“Talvez para Florianópolis ou Joinville que são cidades
grandes não faça diferença. Mas para Caçador a SDR foi a diferença” Beto
Comazzetto
Uma equipe técnica
O prefeito eleito Beto Comazzetto (PMDB) anunciou hoje (18)
o seu secretariado e o que chamou atenção foi o caráter eminentemente técnico
que ele deu a equipe. A exceção do secretário da Administração Assis Pereira
(PMDB) e do coordenador da Defesa Civil, Sérgio Bisotto, os demais tem formação
nas áreas em que vão atuar. Alguns inclusive com pós-graduação e larga
experiência na pratica. Experiência na pratica também caso de Assis e Bisotto,
o primeiro empresário e o outro dispensa apresentações.
Então
vamos aos nomes com as respectivas indicações partidárias. Na chefia de
gabinete Mario Luiz Cachinski (PMDB); Procuradoria, Rubiano Schmitz (PMDB); Fazenda,
Gilberto Haudsch (PMDB); Assistência Social, Beatriz Ribeiro (PMDB); Saúde,
Rejane Serafini (PTB); Agricultura, Tiago Borga (PT); Infraestrutura, Denise
Chiarello (PMDB); IPPUC, Dilson Edgar Thomé (PMDB); Comunicação, Alessandro
Almeida (PMDB), Fundema, Luiz Gustavo Pavelski (PMDB); FMEC, João Darci Coelho
(PMDB); Educação, Aldonir Anciutti (PT) e Cultura, Patricia Cruz (PMDB).
Separados no
nascimento
Eles garantem que não são irmãos gêmeos, mas frequentemente
são confundidos. O novo chefe de gabinete do prefeito Beto Comazzetto, o peemedebista
Mario Luiz Cachinski garante que já foi chamado de Sérgio D’Agostini e Sérgio
garante que já lhe perguntaram se ele era o Mario. Aquele. Brincadeira a parte
os dois garantem que a semelhança das barbas brancas é tanta que também já
foram confundidos com o professor João Pedro Carneiro.
Ficha Limpa
Durante o anuncio de seu secretariado o prefeito Beto
Comazzetto (PMDB) comentou afirmação da candidata a prefeito e vereadora Sirley
Ceccatto (PSD), que distribuiu matéria com o título: “Acima de tudo, saio como
Ficha limpa”. Para Beto isso não existe. “Ficha Limpa não é mérito de ninguém,
não é opcional, ou você é ou não é, isso faz parte da pessoa”. Beto Também
afirmou que a eleição foi a maior experiência de sua vida e a administrar
Caçador será tranquilo frente a tudo que passou nos três meses de campanha. “Eu
fui testado a exaustão, com ameaças e mensagens, coisas que aconteceram na
campanha conosco eu achei que não aconteceria mais neste século. Por várias
vezes a nossa coordenação disse, baixe o nível, e eu disse que se baixasse o
nível no outro dia eu estaria fora, nos não precisamos disso. Não vamos fazer
política com o fígado, nos vamos a
partir do dia 1º. Ser prefeito de Caçador e não do PMDB/PT/PTB/PCdoB”, afirmou.
Espaços
Como podemos observar na nominata acima o PMDB ou seus
indicados ocuparam a maioria dos espaços no primeiro escalão do governo da
coligação PMDB/PT/PTB/PCdoB. O PT diminui seu espaço ficando com a agricultura
e a educação e o PTB conquistou a saúde. O PCdoB vai ocupar cargos no segundo
escalão. Mas como o prefeito Beto Comazzetto (PMDB) bem lembrou, em nenhum
momento foram negociados cargos antes da eleição. Sobre as indicações de alguns
nomes, como Dilson Thomé no IPPUC, Beto afirmou que foram indicados pelo CREA.
E que também recebeu colaborações para: cultura, esporte e a noite se reuniria
com a ACIC para definir o secretário da Indústria, Comércio e Turismo.
Fundação de Turismo
O prefeito Beto Comazzetto disse que a Secretaria de
Desenvolvimento, Indústria Comércio e Turismo deve ser desmembrada, coma
criação de uma Fundação para o Turismo. Mas este assunto também será tratado
coma ACIC e uma decisão será tomada em outro momento, depois que tomar
conhecimento da situação. Beto também revelou que sua ideia é transformar a
secretaria num setor de planejamento, para pensar Caçador a longo prazo.
Dittesc
O prefeito Beto Comazzetto (PMDB) revelou que a direção da
Diretoria de Trânsito, Transporte e Segurança de Caçador (Dittesc) vai ficar
para um segundo momento, pois estão à procura de uma pessoa técnica para ocupar
a vaga. Beto afirmou que não quer tirar um profissional que atua nas funções
para colocar na área burocrática. Até a próxima semana devem ter um nome, que
pode ser o do diretor do presídio regional, Jair Boaventura, que inclusive
colocou o seu cargo a disposição há alguns dias.
Caça as bruxas
O prefeito Beto Comazzetto e o secretário Assis Pereira
garantiram que os funcionários públicos efetivos da Prefeitura de Caçador serão
valorizados nesta administração. Assis disse que em nenhum momento haverá caça
as bruxas, mas a oportunidade de trabalhar e ser valorizado. Para os que não
quiserem trabalhar desta forma, as medidas cabíveis serão tomadas. Para
reafirmar esta situação Assis revelou que num primeiro momento vão tomar
conhecimento das situações, realizar um diagnóstico de todas as secretarias e a
prefeitura será tocada pelos funcionários efetivos. “Nosso servidor é bom, mas
temos que dar a oportunidade do trabalho”, afirmou Beto.
Sem multas
O Tribunal Regional Eleitoral (TER/SC) reconheceu, por
unanimidade, na sessão de segunda-feira (17), o recurso da coligação Caçador do
Jeito que o Povo Merece (PMDB-PT-PTB-PCdoB), Gilberto Amaro Comazzetto, Luciane
Pereira e Imar Rocha, pedindo o cancelamento de multa por uso indevido de
propaganda na imprensa escrita e internet. O processo da coligação Unidos Por
Nossa Gente pedia, além da cassação de Beto, pedia multa de R$ 50 mil para cada
envolvido. A causa do processo foram as ações da prefeitura divulgadas no seu
site, no período eleitoral. Como havia alertado o processo não deu em nada,
pois não tinha consistência.
Reajuste de 400% nas
taxas da Fatma
O projeto de lei do Executivo que reajusta as taxas de
licenciamento ambiental cobradas pela Fundação do Meio Ambiente
(Fatma) será votado no plenário da Assembleia Legislativa amanhã (19). O PL
385/2012 prevê aumento de até 400% para empreendimentos de grande porte. O
projeto também reajusta o cálculo para análise do Estudo de Impacto Ambiental e
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima). Na justificativa, o
governo prevê um acréscimo de 98% na receita proveniente da taxa para
licenciamento ambiental, saltando de R$ 18,5 milhões (2011) para R$ 36,7
milhões.
O
projeto deu entrada na última semana e foi aprovado na Comissão de Constituição
e Justiça nesta terça-feira (18). O deputado Dirceu Dresch, líder do PT,
absteve-se de votar, criticando a falta de tempo para analisar o projeto. “Não
tivemos condição de avaliar os impactos da medida. O governo precisa fortalecer
e estruturar a Fatma, que hoje não atende a necessidade, mas para isso é
preciso aplicar mais recursos do Tesouro estadual. Hoje, até a folha de
pagamento precisa dos recursos oriundos das taxas cobradas para ser
honrada", alertou Dresch.
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