quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Coluna Folha da Cidade 24 outubro

"Não aceito o julgamento dos que agora me julgam; só aceito o julgamento do povo, pois só nele reconheço o juiz de minhas ações." Juscelino Kubitschek



Caçador debate renovação da OAB

 Advogados de Caçador terão nesta quarta-feira (24) a oportunidade de debater os rumos da OAB/SC no lançamento da chapa Todos Pela Ordem na cidade. Liderada pelo advogado Tullo Cavallazzi Filho, candidato à seccional catarinense, a chapa representa o movimento de renovação nos quadros da Ordem.

O lançamento em Caçador será no Restaurante e Churrascaria Di Fratelli, às 19 horas.
Conhecido na cidade por seu trabalho, o advogado Rodrigo Luís Broleze integra a nominata como candidato a suplente no Conselho da Seccional. A Todos Pela Ordem conta ainda com os advogados Marcus Antônio Luiz da Silva para vice presidente da OAB/SC e Paulo Brincas para titular da Caixa de Assistência dos Advogados de Santa Catarina (CAASC). A subseção de Caçador inclui os municípios de Calmon, Macieira e Rio das Antas.

Impugnados terão que esperar






A espera promete ser longa para muitos prefeitos que se elegeram no voto, mas não levaram por que suas candidaturas estão impugnadas. Ou prefeitos que se elegeram, mas seus adversários esperam vê-los fora do poder que sonham para si. Temos um exemplo bem próximo na vizinha Videira, onde o candidato do PMDB, Vilmar Carelli fez a maioria dos votos, mas seu processo aguarda decisão. 
A demora tem um motivo. O Tribunal Superior Eleitoral recebeu até segunda-feira (22) 7.875 recursos de impugnação de candidaturas, julgou 5.026 até o momento e ainda restam 2.800. A maioria deles, 3.159 foram embasados nos artigos da Lei da Ficha Limpa, dos quais foram julgados 1.364. Há ainda as impugnações relacionadas a outros motivos, como quitação eleitoral, por exemplo.
Os ministros TSE prometem julgar todos os recursos até dezembro, quando ocorre a diplomação dos candidatos eleitos. O objetivo é evitar que sejam diplomados prefeitos cujos resultados das eleições ainda estão sendo questionados juridicamente.


Dominguinhos

O candidato a vereador Roberto Luiz Pires de Camargo, o Dominguinhos do PMDB, esta muito satisfeito com seu desempenho nas urnas. Disse que para um candidato com poucos recursos financeiros para fazer campanha, foi muito bem. Conquistou 713 votos de pessoas que confiaram nas suas propostas e na sua pessoa. Dominguinhos que participou da quarta eleição disse que esta satisfeito também, pois sua votação auxiliou o partido e os companheiros.


Faltou dizer

Faltou dizer que o sucesso de todo este empreendimento BMW em Santa Catarina, tem o dedo do cidadão Luiz Henrique da Silveira. Foi LHS quando governador que iniciou o processo de negociação para que a montadora alemã viesse para o estado. Importante dizer também que SC brigou, e venceu, estados importantes neste processo. São Paulo e Minas Gerais também pleiteavam a instalação da montadora.


O perdedor

Depois de passada a eleição e proclamado o resultado, surgem as mais diversas análises. Leitor assíduo desta coluna que acompanha a cena política local acha que o grande perdedor desta eleição, o grande símbolo da derrota da candidata Sirley Ceccatto (PSD), foi vereador Marcos Criminácio (PT).  Criminácio chutou o balde, saiu do PT e levou com ele mais 51 (o 15 invertido) filiados, que na verdade eram 35. Aderiu à campanha do PSD, vestiu uma camisa do superman e foi às ruas pedir votos. Abertas as urnas, o PT, partido pelo qual ele foi eleito e acabou saindo com o seu grupo, elegeu três vereadores e a vice-prefeita. Parafraseando Lula “nunca antes na história de Caçador” os petistas haviam conseguido tal feito. O leitor não deixa de ter razão: Com Criminácio, o PT tinha um vereador e a vice-prefeita eleita de forma indireta. Sem ele, o PT tem três vereadores (inclusive o mais votado da eleição - Flavinho) e a vice-prefeita eleita pelo voto popular. 


