDB) bem lembrou, em nenhum momento foram negociados cargos antes da eleição. Sobre as indicações de alguns nomes, como Dilson Thomé no IPPUC, Beto afirmou que foram indicados pelo CREA. E que também recebeu colaborações para: cultura, esporte e a noite se reuniria com a ACIC para definir o secretário da Indústria, Comércio e Turismo.


Fundação de Turismo

O prefeito Beto Comazzetto disse que a Secretaria de Desenvolvimento, Indústria Comércio e Turismo deve ser desmembrada, coma criação de uma Fundação para o Turismo. Mas este assunto também será tratado coma ACIC e uma decisão será tomada em outro momento, depois que tomar conhecimento da situação. Beto também revelou que sua ideia é transformar a secretaria num setor de planejamento, para pensar Caçador a longo prazo.


Dittesc

O prefeito Beto Comazzetto (PMDB) revelou que a direção da Diretoria de Trânsito, Transporte e Segurança de Caçador (Dittesc) vai ficar para um segundo momento, pois estão à procura de uma pessoa técnica para ocupar a vaga. Beto afirmou que não quer tirar um profissional que atua nas funções para colocar na área burocrática. Até a próxima semana devem ter um nome, que pode ser o do diretor do presídio regional, Jair Boaventura, que inclusive colocou o seu cargo a disposição há alguns dias.
   

Caça as bruxas

O prefeito Beto Comazzetto e o secretário Assis Pereira garantiram que os funcionários públicos efetivos da Prefeitura de Caçador serão valorizados nesta administração. Assis disse que em nenhum momento haverá caça as bruxas, mas a oportunidade de trabalhar e ser valorizado. Para os que não quiserem trabalhar desta forma, as medidas cabíveis serão tomadas. Para reafirmar esta situação Assis revelou que num primeiro momento vão tomar conhecimento das situações, realizar um diagnóstico de todas as secretarias e a prefeitura será tocada pelos funcionários efetivos. “Nosso servidor é bom, mas temos que dar a oportunidade do trabalho”, afirmou Beto.


Sem multas

O Tribunal Regional Eleitoral (TER/SC) reconheceu, por unanimidade, na sessão de segunda-feira (17), o recurso da coligação Caçador do Jeito que o Povo Merece (PMDB-PT-PTB-PCdoB), Gilberto Amaro Comazzetto, Luciane Pereira e Imar Rocha, pedindo o cancelamento de multa por uso indevido de propaganda na imprensa escrita e internet. O processo da coligação Unidos Por Nossa Gente pedia, além da cassação de Beto, pedia multa de R$ 50 mil para cada envolvido. A causa do processo foram as ações da prefeitura divulgadas no seu site, no período eleitoral. Como havia alertado o processo não deu em nada, pois não tinha consistência.


Reajuste de 400% nas taxas da Fatma 

O projeto de lei do Executivo que reajusta as taxas de licenciamento ambiental  cobradas pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma) será votado no plenário da Assembleia Legislativa amanhã (19). O PL 385/2012 prevê aumento de até 400% para empreendimentos de grande porte. O projeto também reajusta o cálculo para análise do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima). Na justificativa, o governo prevê um acréscimo de 98% na receita proveniente da taxa para licenciamento ambiental, saltando de R$ 18,5 milhões (2011) para R$ 36,7 milhões.
                O projeto deu entrada na última semana e foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira (18). O deputado Dirceu Dresch, líder do PT, absteve-se de votar, criticando a falta de tempo para analisar o projeto. “Não tivemos condição de avaliar os impactos da medida. O governo precisa fortalecer e estruturar a Fatma, que hoje não atende a necessidade, mas para isso é preciso aplicar mais recursos do Tesouro estadual. Hoje, até a folha de pagamento precisa dos recursos oriundos das taxas cobradas para ser honrada", alertou Dresch.

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