terça-feira, 26 de agosto de 2014

Coluna Osni R. Mello 26 Agosto



"Não possuir algumas das coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade" Bertrand Russell



Reconhecimento


Em Videira, no sábado, durante lançamento da sua candidatura à reeleição a deputado estadual, o deputado Marcos Vieira fez questão de agradecer publicamente o presidente do PSDB de Caçador, Paulo Bordignon. Vieira ressaltou em seu discurso, que Bordignon foi o responsável por abrir as portas da região para o deputado. "Ele foi o meu primeiro contato em Caçador e por onde eu fui conhecendo as pessoas e hoje estamos aqui, com um grupo muito grande de apoiadores", disse Vieira. O encontro reuniu cerca de 250 lideranças das regiões de Videira, Caçador e Curitibanos. O candidato a deputado federal de Caçador, Saulo Sperotto também participou do evento.
  


O novo, com as velhas praticas 


Existe um ditado que diz que o “novo sempre vem”. Neste caso o novo foi parado pelo destino, mas deixou uma incógnita. Até que ponto o finado Eduardo Campos (PSB) era o novo e em que era novo: Novo em idade? Novo discurso? Novas alianças? O que era novo no seu projeto de poder assumido por Marina Silva.

            A queda do avião onde estava com sua equipe revelou que o candidato propunha o novo, mas utilizava as velhas praticas. Investigações da Polícia Federal apontam que avião utilizado por Eduardo e Marina estava num processo de compra e venda e seu uso não foi declarado nas contas de campanha. Reportagem da Folha de S. Paulo diz que a PF investiga a hipótese de que a aeronave tenha sido comprada com Caixa 2 de campanha pelo PSB ou pelo próprio Eduardo Campos, através de laranjas.

O grupo AF Andrade, que tem a aeronave em seu nome e pertence a um usineiro em processo de falência do interior paulista, alega que a aeronave foi vendida para amigos de Eduardo Campos, mas os documentos explodiram junto com a aeronave. Acontece que os amigos de Campos não possuem patrimônio declarado para compra da aeronave avaliada em R$ 18,5 milhões e o impasse permanece. Quem se declarar proprietário será responsável pelos danos causados em Santos, pela indenização das famílias das vítimas e uma tremenda dor de cabeça.

Os desdobramentos da investigação podem trazer sérias consequências para a candidatura de Marina. A doação do serviço precisa de um contrato e de um recibo eleitoral e o contrato deve ser anterior à doação oficializada pelo recibo. Se os gastos com o avião não forem declarados para Justiça Eleitoral, configuraria uma ação de abuso de poder econômico e a candidatura de Marina estaria sujeita a processo de cassação.

Marina faz silencio sobre o assunto. Mas em seu discurso prega a renovação da política, como uma mudança coletiva de atitude. Afirma a candidata que “Quem ganhará esta eleição não são as velhas estruturas. Quem vai ganhar esta eleição é a nova postura do cidadão brasileiro”. Como se dependesse de nós o cumprimento, pelos candidatos, das regras estabelecidas pela legislação eleitoral. Com informações do Brasil 247. 


Falta eficiência 


A informação é do próprio governador Raimundo Colombo (PSD): Santa Catarina tem 265 hospitais e os 14 que são administrados pelo estado consomem 80 da verba destinada ao setor. O próprio governador reconhece o problema e desde que assumiu vem tentado resolver a questão, que no fundo é proveniente da falta de eficiencia do sistema, desde o processo de compras até o atendimento final.  



Pensata


Alguém acredita que um bem móvel, neste caso um avião, que custa US$ 18,5 milhões não tem uma segunda via, pode ser um Xerox destes de 0,15 centavos, dos documentos de posse.    




Descentralização do Brasil


O senador Luiz Henrique da Silveira defendeu no final de semana, em comício realizado em Videira, que o modelo catarinense da descentralização precisa ser nacionalizado. “Há quanto tempo sonhamos com ferrovia do frango? Com a duplicação da BR 282? Brasília não nos ouve, não sente nossa angústia, nem nossa necessidade, por isso é importante descentralizar o Brasil. Descentralizamos Santa Catarina e agora é hora de descentralizar o Brasil. Por isso devemos eleger Dário Berger. Compartilhamos do mesmo pensamento e ele vai comigo defender a descentralização e os interesses de nosso Estado”, finalizou. Discurso reforçado por Dário. “Eu já fui prefeito e conheço os anseios e as dificuldades dos prefeitos e quero ser um parceiro deles e também do Governo. Quero defender a descentralização e um pacto federativo diferente para que os municípios possam enfrentar suas dificuldades”, garantiu.




Hemodiálise


O presidente do Conselho Consultivo do Hospital Maicé, Leonir Tesser, revelou que o hospital já iniciou os tramites para a implantação de um centro de hemodiálise em Caçador. Disse que o hospital dispõe de espaço na sua estrutura e que já estão elaborando os projetos e preparando a documentação para viabilizar o serviço. Revelou também que já tem a promessa do deputado federal Décio Lima (PT) dos recursos necessários para a compra dos equipamentos.

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