“Todos estes que aí estão. Atravancando o meu caminho, Eles
passarão. Eu passarinho!” (Mario Quintana)
A desconstrução da
política
Este artigo do Frei Betto é muito apropriado para esta
época, véspera de eleições municipais, onde os ânimos estão acirrados e os
candidatos, e seus assessores, perdem a noção do objetivo real da política.
A atual campanha
eleitoral às prefeituras tem muito de temperamental. No início, candidatos
majoritários prometiam evitar baixarias e se pautar pelos compromissos
elencados nos programas partidários. Seria uma campanha de “alto nível”
disseram alguns.
Assim, nos primeiros debates cada
candidato se esforçava para convencer o eleitor de que, caso mereça ser eleito,
a nova administração municipal será melhor que a anterior. Haverá avanços no
atendimento à saúde, na qualidade da escola pública, no transporte coletivo, na
coleta de lixo etc. Gerenciar bem a cidade é o que importa.
Então surgiram as pesquisas – o
fantasma estatístico que, como espada de Dâmocles, paira sobre a cabeça de cada
concorrente ao pleito. A pesquisa indica a chance de vitória de cada aspirante
a futuro prefeito. Outra aponta ao candidato como o público reage a seus
programas no rádio e na TV. Ora, o público televisivo-internáutico do Brasil
não merece aplausos em matéria de preferência. Gosta de Big Brother ou novelas.
Nada que faça pensar e ter opções próprias. E programa de governo faz pensar e
exige um mínimo de discernimento crítico.
O que dá ibope é a relação
conflituosa entre Carminha e Nina, e não entre a máfia da especulação
imobiliária e os sem-teto e os que vivem de aluguel. Assim, candidatos com
índices insuficientes de preferência eleitoral, e também aqueles que, à frente
no páreo, se sentem ameaçados pelos concorrentes tendem, na reta final da
campanha, a esquecer as promessas administrativas e partir para a agressão
verbal. Qual mágicos de um circo de terror, tiram da cartola todas as
acusações, mazelas e maracutaias que possam afetar os adversários.
O mais curioso é que, na falta de
reforma política (sempre prometida e adiada), os eleitores assistem à uma
esdrúxula panaceia. Aliados de ontem são inimigos de hoje nas eleições
municipais. Ontem, beijos; hoje, tapas. Ocorre que, com raras exceções,
acusadores e acusados na esfera municipal são, ainda hoje, aliados na esfera
federal. O que revela uma política cada vez mais despolitizada,
desideologizada, atrelada à mera fome de poder. Como não há almoço de graça nem
barraco sem roupa suja a ser lavada, os efeitos dessa nefasta maneira de fazer
política serão sentidos nas próximas eleições para governadores e presidente da
República, em 2014.
Toda a questão de fundo dessa
conjuntura reside na cultura (a) política que respiramos nesse clima de
neoliberalismo. Nenhum candidato questiona o sistema em que vivemos. Já não se
fala em aproveitar o período eleitoral para “conscientizar e organizar a classe
trabalhadora”. Tudo se resume, como nas eleições presidenciais nos EUA, a criar
impactos emotivos para tirar o eleitor do marasmo e do desencanto. E os
recursos mais utilizados são o “retrato de família” (vejam como sou feliz com
minha esposa e filhos) e o medo: do desemprego, da crise financeira, do
terrorismo, da perda de direitos civis.
Estamos todos sendo
progressivamente domesticados pela mídia controlada pelo grande capital, de
modo a trocar liberdade por segurança, opinião própria por consenso, espírito
crítico por venerável anuência à palavra do líder. Corremos o risco de ter, no
futuro, uma sociedade de invertebrados políticos.
Saco de ossos
Nestes 12 anos de jornalismo já convivi com muitos tipos de políticos.
Competentes e incompetentes, sábios e confiáveis, egoístas e bons amigos,
interessados e interesseiros. De todos colhi boas e más lições, aprendi a ver o
ser humano por trás do poder investido pelo povo. Seus sonhos, suas limitações.
Aprendi a separar os
interesseiros dos interessados. Aprendi que nenhum é deus e muito menos diabo.
Aprendi a ver o que de bom cada um deles poderiam dar para a comunidade. Alguns
deram grandes contribuições, mas esqueceram dos detalhes. Outros deram pequenas
contribuições, mas permanecem na memória das pessoas.