Guerra

Ontem disse que o bicho estava pegando em Floripa. E não exagerei. Ontem (22) mesmo o juiz eleitoral Hélio Figueira dos Santos, da 12ª zona eleitoral, determinou a suspensão de todas a inserções da campanha de Cesar Souza Junior (PSD) por 24 horas. A decisão foi motivada pelo que o juiz considerou uma "reiterada desobediência" a outras decisões que tiraram do ar inserções em que eram utilizadas fotografias — o que é considerado ilegal nas inserções. Como o candidato continuou desobedecendo a determinação, no final da tarde o juiz aumentou para 48 horas sem inserções para Cesar Souza Junior.


Guerra 1

Mas não é só do lado de Cezinha que a coisa ta feia. Decisão unânime do Tribunal Regional Eleitoral confirmou que o candidato Gean Loureiro foi o responsável pelo pagamento do cachê de R$ 2,5 milhões do tenor italiano Andrea Bocelli, show que nunca foi realizado, e concederam ao candidato Cesar Souza Júnior direito de resposta por quatro dias na primeira página do site oficial de Gean. Isso porque, logo depois das primeiras inserções da coligação Por uma Cidade Mais Humana mostrando a ordem de pagamento assinada pelo então prefeito interino Gean Loureiro, o candidato governista publicou em seu site uma “notícia” com a manchete “Cesar mente”.


Guerra 2

Só não entendi uma coisa. Se as inserções de documentos são proibidas e a partir de uma destas inserções iniciou todo o processo de calunias entre os candidatos. Como a justiça eleitoral aceita a justificativa de Cesar Souza. 


Coligação

O leitor Leandro Souza de Matos envia comentário que sobre o processo eleitoral e lembra que a eleição de três vereadores do PT não é mérito somente do PT, mas da coligação da qual fazia parte. Somam-se então os votos dos três partidos: PT, PCdoB e PTB, os quais, inclusive, se comprometeram, antes do início da campanha, a trabalhar em bloco. Matos tem toda a razão e aqui queria fazer um mea culpa. No processo costumamos exaltar e lembrar os vencedores, mas para vencer foram necessários os votos de todos. Por isso são todos importantes.


Greve da Saúde 

Face à greve deflagrada pelos servidores, a Secretaria de Estado da Saúde esclarece a população: 1- Atendendo antiga reivindicação do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde de Santa Catarina (SindSaúde), o governo do Estado contratou 611 funcionários para a área, o que provocou uma reação dos servidores que temiam perder a hora plantão, paga acima da jornada de 30 horas semanais. 2 - O governo do Estado, já no início das negociações, concordou em não reduzir o número de horas-plantão (HP) realizadas, para não causar redução na remuneração dos servidores. 3 - O governo avançou e propôs construir, em conjunto com o SindSaúde, um modelo de remuneração que assegure estabilidade financeira aos servidores que já vêm cumprindo a jornada extraordinária, o que foi rejeitado pelo comando de greve. 4 - Dos quatro itens da pauta de reivindicações do SindSaúde, três deles o governo do Estado atendeu prontamente. 5 - O impasse se concentra na intransigência do SindSaúde em exigir o pagamento de uma gratificação, que implica em aumento de 50% no salário dos servidores, situação que não é suportável pelas finanças públicas neste momento. 6 - Apesar dos apelos do governo do Estado para a continuidade das negociações, o SindSaúde rejeitou essa proposta, deflagrando a greve de forma prematura e injustificável, já que nenhum servidor terá prejuízos na sua remuneração.

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