quinta-feira, 23 de maio de 2013

Artigo



Sobre a “importação de médicos cubanos pelo governo Lula-Dilma do PT”


Li e gostei e divido com vocês, interessante texto do professor e jornalista Nilson Thomé, sobre cuba e médicos.  “Estive em Cuba no ano passado, suficientes 15 dias, visitando diversas cidades na condição de mochileiro, hospedando-me em residências de famílias, por exemplo, em Guantanamo, Santiago de Cuba, Holguin, Santa Clara, Trinidad, Ancún, 


Varadero, Cienfuegos, Matanza, Bariay, Gibara e La Habana. No meu portunhol, conversei com muitas pessoas simples, de rua, para saber das coisas de Cubas, aquelas coisas que não chegam para os visitantes de turismo à Ilha, pois que a todos nos apresentamos com a carteira de “periodista” (jornalista) e assim fomos muito e bem respeitados. Conversei com gente importante também.

Soubemos e comprovamos que a “Saúde” em Cuba é totalmente gratuita para os cubanos. Sim senhores: inteiramente gratuita, desde a consulta médica, odontológica, psíquica ou psicológica, aos exames laboratoriais (quaisquer que sejam), até os remédios de manipulação nas farmácias e aos internamentos hospitalares. O povo nada paga a ninguém pela manutenção da saúde. Tudo – seja o que for de caráter preventivo ou curativo – é de graça.

Os cubanos (pessoas nascidas em Cuba) tem educação de graça. Nada pagam pelos cursos do ensino básico e superior. Todas as faculdades lhes são gratuitas. Os cursos de medicina, pois, também são gratuitos para os cubanos, que estudam sem pagar. Só os estrangeiros que vão para lá estudar é que pagam (quando não são bolsistas em seus países de origem). Há muitos brasileiros que estudam lá sem pagar, pois são bolsistas do governo brasileiro, claro. Tem até filhos de políticos ilustres brasileiros estudando lá pagos pelo bolso do povo brasileiro, que aqui o povo nem imagina quem são.

Sinceramente, não vou discutir a medicina cubana. Não tenho competência para isso. Há restrições, sim, pois as barreiras impostas pelo bloqueio dos EUA à Ilha tem sido terríveis. O bloqueio norte-americano (para mim) é um crime humanitário, que a sociedade mundial ainda deverá julgar. Lá falta tudo. Em alguns setores (informática, por exemplo), os cubanos estão na Idade da Pedra, pois os EEUU impedem-lhes acesso à modernidade (informações, conhecimentos, tecnologias, equipamentos, etc.).

Quando os cubanos se diplomam médicos, passam a ser funcionários do governo. Passam a trabalhar para o governo socialista-comunista cubano, para atender gratuitamente 24 horas por dia a população gratuitamente. São assalariados à base de 40 a 60 dólares (“cuques”) mensais, salário pago pelo governo dos irmãos Castro. Não podem se estabelecer em consultórios particulares, como no Brasil, não podem “fazer” consultas por conta própria, não podem atender “particulares”, não podem “cobrar por fora” sob pena de sofrer pesadas punições, ali não existem os tais “planos de saúde”, nem SUS, nem Unimed, nem nada.

Todo ano, as faculdades de medicina cubanas formam centenas de médicos... que praticamente não tem o que fazer, pois lá tem muitos médicos, além da necessidade do atendimento à população. Como o governo tem o comprometimento de pagar (ainda que uma “miséria” para cada um) estes médicos todo mês, no total geral essa conta se avoluma em demasia no orçamento do Tesouro Nacional, fazendo com que surja como “excelente negócio” para Cuba EXPORTAR SEUS PROFISSONAIS MÉDICOS.

Os médicos que saem de lá são remunerados pelos países que os recebem. A Venezuela que o diga. Trabalham na Venezuela cerca de milhares e milhares de médicos cubanos. Deixam de onerar os cofres do Tesouro Cubano. Uma boa economia, pois. E com reforço, aliás, uma vez que, para cada grupo de seis médicos que são exportados, vai junto um agente da espionagem cubana, que “fantasiado” de agente de saúde, acompanha o grupo e o fiscaliza bem de perto, para que não haja deserção e este também é remunerado pelo país receptivo. Também estive na Venezuela de Chávez, em 2009, e constatei isso. É pura verdade.

Os médicos “exportados” tem que se submeter a uma condição: a de voltar. Caso desertem, perdem a nacionalidade cubana, e assim viram “sem pátria”. E a família ficante sofre as consequências. Eles não podem mais regressar para lá. Que dilema. Cubanos para sempre!

Tem mais: o médico cubano que vem trabalhar no país receptivo, não vem de graça. Não é voluntário, não. Isso é falso. Ele vem para trabalho remunerado, tipo salário de dois a cinco mil dólares mensais. Contrato de trabalho assinado, sim senhor. E o governo dos irmãos Castro “sequestra” em torno de 50% a 75% desta remuneração do médico, de uma forma ou de outra (e são muitas as formas... pode ser taxa, imposto, ou outra coisa...). Portanto, fica bem claro, que é alto negócio para Cuba exportar médicos.

A Venezuela, por exemplo, recebia em 2009 (não sei como é hoje o câmbio) milhares de médicos (e os espiões acoplados, aos quais remunerava, uma parte em dólares para cada um) e outra parte pagava diretamente ao governo cubano, por navios petroleiros, com gasolina, assim como algo em torno de 200 mil barris diários. Então, Cuba deixava de remunerar seus médicos excedentes, que exportava para o bolivariano Chávez a troco de gasolina para abastecer os carrões Ford, Chevrolet, Chrysler, Lada, anos 50/60, ainda circulantes em La Habana (...).

Voltando ao assunto: Médicos cubanos no Brasil. Trata-se de mais um jeitinho de o governo petista Lula-Dilma do Brasil ajudar Cuba. Trazer 6.000 médicos (aliás, 5.500 médicos e 500 agentes do serviço secreto), é aliviar a folha de pagamento do governo dos irmãos Castro e transferir esta folha de pagamento para o governo brasileiro, este que, por sua vez, argumenta que colocará tais médicos (e espiões) lá nos cafundós da floresta da Amazônia Legal e ficará na torcida para que não se encantem já já pelos encantos globais do Brasil, de carnaval, samba, futebol, mulatas, sexo, praias... e resolvam desertar para o litoral... pedindo asilo nas redes das choupanas nordestinas ao colo das gostosas mulatas e mandando Fidel à p. que p... Falei (aliás, escrevi) demais?"


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