Alguns apareceram como faísca, se
tornaram fogo e quando vimos estavam incendiando o mundo com seu otimismo e boa
vivência. Outros aparecem como meteoros, chamaram atenção, mas na reentrada da
vida se desintegraram. Houve também aqueles que acham que uma virtude, pode
suplantar todos os defeitos e há outros que oferecem apenas um saco de
ossos.
Caçador do jeito que
o povo merece
Para o último dia de campanha dos candidatos da coligação
Caçador do jeito que o povo merece, Beto e Luciane, estão programadas duas
caminhadas. Pela manhã nas ruas centrais de Caçador a partir das 9h. A tarde
outra caminhada será realizada pelas ruas do Bairro Martello.
A vez do Trabalhador
Os candidatos da coligação A vez do Trabalhador, Darci e
Albiero, vão aproveitar o último dia da campanha para fazer visitas às famílias
do interior do município, no período da manhã. A tarde inicia intensa com uma
grande carreata que passará pelos bairros da cidade e terminará na parte
central. “Esta carreata mostrará para a população que chegamos ao final da
campanha com força e confiantes na vitória que se aproxima”, destacou o
candidato. Além disso, as demais atividades permitidas, para o último dia,
continuam intensas por toda Caçador.
Unidos por nossa
gente
O último dia de campanha de Sirley e Fically da Coligação
“Unidos Por Nossa Gente”, será marcado por uma grande mobilização programada
para hoje (6). Além da presença de
Sirley e Fically, lideranças locais, candidatos a vereadores, o evento deve
reunir centenas de pessoas para a caminhada da vitória, a partir das 8h, com
saída da Praça da Carroça e deslocamento pelas principais vias da cidade.
Devolução de mandato
Membro da direção do Partido dos Trabalhadores (PT) me informa que o mandato do vereador Marcos Creminácio será analisado em reunião na segunda-feira (8). A direção do partido ainda não sabe se vai entrar com o processo para pedir a devolução do mandato, por entender que é um processo demorado e faltam apenas dois meses e pouco para encerrar a legislatura. O partido estuda pedir a devolução do mandato por que Creminácio não é mais integrante do partido e já anunciou a sua filiação ao PSD. Para os críticos o meio mais fácil de acabar com a questão é o vereador, que sempre se pautou pela ética, renunciar ao mandato.
Membro da direção do Partido dos Trabalhadores (PT) me informa que o mandato do vereador Marcos Creminácio será analisado em reunião na segunda-feira (8). A direção do partido ainda não sabe se vai entrar com o processo para pedir a devolução do mandato, por entender que é um processo demorado e faltam apenas dois meses e pouco para encerrar a legislatura. O partido estuda pedir a devolução do mandato por que Creminácio não é mais integrante do partido e já anunciou a sua filiação ao PSD. Para os críticos o meio mais fácil de acabar com a questão é o vereador, que sempre se pautou pela ética, renunciar ao mandato.
Desfiliações
O ex-presidente do PSB, empresário Eduardo Comazzetto, e o
ex-vice-presidente Araí Fávero entregaram ontem (5) no Cartório Eleitoral as
fichas de desfiliação das pessoas que eram filiadas ao partido. Cerca de 80
fichas foram entregues ontem e mais algumas serão entregues nos próximos dias,
assim que estiverem com a documentação completa.
Bolo de fubá
Dois copos grandes de fubá, um copo grande de farinha, dois
copos grandes de açúcar, um copo e meio grande de leite, meio copo grande de óleo,
dois ovos, uma colher de fermento em pó, meia colher de erva doce. Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador e leve pra assar em forma untada
com óleo e farinha por uns 25 minutos ou até enfiar o palito e sair seco.
Apoios
Sei que vão me acusar de um monte de coisas, mas não posso
deixar de fazer a seguinte observação. Nesta eleição todos os candidatos
receberam apoios de políticos importantes: senadores, deputados, ministros e
outros. Pois bem na semana passada esteve em Caçador o deputado Paulinho
Bornhausen (PSD), que dispensa apresentações. Pois bem o deputado demonstrou
seu apoio visitando algumas empresas. Esta semana esteve em Caçador outro
político, o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB). Como ele demonstrou o seu
apoio. Caminhando pelas principais ruas da cidade, conversando com o povo, com
os eleitores.
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