sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Coluna Osni R. Mello 28 Fevereiro






"A verdadeira lei do progresso moral é a caridade" Camilo Castelo Branco




O carnaval de Caçador morreu?


Estimulado pelo meu amigo Rodrigo Carvalho e pelo espírito de carnaval, fui dar uma revirada no meu baú e encontrei este desenho - da minha lavra - que deu origem ao mascote e ao primeiro uniforme do bloco carnavalesco “Os Praianos”. Lembrei como era popular, democrático e alegre o carnaval de Caçador.

Como um dos fundadores dos Praianos - bloco criado em 1997 e que chegou a ter mais de mil integrantes - acompanhei de perto a trajetória meteórica do Carnaval de Caçador. Junto com a galera do Corpo Esgualepado, Cavernoso, Cacharia, Vô Num Vô e Alambike, acompanhei o nascimento, e o declínio, de um movimento que tinha tudo para se transformar num dos melhores carnavais do Estado.

No inicio a folia, como todo bom carnaval de blocos, rolava na Avenida Barão do Rio Branco - vulgo bobódromo. Até que um morador - que até já foi embora de Caçador – encabeçou um abaixo assinado e isolou a galera no Parque das Araucárias. Acontece que lá também cresceu o olho de alguns empresários da noite e sem ter estrutura para suportar os mais de 3 mil foliões, o carnaval dos blocos foi definhando.

É importante dizer que o prefeito Saulo Sperotto (PSDB), em 2010, tentou reanimar a festa realizando o carnaval na Beira Rio. O tiro de misericórdia veio na forma de uma liminar da justiça, provocada pelo Ministério Publico, que impediu a realização do carnaval de rua. Dizem as más línguas que a promotora da época era evangélica e não tinha muita simpatia pela festa.

No despacho a juíza escreveu que a “A convivência em sociedade exige que a gente equilibre vários direitos, como o das pessoas que querem a festa, o lazer, e as outras que preferem o sossego. Para haver este equilíbrio, a solução encontrada foi transferir o evento para outra área onde as condições fiquem dentro da lei e não traga prejuízos ao meio ambiente”. Deve ser por que os foliões são acostumados a matar o mau humor.

Desta forma morreu o carnaval de Caçador, hoje limitado a festas promovidas em casas noturnas e clubes. Assim, sem o bom senso que promove o carnaval no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Joaçaba, morreu uma das maiores manifestações da cultura brasileira. Uma festa que em Joaçaba atrai milhares de pessoas e muitos dividendos, Inclusive a alegria.

Alegria é carnaval!





Promessa cumprida


Com a conclusão da pavimentação da rua Gilberto Piolla da Silva, no loteamento Ulisses Guimarães (Mutirão) o prefeito Beto Comazzetto (PMDB) e o secretário Valdir Cobalchini (PMDB), que disponibilizou os recursos para obra, cumprem parte de uma promessa da campanha de 2012. Uma singela obra que os moradores - que hora amassavam barro e hora comiam pó - aguardavam há mais de 25 anos. A obra mostra que o prefeito tem palavra e que Beto esta perseguindo uma máxima que tendo Saúde de qualidade e boas ruas e estradas o restante o administrador público tira de letra.  





Sirley na SDR


A nomeação da ex-vereadora Sirley Ceccatto (PSD) para a direção geral da SDR pode indicar um caminho. Se o PSD esta colocando um dos seus filiados no segundo cargo mais importante da regional, a promessa do deputado Valdir Cobalchini (PMDB) feira para o ex-secretário Beto Cruz (PMDB) no final do ano passado deve ser cumprida. No final de 2013 Cobalchini afirmou para Beto que assim que ele voltasse para a Alesc, em Abril, ele voltaria para a SDR. Conversei com Betinho ontem (28) e ele confirmou que a promessa continua valendo, mas que em política tudo pode acontecer. A conferir.




Mestre


Segundo integrante da executiva estadual do PMDB a ideia da pré-convenção, para definir se o PMDB segue com Raimundo Colombo (PSD) ou banca uma candidatura própria, foi do senador Casildo Maldaner (PMDB). Para ele, Casildo é um mestre nestes assuntos, não participa do debate, mas propõe as melhores soluções. Um mestre na arte de fazer política.     




Proditor


A Operação Proditor – lembram - que indiciou 23 pessoas, inclusive alguns policiais e um agente penitenciário, mas no final absolveu oito e deixou um rombo nos cofres públicos, vai custar ainda mais. De acordo com fonte bem informada o Estado será alvo de ações indenizatórias movidas pelos absolvidos. Inclusive alguns escritórios de advocacia de Caçador já estão trabalhando nos processos.




Qualidade do Gasto Público


A escola do Legislativo em parceria com a Fundação ENA esta oferecendo curso sobre a Importância da Qualidade do Gasto Público. Curso que traz temas como: Conceituações; Metodologia de Análise das Despesas; Coleta de Dados e Sistemas de Gestão; Tipos de Análise; Definição de metas; Elaboração de Planos de Ação; Metodologia de Acompanhamento das Despesas; Controle do Valor Realizado versus a meta; Ações corretivas; Boas Práticas; Estudo de Caso. A carga horária é de 24 horas, nos dias: 11, 12 e 13 de março, das 8h30 às 17h30 e o valor da inscrição é de R$ 450,00 por servidor inscrito.




Injustiça




O colunista da Folha de São Paulo, Jânio Freitas, ironizou a comemoração de 20 anos do Plano Real. De acordo com Freitas foi uma homenagem à “injustiça”, por que o plano só existiu porque Itamar Franco estava determinado a arriscar tudo contra a inflação. “Antes de Fernando Henrique chegar à Fazenda, Itamar destituiu dois ministros, Paulo Haddad e Gustavo Krause, por relutarem em lançar um projeto anti-inflação radical, mais um, Eliseu Resende, por falta de condições políticas para a tarefa. Mas o Fernando Henrique só lembrou Itamar Franco para falar do convite que lhe entregou o Ministério da Fazenda, e a versão é, no mínimo, imprecisa”.




Injustiça 1


“Foi ainda a persistência de Itamar que fez Fernando Henrique afinal desengavetar o plano, que já estava pronto há quase um semestre. E disso veio a outra injustiça da comemoração. André Lara Resende só foi citado no discurso de Fernando Henrique em cambulhada com uma fieira de nomes, presentes até quem não colaborou - ainda bem - sequer com vírgulas no projeto. André Lara, uma inteligência criativa, foi o artífice do plano, com a colaboração também imaginosa de Pérsio Arida”.


Nenhum comentário: